Chegada a Vila❄️

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Aconselho a ler a fic com a música "30 lives- imagine dragons" deixei o vídeo aí pra vocês.

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Liath passou as mãos consecutivamente nos seus cabelos negros ,já um pouco oleosos por tanto mexê-lo, tentando controlar os fios rebeldes que teimavam em querer levantar, dando os aspecto de espetado graças a grande correria que fora as última horas do voo da Inglaterra para Irlanda, o qual não foi tão longo,mas que fora suficientemente estressante para a garota. Além do mais, como se pode ter tranquilidade se a única coisa a qual passava na sua cabeça a atormentava e tirava-lhe o sono? "O que pode acontecer daqui para frente?". Pensamentos como esse pareciam ter invadido a sua cabeça e fixado-se como uma pulga inconveniente em um cachorro.

O carro preto e bastante limpo na qual ela e sua pequena irmã Nina estavam, percorria pela pista bem pavimentada em direção a vila a qual iria morar. O homem de cabelos pretos e olhos azuis de barba rala a qual se apresentou como Sr.Jackson,um assistente social da Irlanda,"talvez não goste de ser chamado pelo primeiro nome" pensou a garota, o homem dirigia o carro de vez em quanto oferecendo-lhe um pequeno sorriso pelo retrovisor interno, como modo de confortá-la.Este aparentava ter seu 35 anos e ficou encarregado de pegar as duas garotas no aeroporto e levá-las para seu novo lar. Todas as sua tentativas de iniciar uma conversa com a jovem foram falhas, não que Laith fosse arrogante e metida, muito menos por achar que a companhia de Sr.Jackson fosse inconveniente, mas sim por ser muito tímida.Sim, como era tímida! Não estava habituada a falar com estranhos , muito menos com alguém que conhecera a poucas horas e que estava obrigada a estar presa num local fechado por um longo tempo.

Liath balançava suas pernas nervosamente um dos seus tiques quando estava nervosa, aliás ela tinha muitos, as vezes lambia os lábios, ou mordia a parte de dentro da boca no local das bochechas e outras desenhava círculos imaginários com o dedo indicador em seu colo. Tentou parar com o balanço nervoso, mas ter um modo de expressar seu nervosismo a ajudava bastante.Ela não queria ter más experiências, como quando a alguns dias atrás um coquetel de emoções a fez perder a respiração por alguns segundos.

Ela vira seu rosto encontrando Nina olhando para a floresta lá fora, pelo vidro fechado do carro, no qual suas pequenas e gorduchas mãos estavam pressionadas.Como se sentisse o olhar da irmã sobre si, a pequena vira-se para Laith, um sorriso em seu rosto, e os olhinhos excitantes como se tudo aquilo fosse algo fenomenal, a jovem sabia que o verdadeiro motivo da irmã está ansiosa estava no fato de ver a mãe.

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A pequena vila era composta por algumas pequenas típicas casas irlandesas estilo georgiana, como as que Liath já vira em livros de histórias, pequenas e estreitas. Salvo mais a frente um conjunto de casa de andares, com a frente de tijolo, amplas janelas no térreo menores nos andares de cima. Liath achou engraçado o fato de que a cada andar as janelas diminuíam de tamanho, e curioso o fato das portas serem todas de uma cor diferente. A medida que ia andando pela rua da vila isolada da civilização pela floresta,a jovem inglesa analisava as pessoas ao redor que fuxicavam uma com as outras sobre a chegada de desconhecidos, ainda mais a escolha de roupas do senhor Jack, que envergava roupas completamente pretas, assustou algumas velhas fuxiqueiras sentadas em suas cadeiras de balanço em frente de suas casas.Aliás, não era comum pessoas novas naquela vila, a maioria das famílias daquele lugar, ali estavam a muita gerações e raramente havia um estrangeiro.Quem é que quer morar em um lugar isolado de tudo?

O cabelo incrivelmente ruivo de Nina parecia aquecer o frio que aquela região tinha.A pequena pulou nos braços da irmã, se encolhendo envergonhada pelos olhares curiosos, deitando a cabeça nos ombros de Liath que a aqueceu com seus braços os quais começavam a ficar gélidos .

Liath percebeu como as pessoas tinham as peles brancas, tão pálidas, como bonecas de porcelana e culpou a falta de sol no lugar. Os únicos sons que ela conseguia escutar eras os seus pés e os do Sr.Jackson o qual carregava as malas das garotas. O resto parecia silêncio, como se todos escolhessem se silenciar para receber as novas moradoras.Apenas o som do estalar de pequenas pedrinhas abaixo de seus pés.

Seus olhos vagavam pelas portas coloridas, variavam nos tons de verde, azul, preto e vermelho.E lá no final, uma porta de um amarelo desbotado diferente das outra, logo ela sentiu que ali era a sua casa.

Sr.Jackson pôs as malas com cuidado no chão, e com os nós dos dedos bateu três vezes na porta.O som do rastejar de passos aproximava-se cada vez mais. A pessoa do outro lado deu um empurrão na porta que havia emperrado, e alguns palavrões murmurados.

-Emperrou de novo- disse a mulher sem paciência, tirando a cara de mal humorada assim que os viu.O cabelos eram assim como os de Liath, pretos como carvão,mas os olhos eram acaramelados.

-Sra. Hunt- cumprimentou o homem- Aqui estão suas filhas- sorriu.

-Oh! minhas filhinhas! -"falsa" pensou Liath.

-Deixarei-as aqui para matar as saudades.Onde coloco as malas?-Sra.Hunt apontou para dentro da humilde residência.O rapaz, após pedir permissão,entra deixando-as sozinhas.Os olhos da mulher voltaram-se para a filha, não era um olhar amoroso ao qual uma mãe deveria oferecer, mas um olhar de desinteresse, sem sentimentos.

-Deverias cortar um pouco o teu cabelo,está muito grande- a primeira vez depois de anos em que Liath via a mãe e a primeira coisa que ela falou foi para criticá-la.

-Mhumm- murmurou com olhar vago.

-OH!e está é a Nina! Como está grande. Dei-me ela no colo- pediu.A jovem reticente entregou a irmã adormecida em seu colo.

-Como é linda, os cabelo iguais ao do pai.

-Ela estava ansiosa pra vê-la- tentou dizer já que a garganta resolvera falhar.

-Ah sim...- a sua fala é atrapalhada pela chegada do Sr.Jackson.

-Bom,eu vou indo. Preciso que a senhora vá depois até a cidade assinar uns documentos. Adeus senhoritas.- Ambas acenaram se despedindo.

E o rapaz foi-se.

Liath voltou-se para para a mãe, mas esta já não estava lá, a porta já havia se fechado.

Ela sentia-se sozinha.

Sentou-se nas escadinhas a sua frente, enrolou seu corpo Escondendo o rosto em seus joelhos .

"pai"-soluçou- "não sei se consigo."

Alguém naquela vila observava a pobre garota, tão frágil e forte ao mesmo tempo. Alguém mal. E talvez esse alguém quisesse matá-la.

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Mrs. D .

Próximo capítulo, aparece os outros personagens importantes da história. Suspeitos talvez ? Hashuhashua

Por favor votem e comentem, é importante para mim. Eu sei que demoro para publicar essa fic, mas é porque também tenho que atualizar minha outra fic TWHS, e nem sempre tenho tempo para tudo, mas não vou a abandonar, ao contrário, estou lendo alguns romances policias da Agatha Christie justamente para poder escrever um ótimo mistério, que as pessoas gostem. Além disso, estou esperando mais leitoras. Compartilhem a fic com os amigos, eu agradeço . Bjusssss.

Traces of Paint • H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora