Capítulo 10

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Oi pessoinhas, desculpa pelo sumiço, estou tentando voltar aos poucos. Espero que gostem do próximo capítulo.

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Quando Anahí voltou ao trabalho depois do período de observação, parecia um cristal sensível, pois todos cuidavam dela excessivamente, e isso chegava a ser irritante. Conversando com seu supervisor, conseguiu ampliar suas tarefas internas e poderia ajudar na perícia de objetos da cena do crime, finalmente se sentia de volta ao trabalho.

Ela então pegou uma caixa com alguns artigos e fora em direção a uma das salas de evidência, no meio do caminho Greg a interrompeu.

– Deixa que eu levo isto, deve estar pesado.

– Greg, para. – Reclamou rindo. – Isso está leve e eu não estou doente, o médico me falou sobre esforço excessivo, e não sobre não poder carregar meio quilo por um metro. – Ela rolou os olhos.

– Só estou cuidando do meu sobrinho. – Constatou. – E as pessoas ainda acham que o filho é do Herrera.

– E o que você disse?

– Nada.

– Então, quando alguém comentar com você, você desmente, assim como todos. O filho não é do Herrera, certo? – Ela o encarou.

– Certo.

– Bem, deixa isso aí em cima que eu vou falar com o Hodges. Provavelmente ele já deve ter o resultado das minhas analises, e ele constatando que o pai não é o Herrera, logo esse laboratório todo saberá. – Ela piscou rindo.

Anahí caminhou até o laboratório de David, olhou para o lado e viu através do vidro que Herrera já estava lá. Ele lançou um olhar para ela quando a viu e ela retribuiu. Eles ainda iam ter que aprender a conviver perto ainda que estivessem distantes.

Suspirou.

Pegou os resultados com David e logo que estava saindo, Hodges logo falou:

– Fico feliz por estar de volta. Herrera ficou muito preocupado, nos dias que ficou em observação ele ficou digamos... Estranho. Esse filho deve estar sendo muito esperado por ele mesmo...

– Hodges, ele não é o pai do meu filho. – Ela sorriu amarelo.

– Não? – Perguntou surpreso.

– Não. – Respondeu. – Estamos separados há muito tempo, então acredite, isso seria realmente impossível.

– Mas eu pensei que...

– Deve ter pensado errado. – O interrompeu. – Você e metade do laboratório. Mas não me importo com o que pensam, Poncho também não...

– Então vocês não vão voltar? – Perguntou desanimado.

– Ainda que fosse filho dele, uma criança não é o suficiente para que um casal volte a se relacionar. Eu tenho um grande respeito pelo Poncho e ele por mim.

Ela saiu sem esperar respostas e caminhou até a sala daquele de quem falava antes, abriu a porta e encostou-se à quina.

– Ei Poncho, obrigada pela planta que deixou no meu armário. Eu gostei. – Falou um pouco envergonhada. – Não tinha cartão, mas eu reconheci seu cheiro...

Era comum Alfonso deixar plantas para ela quando estava em casa enquanto eram casados, ou deixar no armário quando namoravam as escondidas no laboratório. Anahí nunca gostou de flores, mas amava plantas, então, volta e meia, alguma aparecia a sua vista e ela sabia exatamente de quem era. Ainda sim, fazia muito tempo que Herrera não deixava uma para ela.

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Será que tem uma luzinha se acendendo aí?

Si volvieras ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora