Capítulo 29

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Hellou, guys!!
Estou de volta direto do mundo dos mortos (bem, não fui só eu que descobri como fazer isso, hehe). Estou muito feliz de ver que vocês estão gostando da história! Sério, vocês fazem o meu dia com todos os votos e comentários que eu morro de rir ao ler eles!

Bye bye :)

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Aqueles olhos cinzas tão diferentes dos oceanos, mas igualmente expressivos.

Eu observo extasiada seus dedos se moverem tão depressa quanto um processador Core i9, diversas telas apareceram exibindo códigos variáveis naquele pequeno computador. Ele plugou aqueles dispositivos em seu aparelho permitindo um acesso mais amplo na sua navegação.

— Em quantos minutos você conjectura entrar na rede deles? — parece que esses códigos controlam o comportamento físico e lógico, quando o computador executa, de maneira exata, as ações instruídas... como uma receita que tem colocar os ingredientes certos para funcionar corretamente.

— Eu já entrei — ele pontua exibindo um sorriso metido. Meus batimentos aceleram quando meus olhos sempre se direcionam para porta, e minha mente faz um trabalho ainda melhor imaginado cenas grotescas de negatividade.
Aquelas exuberantes linguagens me chamam atenção, mas pra variar, eu não entendo nada do que está acontecendo quando novas dela surgem.

— Como você fez isso?

— Ah, isso? Simples. Eu usei a linguagem C — ele pisca. Fiz cara de quem não estava entendendo nada e ele revirou os olhos. — A linguagem C compilada de propósito geral, permite fazer diferentes aplicações desde sistemas de automação, até modelar e estruturar dados.

— O que significa...

— Significa que ela me permite modificar e gerar novos códigos do sistema operacional das câmeras. E claro, de todo esse lugar.

— Isso vai demorar muito? Porque quanto mais tempo ficamos aqui, menos tempo temos para sair e evitar cruzar com aquele maldito do Lucas.

— Me dê mais um minuto — Eu estava tentando não surtar com medo de não dar tão de sair desse terrível lugar. — Eu encontrei uma brecha, e aparentemente, rastros de dados que eles moveram a pouquíssimo tempo.

— Tem como saber o que são esses dados?

— Sim, mas eu preciso implementar o vírus backdoor, pois ele me permite ligação estável com todo esse sistema sem ser minimamente notado...

— O que levaria mais tempo!

— Exato, mas a notícia boa é que todas as câmeras já estão em estado de loop... o que nos dá mais alguns minutos.

A sensação ruim continua impregnada em mim, mesmo sabendo que existe a possibilidade de sair daqui. Minha boca seca, vários hematomas espalhados pelo corpo, além dos cortes abertos, deixa claro que minha condição de realmente lutar para sobreviver, são mínimas. Volto minha atenção à Darkness, para encontrar algun sentimento bom diante de toda essa merda.

Eu ainda não entendo porque justo ele, em tantas outras pessoas, veio até mim. Quero dizer, nós conversamos uma vez para ele arriscar sua vida dessa maneira... seja lá o que for, ainda vou descobrir.

— (seu nome) sinto muito você ter que sentir minha falta, mas... — eu não sabia que um demônio precisava abrir porta para entrar, entretanto isso foi quebrado quando vi sua silhueta parada de forma nada angelical.

— Merda, Darkness!

Lucas se irou e pegou seu celular para avisar aqueles monstros. Como eu já podia deixar isso acontecer, o empurrei para parede deixando seu celular cair. Ele colocou suas mãos envolta do meu pescoço me sufocando.

— Eu já devia ter te matado, vadia!

— Eu volto para levar você comigo — Um choque de realidade quando tudo aconteceu. Por um momento, pensei que o ar realmente fugiria dos meus pulmões, e a  coloração da minha pele se tornaria uma bagunça de arco-íris. No entanto, antes de tudo pegar fogo, Darkness usou cabo de USB contra Lucas que se concentrou, unicamente, em se libertar das garras do seu novo adversário.

Enquanto eles se debatiam, Darkness gritou uma ordem expressa: Não deixe que a sincronização dos dados se perca. Tente restaurar a conexão com o código!

Várias linguagens dançavam na frente dos meus olhos, naquela pequena tela que carregava um universo inteiro em pequenas linhas. — Onde está o código!? — sem resposta. Apenas ruídos de seus corpos em combate.

Honestamente... eu não sei mais o que estou fazendo aqui! Quero dizer, o que o botão de copiar e colar seria útil numa hora dessa? Exatamente isso que você pensou! Enquanto raciocínio, as linguagens não param de aparecer de uma maneira desenfreada... como se estivessem sendo atacadas e modificadas. O que exatamente o Jake me ensinou mesmo? Droga, nem isso minha memória consegue restaurar.

Quando finalmente tento alguma tecla, a tela restaurou e os códigos sumiram bem antes de eu pensar o que digitar. O sistema operacional apareceu sem mostrar dano algum. Entretanto, pode haver muito mais escondido para meus simplórios olhos detectarem. — Darkness... onde exatamente eu entro para voltar àquela página?

— Você saiu do programa?

Eu ri. — Quase isso... vamos apenas dizer que as coisas saíram do controle. — ele deixou o Lucas desacordado. De uma maneira grotesca, colocou as mãos envolta do pescoço pronto para quebrar. Arregalei os olhos. — Não! Não faça isso.

Darkness espiou entediado. — Por que não?

— Ora, não vai ter graça se não for eu que irá mandá-lo direto para o mundo dos mortos. Eu apenas quero... que ele veja quem está inserindo toda dor em seus ossos...

— Você que decide... senhorita Dark— ele chutou o corpo do infeliz para o canto. — Honestamente estou impressionado. Não sou só eu que tenho um lado obscuro que mancha minha alma todos os dias. — ele riu. — esse apelido combinou com você.

Eu apenas deixei que suas palavras martelassem em minha memória sem algo para contrapor. Porque eu sei que isso é verdade. Não há como evitar, nem mesmo agora. Talvez se eu apenas colocasse toda culpa na dor que está me consumindo, isso não me faria menos culpada. Ou talvez eu apenas tinha me escondido na minha fraqueza o suficiente para me cansar agora. De qualquer forma, eu carrego a mancha escura sem ter poder algum sobre isso.

— Isso está mais ruim do que pensei — Darkness falou analisando a tela do computador. — Se eu deixar ligado sem antes automatizar e criar uma nova linguagem, em apenas cinco minutos, eles iram roubar e digitalizar todos os dados que conseguimos até agora.

— Então nós fomos apenas a ponte para eles conseguirem o que queriam — refleti. — Tem como você criar dentro desta rede, uma linguagem falsa que a cada desbloqueio conseguimos informações de onde e quem eles são?

— Sim, entretanto eu precisaria de um computador que não estivesse infectado — ele insere um código que imediatamente faz uma varredura. — Temos que considerar a possibilidade da pessoa que tentou invadir descobrir a armadilha no meio do caminho.

— Aí estaremos perdidos!

— Única forma de conseguirmos uma saída, é na sala principal de comandos. Com isso, iremos realizar nosso plano sem corrermos o risco de um vírus interferir — Darkness fechou o computador e olhou para o carrinho largado no canto — Eu tenho uma ideia, e não é uma das melhores.

Somebody To Love | Duskwood Onde histórias criam vida. Descubra agora