Capítulo 73

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Dor, e mais dor.

Era isso o que eu sentia, eu não suportava estar no mesmo ambiente que aquelas pessoas todas, um som chamou a atenção e foi aí que eu vi que começou a chover, com rajadas de vento.

Mamãe: Mari esqueça isso,  esquece todos, vai para o seu quarto deitar um pouco

Adrien: Sim Mari, escute a mamãe

Sabine: mamãe que nada, eu sou a mãe dela, Marinette você vai vir com a gente

Papai; Não vão forçar ela a algo que não queira

Tom: Por isso que ela e assim, rebelde porque passam muito a mão na cabeça dela

Pare...

Calem a boca...

Eu não aguento mais...

Me deixem em paz...

-- CHEGA!!!! - grito com todas as minhas forças, fazendo todos se calarem, minha respiração se acelera.

Eu preciso me acalmar, eu não consigo.

Eu preciso sair daqui, eu não posso ficar aqui.

-- Me deixem... em paz

Sabine: Filha, é só um final de semana, não vai morrer por causa disso

-- Você quer que eu passe o final de semana com você? Primeiro me prove mesmo que você é a minha mãe porque deve ser algum truque seu, e segundo mesmo que aquele pedaço de papel comprove que eu seja sua filha, eu não me sinto sua filha,  depois de quinze anos?? Engraçado isso não?  -- Aponto para Sabine e Tom.

-- Vocês são a razão da destruição da minha vida, eu era melhor sem vocês, vocês estão me enlouquecendo com essas malditas vozes que vocês tem. Se querem que eu passe um dia com vocês - olho para a porta aberta - Quero ver se conseguem me pegar.

Num piscar eu corro em direção a porta e assim eu consigo sair de casa, escuto as vozes de todo mundo me chamando mas eu não ligava, eu só precisava sair dali, eu precisava estar longe de todos. Consigo desativar o código de acesso e assim espero portão abrir, até ouvir a voz de Adrien um pouco perto de mim. .

Adrien: Marinette! Volte pra cá

Me viro pra ele chorado.

-- Eu não posso Adrien, por favor me deixe ir - sem deixar ele falar, corro para as ruas ainda ouvindo suas vozes

Vou na direção oposta da rua e encontro um táxi parado, entro no veículo sem perceber que eu tinha assustado o pobre motorista.

-- Por favor dirija... agora

O taxista apenas olha assustado mas liga o carro, me aconchego no banco olhando a chuva aumentar mais ainda, eu só me abraço sentindo um frio me consumir, eu queria sumir, eu precisava encontrar o meu refúgio, eu só queria esquecer de tudo o que eu estava passando.

Fechei os meus olhos suspirando.

[...]

<<Autora>>

Marinette apenas via pela janela o borrão da água, até que se lembrou onde poderia ir, pelo menos onde pudesse descansar a cabeça, a mente, e o coração. Deu o endereço para o motorista e assim viu em alguns minutos chegar no seu local endereçado.

Taxista: custou vinte euros senhorita

Marinette: droga eu não trouxe dinheiro... - resmungou ao ver que sequer tinha levado o celular consigo. - merda..

O taxista apenas ficou observando o desespero daquela passageira jovem que não tinha nada, até ver a garota remover seus brincos e umas pulseiras.

Apaixonado pela minha meia irmã [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora