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Assim que a aula acabou, todos tiverem que irem embora obviamente. 

Sn e todos seus amigos foram para suas casas. Mas chegando em casa, ela se depara com algo inesperado.

_ ta repreendido em nome de Jesus! Quem são vocês? Credo Senhor! - a garota diz assustada com as várias pessoas em sua casa. Tinham homens de terno e calça preta, óculos escuros que nem dava para ver os olhos. Todos eles estavam usando um fone de retorno de voz. Sn não sabia o porquê de estarem usando todas aquelas coisas. E se pergunta encarando-os.

E todos estavam em ordem. Ninguém estava fora do lugar, ou até mesmo sorrindo.

_ por que são todos carecas? Está tudo bem?... Digo, o que estão fazendo aqui? E como entraram? - ela se corrige, surpresa consigo mesma por ter perguntado para homens estranhos de pretos que tinham furtado sua casa, se eles estavam bem _ eu vou morrer? Vão me sequestrar? Ah não... Porra! Justo agora que me declarei para Sunoo, eu vou morrer! - ela resmunga consigo mesma novamente. Sn sabia ser engraçada ou besta, em momentos que não devia! _ ai que ódio! 

_ nossa Sn você fala muito! - de repente, uma voz masculina fala, assustando a menina _ e muita merda ainda por cima! - Sn não estava achando o dono da voz, e ficou procurando quem era, com os olhos. Ela é esperta, e concluiu que obviamente não era um daqueles homens de preto.

_ é né... Quando se convive muito com Choi Beomgyu, aprende algo né.. - ela responde olhando para o dono da voz, que tinha acabado de achar _ o que que 'se quer? - pergunta séria, para o homem não tão velho, que tinha alguns fios brancos no cabelo, uma aparência cansada e sem vida. Olhos grandes e secos, lábios que nem davam para ver, e roupas coloridas de praia. 

_ feliz aniversário querida! - dessa vez, foi uma mulher que apareceu de repente toda sorridente. Ganhando a atenção de todos.

_ querida? - Sn repete a última frase da mulher, em voz alta _ querida, meu pau menina! Quem é você? - ela pergunta estressada, fazendo a mulher e o homem rirem.

A mulher tinha uma aparência mais jovial. Usava um óculos na cabeça. Tinha cabelos lisos e meio ruivos, olhos pequenos. Lábios grandes, carnudos. E um casaco enorme de pele falsa, com estampa de tigre. 

A mesma  usava um salto alto vermelho de coro, e uma bolsa igual ao salto. E um vestido que era mais curto que a vida de uma borboleta. 

_ pelo menos ela me chamou de menina, amor! - ela diz indo até o homem, se sentando no colo dele.

_ estragou a surpresa, querida! - ele responde apertando as coxas da moça.

_ ei, ei. Sem baixaria na minha casa! Tenham respeito! - Sn diz.

_ sua casa? - a mulher pergunta.

_ não, de Deus! - Sn responde ironicamente _ claro né fia! 

_ faz sentindo você pensar isso, já que te largamos aqui há 6 anos atrás, que alias estará fazendo 7 anos, amanhã! - a mulher responde, acendendo seu cigarro.

Sn que estava prestes a chorar. Suspirou, e disse:

_ por que voltaram agora? Puta que me pariu, eu odeio vocês! - ela desvia o olhar dos dois, desabando suas lágrimas. Ela estava frustrada.

_ eu não sou puta viu! 

_ é sim! Nossa! - Sn a olha _ o que querem? Dinheiro? Olha eu dou até meu cu para ele - aponta para um capanga qualquer _ mas vão embora, por favor! 

_ como podemos irmos, com a nossa querida filha aqui sozinha? - o homem diz em português.

_ ah me poupe! Filha um caralho! Eu nem sei o nome de vocês! - Sn responde, e suspira _ olha, se vocês não vão, eu vou! - ela então, pega seu celular e a mochila, e sai de casa. 

FRIENDSOnde histórias criam vida. Descubra agora