Naquele momento eu me vi no fundo do poço novamente, do lugar que lutei tanto para sair. Sempre que chegamos mais perto de concluir quem é o verdadeiro culpado, a realidade bate em mim outra vez, tirando todas as possibilidades me fazendo recomeçar outra vez. Eu realmente quero saber, por que você não gosta de mim universo?
Eu me arrependo de ter reclamado alguma vez que a minha vida era tão pacífica e tão clara quanto a água, literalmente odiando o tédio e desejando alguma aventura que realmente me faria viver verdadeiramente. Mas quando o universo realmente decidiu me ouvir pela primeira vez, abnomnei a ideia e comecei a desejar ao contrário, alguma coisa que realmente seja fácil para resolver.
Cuidado com o que você deseja. Eu não tive todo o cuidado, agora tenho que conviver com as consequências.
— O que vamos fazer agora? — Thomas quebrou meu espaço intro-comunicativo, me fazendo lembrar de sua presença que até o momento, era iexistente para mim.
— Você ainda pergunta?— gritei me descontrolado. — Por que você não faz alguma coisa que realmente é útil para nós? — Falei atraíndo murmúrios chocados do pessoal. — Se você tivesse dado ré e atropelado o homem sem rosto, essa coisa já estaria resolvida. — passei por eles saindo da sala pisando forte, só dando tempo de ouvir um pedidos de "desculpas e só quis ajudar" do Thomas.
Por que eu ainda estou aqui? Realmente vale a pena lutar até o final do para descobrir qual vai ser o desfecho? Um tempo atrás a resposta realmente seria sim, pois continha a participação de uma pessoa me prendendo a tudo isso. Mas agora que o dono da frase: "O quão longe é quando se trata de uma vida de uma pessoa?" Pulou fora, eu não vejo mais motivo para continuar com isso. A garota de cabelos louros sentou a meu lado começando a falar — Eu entendo que você esteja frustrada com tudo isso (seu nome).... Eu entendo também se você realmente quiser largar tudo isso. Mas eu te peço, fique. Sem você não seremos nada.
— Lilly... Você sabe porquê eu estou fazendo isso, não sabe? — ela concordou com a cabeça. — Quero te dizer que não tem mais nada me prendendo aqui... Pois o que estava me segurando, decidiu abandonar recentemente.
— O que?! — Ela gritou me olhando nos olhos. — Você quer dizer o Jake? — Concordei positivamente. — Isso não é verdade... Não pode ser. Ele entrou em contato comigo ontem, disse que o seu celular não estava recebendo nenhuma mensagem dele — Paralisei. Não entendendo o que estava acontecendo. Mas ele literalmente disse que eu era patética e que isso não levava a nada.
— Eu nao estou entendendo... — murmurei. — O Jake me mandou uma mensagem recentemente pedindo para eu parar com tudo isso e falando o quanto eu era patética — soltei tudo esperando que ela compreendesse a situação.
— Definitivamente não foi o Jake — ela falou pengando em minha mãos.
— Mas por que ele não entrou em contato comigo até agora? — perguntei cabisbaixa.
— Ele me informou que o seu celular está bloqueando apenas mensagens dele, mas está tentando quebrar a cropritogtafia que causa isso. Ele só não usou outro celular pois seria rastreavel qualquer segundo a mensagem.
— Mas quem estaria fazendo isso? E por que? — questionei andando de um lado para o outro.
— Isso eu não sei dizer, pois o mesmo não me disse — Ela veio até mim colocando os seus braços em meus ombros. — Mas quero que saiba, que quem seja lá que for que enviou aquela mensagem, com toda certeza absoluta, não foi ele.
— Obrigada Lilly — Nesse momento dei um abraço super sincero sentindo um peso das minhas costas retirado. — Obrigada por ter me contado isso, e não deixado eu ficar cada vez com paranóias do que poderia ter acontecido. — segurei algumas lágrimas, sentindo suas mãos ternas em minhas costas. — Eu realmente pensei que ele abandonou tudo.
— Ele nunca faria isso, (seu nome) — ela se afastou.
— Você contou à ele que estou em Duskwood? — ela assentiu positivamente. — E qual a reação dele?
— No início ficou um pouco relutante com a ideia, mas depois aceitou e disse que com isso, aconteceria grandes progressos para a investigação. — Nos sentamos novamente no banco.
— Ele disse quando eu poderia se encontrar com ele?
Ela balançou a cabeça negativamente. — Acredito que em breve.
Nesse momento eu senti um grande alívio, e a esperança me atingiu novamente. Como estava anoitecendo, ficou decidido que a Jessy passaria no hospital com o Dan, para não correr o risco da mesma coisa se repetir. Não faria mal ir caminhando até em casa, visto que era perto e se alguma coisa acontecer, eu ligo para eles rapidamente. Observando as estrelas, me senti acolhida e tive a certeza que uma delas é o Jake me olhando. Passei em frente ao Aurora e percebi que uma das luzes ainda estavam acesas, então eu segui minha intuição entrei esperando encontrar o Phil em algum lugar.
Ele saindo de um cômodo localizado no fundo do bar, com alguns papéis na mão. Quando o Phil me viu, ficou tão assustado que derrubou algumas folhas no processo. Sorri, me movo para ajudá-lo, mas ele não aceitou recolhendo os papéis o mais depressa possível. — irmãos — Murmurei me lembra do mesmo incidente com a Jessy.
— O bar está fechado, mas para uma celebridade como você, não tem hora para fechar. — ele falou alegremente indo para atrás do bar. — Então, o que vai querer, (seu nome)?
— Olha que eu acostumo. — sorri me sentando no banquinho. — A bebida mais cara que você tiver aí.
— E ela é astuciosa, gostei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Somebody To Love | Duskwood
RomantizmTalvez não foram só aquelas palavras bonitas e aqueles fascinantes oceanos que conquistaram o coração de S/N. Será que enfrentar o perigo pode definir o que é amor? Depois de tudo aquele laço criado será desfeito? "Minha pele pode ser rasgada, meu...