Si volvieras ✖ AyA {finalizada}

Parte 2 - Capítulo 8

Queria pedir desculpas por não postar semana passada, tive algumas situações pessoais. Eu tinha avisado no twitter que não iria conseguir, ainda sim, peço desculpas por quebrar o cronograma. Mas EU VOLTEI. E estamos em reta final. 

Desfrutem ♥

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Não fora fácil dar a notícia para Herrera, mas não havia modo de demorar a falar. Tinha que ir logo socorrer Anahí. De dentro do laboratório ainda, pediram uma ambulância para lá, e de dentro do carro Nick ligou para Eli.

– Eli, está com Anahí?

– Sim.

– Você tem certeza que não há mais ninguém na casa, que a pessoa que fez isso com ela foi embora?

– Não sei. Eu não vi ninguém. – Ele comentou ainda apavorado.

– Eli, se esconde. Vai atrás do Oscar e se escondam os dois.

– Oscar deve estar no quarto. Eu vou ficar aqui na sala com a Anahí, não vou deixar ela sozinha. – Ele falou chorando. – Ela parece estar... – Ele deu uma pausa. – Viva ainda. Eu não sei o que eu faço. Ela está respirando...

– Isso é bom, é ótimo que ela esteja respirando. – Ele comentou aliviado, ainda havia tempo. – Haja o que houver, não mova ela. Deixe ela onde está. Você é um garoto muito forte Eli, muito forte.

– Ela ainda tá sangrando Nick. – Ele falou.

– Nós já estamos chegando Eli, estamos chegando.

Ao estacionar na casa, Herrera – que ainda tentava manter-se controlado – saiu do carro as pressas e a ambulância também havia chegado. Os paramédicos entraram na casa, e se depararam com uma cena que nenhum dos três esperavam ver.

Anahí estava deitada de barriga para cima, com a cabeça apoiada no degrau da escada, parecia inconsciente. Eli, tinha a um pano sobre a ferida, enquanto fazia força com as mãos para tentar estancar. Ele fazia muita força. Ao seu lado, estava o telefone todo ensanguentado, o menino também estava sujo de sangue, e seu choque era tão grande que nem percebeu a movimentação a sua volta.

– Eles já vão chegar Anahí, eles já vão chegar. – Murmurava baixo repetidamente.

O paramédico tirou o menino com delicadeza, e logo prestaram os primeiros atendimentos a Anahí. Eli quando se afastou e fitou-se cheio de sangue, parecia ter entrado em choque. Herrera acompanhou Anahí com a maca até lá fora e Nick levou Eli até ele.

– Herrera leve Eli junto, ele não parece estar bem, tudo pode ter sido muito forte. – Ele então subiu o garoto junto na ambulância. Em seguida ele virou-se para o garoto. – Eli, você foi um grande herói hoje, não se esqueça disso... Hoje você me lembrou seu pai. – Ele sorriu para o menino.

A ambulância já havia partido, e Nick chamou aqueles que mais confiava para ajuda-lo. Eles eram CSIs e agora mais que nunca tinham que achar os culpados dessa barbárie. Logo quanto avisados, Greg seguiu para o hospital para ajudar Herrera, Morgan, Julie e D.B. seguiram para a casa de Anahí para processar a cena do crime.

– Está vendo a direção do sangue? Anahí se arrastou daqui para lá. – Nick falou para Julie que já havia chegado a cena do crime. Na realidade eles jamais imaginaram que um dia estariam na casa de Anahí, onde a sua sala fosse a cena do crime, e ela a vítima. Todos estavam tensos, preocupados com Anahí, visto a quantidade de sangue, nem sabiam se ela sobreviveria, precisavam mais do que nunca encontrar o culpado.

– Não faz sentido. Ela deveria ir para perto do telefone pedir socorro, por que ela se arrastou em direção a escada?

– Gente, eu não acho Oscar em lugar nenhum. – Morgan falou desesperada. – Ele não está na cama, nos quartos e nem escondido. Algumas coisas do garoto também sumiram.