Capítulo 17

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Eu estou literalmente andando em círculos, a única coisa que me resta, nesse momento, é voltar para casa e pensar em algo inteligente o bastante para não complicar o pior; não há nada ruim que não possa piorar nunca resumiu tanto a fase que estou passando. Eu não consegui resolver nada até agora, e o único acordo que fiz resultou em outro problema. A casa estava tão silenciosa que me assustei com meus próprios pensamentos que corriam como demônios sem controle, ultimamente a Jessy está agindo de forma estranha como se sua casa fosse apenas um hotel. Sem mais delongas, marchei para o banheiro para me refrescar, torcendo para que meus pensamentos esfrie. Mas assim que saí, me encontrei sozinha apenas com os pensamentos frenéticos que voltaram automaticamente.

Provavelmente todos do grupo já estão sabendo o que aconteceu, então nada melhor do que eu me reunir na casa de algum deles para debater a melhor opção. Eu não tenho a confirmação que o Jake realmente estar no departamento, portanto seria muito arriscado elaborar um plano para salvar o que não conhecemos direito. O mais perigoso de agora é que literalmente estamos sendo vigiados, pois não teriam como encontrá-lo tão rapidamente.

Não foi necessário mais do que vinte cinco minutos estar batendo na porta do Aurora que para minha sorte, suas luzes ainda estavam ligadas indicando que seu dono ainda não foi para casa. Phil veio me receber receptivo e para minha surpresa encontrei Lilly e o Dan escorados na bancada do bar. Me juntei à eles, só que dessa vez nenhum tipo de bebida. — Como você está Lilly? — iniciei uma conversa tentando encontrar um melhor jeito de contar tudo isso.

— Bem melhor, afinal não foi muito grave... Vamos apenas evitar conversar sobre isso. — ela se esquivou, entretanto não insisto no assunto para evitar gatilho de memórias. — Para você ter vindo aqui, a essa hora da noite, alguma coisa aconteceu.

— Novamente você se mostra esperta em analisar as situações – falei fazendo com que ela se um sorriso convencido. — Eu não sei como aconteceu ou quem foi que me seguiu e denunciou... Mas hoje não consegui me encontrar com o Jake... Pois as pessoas que estavam atrás dele chegaram primeiro que eu — Nesse momento, todos me olharam assustados. Bem, tirando o Dan porquê ele começou a ficar animado quando falei isso. Ou pode ser apenas o efeito de bebida.

— Oh céus! — Lilly exclamou colando as mãos em seu rosto. — Isso certamente dificulta muito a investigação.

— Oh! Por que vocês estão espantadas? — Dan falou em seu tom sarcástico. — As coisas estão indo super bem, conseguimos obter resultados excelentes com o que aconteceram — ele se levantou para pegar uma garrafa de whisky e fez com que o Phil revirasse os olhos.

— Dan, por favor, não precisamos de seus comentários alegres. O importante agora é nos concentramos na melhor solução para ajudá-lo — lancei um olhar reprovador para o mesmo.

— Ajudarmos o mesmo cara que não precisa da ajuda de ninguém...— ele comentou divertido. – Isso certamente vai ser memorável. Com certeza tem haver com aquele lance... do governo — ele bebericou seu whisky. – Obviamente tem motivos para ser pego.

— Você não sabe do que está falando! — demandei. Se eu tinha dúvidas sobre o meu controle em segurar a raiva, agora eu tenho certeza pois estava com muita vontade de insulta-lo.

— Vamos nos acalmar — Phil falou. – (seu nome) nos conte exatamente como isso aconteceu. — Dan, mesmo contra, ouviu sem protestar.

— Hoje cedo, antes de acontecer aquilo com a Lilly, Jake tinha me enviado uma mensagem dizendo que encontrou uma pista. Como uma coisa inesperada aconteceu, obviamente pensei em ir depois pois não existiria nada mais importante do que o ataque — fiz uma pausa fazendo com que me olhassem ansiosos. — Mas só não esperava que iria ter convidados, pois assim que cheguei, observei uma movimentação estranhas de pessoas do lado de fora do prédio carregando caixas.

Lilly me interrompeu — O que aconteceu depois?

— Perguntei ao cara que estava encarregado a tudo aquilo o que estava acontecendo, ele me contou que acabaram de efetuar uma prisão de um homem que estavam procurando a meses.

— Era o Jake.

— Sim, Lilly. O mais estranho disso, é que pegaram ele totalmente desprevenido, o que não faz sentido algum já que o mesmo está sempre observando a situação — eles me olharam pensativos. — Obviamente fui ao departamento com alguma esperança de falar com ele, mas eles foram totalmentes indiferentes ao mandarem um guarda me expulsar e exigiram que não me deixassem entrar na próxima.

— É claro que não iam deixar falar com ele, pois o Jake é muito procurado para o deixar receber visitas. Ao menos que recebem algo em troca — Phil comentou.

— Eu tentei isso, mas não funcionou. Também o cara comentou que receberam uma denúncia anônima... Significando que para uma pessoa saber ela teria que me seguir ou conviver conosco.

— Bom, certamente algum vizinho leu aquela matéria sobre o Jake em algum site, e o denunciou — Lilly falou. — Afinal devem que ligaram com aquela coisa do I'm Jake.

— Certo, mas isso não impede de ficarmos de olho no grupo para o caso de alguma coisa suspeita — eles concordaram. — Agora, a coisa que estranhei quando cheguei aqui... foi o fato de justos vocês dois frequentarem o bar — Sorri.

— O fato de eu ser o melhor cliente desse bar, fez com que resolvessemos nossas pendências — Dan falou divertido levantando o copo em forma de brinde para o Phil que sorriu de lado. Após alguns minutos de conversa, Lilly e Dan foram embora restando só eu e o barman.

Somebody To Love | Duskwood Onde histórias criam vida. Descubra agora