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Ao chegar na sala. Sn, Yeonjun e Somi se sentaram na mesa do diretor. As duas descabeladas. E Yeonjun com o biquinho dele de pato como sempre, olhando em volta.

_ tá, agora vai me dar um sermão e depois só me punir? - Sn pergunta dando ênfase no "me".

_ Sn eu não vou tolerar toda essa sua ignorância e falta de respeito com os mais velhos! Já recebi milhares de reclamações de professores e alunos, por conta de sua arrogância!

_ como assim? Sn é um anjo! Digo.. bom, a Sn é a Sn! - Yeonjun finalmente diz algo.

_ ya, eu sou muito legal viu! - Sn da um tapinha no ombro de Yeonjun.

_ só porquê eu te tolero dês do começo do ano! Te amo linda - manda um beijinho no ar, e Sn faz uma careta com um bicão. Bem semelhante a de Sunoo.

_ não sei porquê ainda sou sua amiga!

_ porque você me ama! - ele responde.

_ não amo mais - ela vira o rosto para o outro lado.

_ ama sim - ele resmunga.

_ CHEGA! - o diretor grita e todos o encaram assustados _ Sn Park, como você ousa tratar a minha filha como nada. E ainda por cima bater nela?

_ diretor, ela me chamou de Brasileira pobre! Você tem noção? - Sn responde no mesmo tom.

_ já disse pra você ter respeito comigo! Sua órfã! - Sn ia responder algo, mas para ao ouvir sua última frase..;

_ órfã? - os três alunos perguntam juntos.

_ pera aí órfã? - Somi encara Sn.

_ como.. como você sabe? - Sn pergunta com a voz um pouco fraca.

_ eu.. Sn está de detenção! - o diretor Jang diz sem olhar para a garota.

_ o que? - ela pergunta.

_ pra fora! - ele aponta para a porta, insinuando para ela sair.

_ mas- ele a interrompe;

_ sem mas. Pra fora agora! - ele continua apontando, e Sn bufa se levantando do lugar.

_ mas que ódio! - ela diz enquanto sai da sala do diretor, indo em direção a sua sala.

_ Sn! - ela olha para trás e vê Yeonjun vindo até ela. A garota respira fundo, pois sabia que Yeon iria fazer milhares de perguntas. E ela estava desconfortável demais para responder; _ vamos pra sala, antes que o diretor possa vir aqui atrás de nós novamente! - ele sorri e coloca seu braço em volta do pescoço da garota; _ está frio!

_ a.. verdade está frio mesmo! - ela da um sorriso fraco. E os dois começam a andar em direção a sala deles. Yeonjun não fez uma pergunta se quer. Eles percorreram o caminho conversando sobre a briga e qualquer outra coisa. Mas Yeonjun evitava de todas as formas perguntar sobre os pais da garota. Não queria ver sua amiga desconfortável. Mesmo sabendo que agora a escola inteira iria saber!

_ agora vamos! - eles entram na sala. E é óbvio que o professor deu um sermão neles. Mas aquele professor era mais compreensivo. E relevou o fato deles se atrasarem.

~

_ pai, como o senhor sabia que Sn é órfã? - depois de Sn e Yeonjun terem saído da sala, Somi pergunta ao seu pai que estava parado olhando para o nada;

_ ela não é órfã, ela é, quer dizer.. - ele suspira _ filha vá para a sua sala por favor!

_ mas pai! - ela resmunga _ preciso entender!

_ vai agora querida! - ele a olha. Ela bufa e sai da sala brava. Assim que Somi sai da sala. Jang Soohyun desaba em lágrimas. Ele chora muito. Não sabia como contar a sua filha aquilo. Ainda não estava preparado.

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