Desculpem a demora a postar. Desfrutem <3
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A porta da sala do Herrera estava trancada, ele sentado em sua cadeira, e Anahí se colocou na cadeira logo a frente. Ela respirou fundo, de alguma forma achava que devia desculpas a Herrera por essa confusão, ele não tinha nada haver com isso. Não dessa vez.
– O que vamos fazer quanto a isso Anahí? – Ele questionou.
– Contar a verdade, é óbvio. – Retrucou.
– Você acha que seria conveniente?
– O que você quer dizer com isso? – Ela se recostou na cadeira colocando a mão sobre a barriga, havia sentido uma leve pontada.
– Talvez fosse melhor que eles continuassem acreditando nisso. Se todos souberem que seu filho é do homem que você foi suspeita de assassinar, imagina como seria? Além de que ele teria um pai.
– Você? – Ela falou irônica. – Poncho primeiramente queria te recordar que todos aqui sabem que foi tudo uma armação, em segundo lugar também gostaria de te lembrar de que estamos divorciados e agora oficialmente, e por ultimo, mas não menos importante, Oscar sempre saberá a verdade, eu não mentirei para ele, ele saberá quem é seu pai e como as coisas ocorreram. – Ela se moveu inquieta na cadeira.
– Então é verdade que o nome do seu filho se chamará Oscar. Dará o nome do meu irmão a ele. – Por um momento ele sentiu certo orgulho disso, até felicidade.
– Nome do seu irmão e nome de mais umas vinte mil pessoas por aí. Oscar é um nome lindo. – Resmungou.
– Está certo então Anahí...
– Poncho lembra que você me falou para encontrar a minha felicidade, você também precisa encontrar a sua. – Ela falou se levantando da cadeira com certa dificuldade.
– Talvez eu nunca seja feliz longe de você.
– Mas você nunca me quis por perto...
– As coisas não são desse jeito Anahí, não seja injusta. – Reclamou.
– Não importa mais Poncho, nós dois sabemos que agora há algo que realmente nos impede de ficarmos juntos e... – Ela então soltou um leve gemido de dor e se apoiou contra a mesa.
– Ei, Anahí. Está tudo bem? – Perguntou preocupado.
Ele se levantou , fez a volta na mesa e a segurou pela cintura para que não caísse. Em seguida colocou o braço de Anahí em volta do seu pescoço.
– São só umas cólicas fortes... – Reclamou rouca, colocando a mão sobre a sua barriga. – Ai Poncho, – gemeu – está doendo. Não me deixa perder meu filho, por favor... – Anahí começou a suar e já não falava coisa com coisa.
Alfonso pegou a perita no colo e começou a correr pelo corredor. Greg e Julie viram a cena e logo seguiram para ver o que estava ocorrendo, não era preciso ser médico para saber o que estava ocorrendo. Eles seguiram até o necrotério em busca do médico Albert, ele era responsável por fazer as necropsias dos cadáveres que chegavam ao laboratório, porém era um ótimo médico e poderia ajudar nessa emergência até que a ambulância pudesse chegar e fazer os procedimentos necessários.
Albert pediu para que Herrera a deitasse em uma maca e começou a examiná-la. Anahí gemia de dor e suava.
– Anahí, eu preciso que me diga onde sente a dor. – Ele falou pausadamente, chamando a atenção da loira que quase delirava de dor para que focasse na pergunta. Anahí então sinalizou com as mãos. – Certo, isso parece uma cólica intestinal ou contrações?
– Eu... Eu não sei... – Ela dizia com a voz rouca pelas dores. – Parece espasmos.
– Doc, parece que ela está sangrando. – Finlay falou preocupada vendo uma pequena mancha vermelha.
– Poncho eu não tenho medicações aqui. A ambulância tem que chegar logo, ela pode abortar. – Ele falou preocupado.
...
Fora tudo um grande pesadelo, para Herrera, Albert, os colegas e supervisor de Anahí, e principalmente para a própria Anahí. A ambulância chegou em poucos minutos, assim que puderam estabilizaram a paciente e pararam o sangramento. Alfonso a acompanhou até o hospital e D.B. fora de carro, os demais tiveram que ficar, ainda que apreensivos, não podiam deixar o laboratório sozinho.
O supervisor de Anahí encontrou o ex-marido dela já no hospital, enquanto a enferma permanecia em atendimento.
– Como ela está? – D.B. estava visivelmente preocupado, assim com Herrera.
– Ela está bem, conseguiram parar o sangramento e as contrações. Estão fazendo alguns exames agora para ver se está tudo bem com o bebê. – Ele se sentou na cadeira.
– Você se preocupa com o bebê, não é verdade?
– Eu me preocupo com tudo que é importante para ela, ainda que os outros não acreditem. – Ele suspirou.
– Agora mais do que nunca, todos acreditam que o filho é seu. – Ele falou em tom de brincadeira, tentando descontrair um pouco.
– Anahí quer que todos saibam da verdade, e não acredito que ela esteja errada. – Ele suspirou. – Quando eu voltei para Vegas há poucas semanas achei que ainda teríamos tempo para nós dois, para salvar tudo.
– E o que impede?
– Anahí acha que esse filho sempre ficará entre nós, que eu não o amaria como se fosse meu ou que eu talvez pudesse fazer diferença com ele, ou que em alguma briga eu pudesse trazer este caso dela a tona. Isso não é verdade, mas eu a compreendo, e também não sei se consigo lidar com isso. – Desabafou sincero.
– Com o fato de ela estar grávida de outro?
– Gostaria de verdade que esse filho fosse meu. Sempre disse para Anahí que não poderíamos ter filhos, e ela aceitou, nunca me cobrou nada. Agora vendo ela tão feliz e protetora com essa criança, não me sinto tão mal de ter dito para ela viver e ser livre... Eu a estaria privando de algo muito bonito.
– Por que você nunca quis ter filhos senhor Herrera?
– É pessoal. – Respondeu seco.
– Desculpe não quis ser indiscreto.
– Não tem problema.
– Apenas lembre-se que nunca é tarde para o amor. – D.B. sorriu para ele.
O médico chegou a sala de atendimento e logo fora até os dois homens que estavam sentados e angustiados a espera de notícias.
– Acompanhantes da senhora Portilla?
– Sim. – Ambos se levantaram e cumprimentaram o médico.
– A paciente Portilla já está estabilizada, ela se encontra bem, mas ficará um tempo conosco em observação.
– E o bebê? – Herrera perguntou preocupado.
– A principio está tudo bem, ainda aguardamos os resultados de alguns exames, mas pela ultrassonografia o feto se encontra em perfeito estado, os batimentos e formação também.
– E o que pode ter ocasionado isto doutor? – D.B. questionou.
– Provavelmente estresse, a paciente parece muito agitada e estressada, parece estar preocupada demais. Ela precisara de um ambiente relaxante e aproveitar mais a gestação, com menos estresse possível.
– Ela ficará impossibilitada de trabalhar? – Seu chefe sabia que se estivesse totalmente impedida de trabalhar, ela ficaria muito estressada.
– A principio não há nada que a impeça, depois dos exames poderemos confirmar com mais precisão. Obviamente nada de esforço excessivo e tomar todos os cuidados para não colocar a saúde em risco, mas poderá seguir a sua rotina normalmente.
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Si volvieras ✖ AyA {finalizada}
FanficAlfonso já havia colocado muitos empecilhos no relacionamento com Anahí, até o momento que pediu o divórcio alegando ser o melhor para ela já que não podia estar tão presente em sua vida. Motivada por uma notícia recente, Anahí depois de quase um an...