𝗿𝗲𝗺𝗲𝗺𝗯𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗮𝘁 𝗻𝗶𝗴𝗵𝘁, shinichiro sano

02 SIMULTÂNEO

Após finalizar seu turno na loja, você andava distraidamente pela calçada, reorganizando sua mente pelas suas atividades do dia até esbarrar em alguém. Abaixando seus olhos, você encontrou um pequeno garotinho loiro.

— Oh, desculpe moça, eu não estava olhando para frente — ele se curva suavemente.

— Tudo bem, eu também não estava prestando atenção — notando que ele segurava um pequeno papel e parecia um tanto quanto perdido, você deicidiu questioná-lo — Ei, você está perdido?

— Hm, um pouco — ele confessa — Era para eu encontrar meu irmão mais velho nesse endereço, mas não consegui encontrá-lo lá, e agora não sei como ir para casa — Ele estendeu o papel para você, após pegá-lo você reconheceu o local como uma loja de mecânica que você havia visitado algumas vezes.

— Qual o seu nome?

— Manjiro.

— Ok, Manjiro, eu vou tentar te ajudar — você diz — Sabe me dizer o endereço de sua casa?

— Sim — ele responde e após uma pesquisa você descobre que ele morava a poucos quilômetros, e você poderia levá-lo até lá.

— Posso te levar até lá, não é longe — o garoto sorri e você estende sua mão, esperando que ele a pegue.

— Qual o seu nome? — ele questiona antes de segurar seus dedos com sua pequena mão.

— [Nome].

— Tudo bem, [Nome]-nee — você sorri com seu rosto adorável.

— Você está com fome, Manjiro? — você pergunta e ele é rápido em concordar — Eu tenho um dorayaki aqui, quer?

— Sim, por favor — você pega o doce em sua bolsa, abrindo a embalagem antes de entregar a ele.

Vocês continuaram caminhando enquanto o loiro comia, assim que ele reconheceu as ruas, apontou as direções para sua casa com mais facilidade.

— [Nome]-nee, é ali que eu moro! — ele apontou para a residência, Manjiro a puxou pela mão em direção ao portão aberto — Ali é o dojo, meu avô deve estar lá.

— Manjiro — um homem de meia idade apareceu na porta do dojo — Onde você esteve?

— Oni-chan não estava lá, aí eu me perdi e não consegui voltar. Mas a [Nome]-nee me ajudou! — Manjiro sorriu.

— Desculpe o incômodo que Manjiro possa ter causado — o homem diz, se curvando em sua direção — Meu neto irresponsável deveria ter se encontrado com ele lá, mas se ocupou com seus assuntos de gangue idiotas.

— Por favor não se curve, não foi incomodo nenhum, Manjiro é adorável e não me importei nem um pouco em trazê-lo até aqui — você o tranquiliza antes de se despedir de Manjiro.