Capítulo 2 - Dia 1

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Uma batida em sua porta assustou Kirishima, quase o fazendo arrancar o cabelo do qual ele estava tentando tão pacientemente lavar o produto solidificado.

— Sim, um segundo! — ele gritou, lavando as mãos apressadamente e enxugando-as na toalhinha de mão, correndo para fora do banheiro e parando na porta, passando as palmas das mãos sobre as roupas antes de abrir a porta. Katsuki estava ali, um pacote de seus pertences em seus braços, uma mala ao lado dele e uma carranca irritada em seu rosto. Ele usava calças largas e uma camiseta de manga comprida, presumivelmente sua roupa de dormir, e Kirishima notou uma pulseira fina de tecido em seu pulso.

— Bakugou! — Kirishima cumprimentou calorosamente, dando um passo para o lado para dar espaço para ele entrar.
— Eu não consigo acreditar que era a porra do meu quarto — Bakugou resmungou, jogando suas coisas no canto, em seguida, arrastando sua mala, a atirando em Kirishima e jogando um olhar acusador. — Nossos quartos são fodidamente próximos um do outro, por que não poderia ter sido o seu?

— hehe — Kirishima riu inseguro, levantando as mãos em sinal de rendição. — Eu não sei, mano. Circunstâncias infelizes? — Por um momento, Bakugou ficou quieto, então ele estalou a língua e se virou, pegando algo da pilha.

— Onde eu coloco isso? — ele perguntou, desenrolando o futon e sacudindo-o um pouco. Era branco e estampado com pequenos diamantes cruzados. Kirishima não tinha certeza do que estava esperando quando Katsuki o desenrolou; talvez um dedo médio gigante? Tentando não rir com a imagem que acabara de conjurar, ele apontou para a área ao lado de sua cama.

— Se você colocá-lo lá, estará fora do caminho. Você pode até colocá-lo debaixo da minha cama durante o dia. — Bakugou concordou, alinhando o colchão ao lado da cama com uma quantidade surpreendente de ajustes sendo feitos antes que ele ficasse feliz com isso.

— Certo! — Kirishima exclamou, tirando o telefone do bolso para verificar a hora. — São 8:32, e temos muitas coisas para fazer na festa do pijama! — Ele caminhou até um armário e tirou uma variedade de lanches, desde doces a batatas fritas, até algumas barras de proteína. — Eu não tinha certeza do que você gostava, — Kirishima admitiu timidamente ao olhar cético de Bakugou. — Então eu acabei comprando um monte de coisa — Kirishima rapidamente deixou cair a variedade de comida ao lado do futon de Bakugou, então voltou para o armário e tirou três cobertores. — E eu prometi cobertores, mano. — Bakugou estreitou os olhos.

— Por que tem três deles? Não me diga que estamos compartilhando com outra pessoa-

— Não! — Kirishima riu, jogando um para ele. Bakugou o pegou e pareceu surpreso, passando um dedo sobre o material. — Eu só gosto de ter muitos cobertores. Você não? — Dando de ombros, Bakugou caiu em seu futon com as costas apoiadas na lateral da estrutura da cama de Kirishima.

— Tsk. Eu acho, mas meus cobertores não são assim tão... — ele parou, e Kirishima notou ele abrindo e fechando a mão ao redor do tecido, quase inconscientemente.

— Fofos? — Kirishima terminou para ele, pulando em seu próprio colchão, agarrando o controle remoto da TV que alimentava a caixa que ele havia colocado em cima de sua cômoda.

— Sim, mano. Cobertores macios são os melhores. — Mudando para a configuração do DVD, a tela piscou por um momento antes de mostrar a tela de título do filme que Kirishima havia escolhido.

— Diga-me, Bakugou, — Kirishima disse seriamente, seu tom de voz severo fazendo Bakugou esticar o pescoço para olhar. — Você já assistiu "duro de matar"? — O olhar intenso de Kirishima foi recebido com um olhar vazio, o rosto de Bakugou não mostrando nenhum reconhecimento. Kirishima engasgou, enrolando as pernas debaixo dele enquanto apunhalava violentamente o botão play. — Certo então, — ele anunciou, sua voz alta e como um apresentador, Bakugou aparentemente não impressionado quando ele zombou e voltou para a tela da televisão.

14 Dias (KiriBaku - BakuShima)Onde histórias criam vida. Descubra agora