Tokyo Revengers Imagine ( S/N com todo mundo)

Kisaki

VISÃO DO KISAKI

Passos pesados ecoam e a porta é aberta bruscamente, para logo ser fechada com a mesma brutalidade e trancada.

-- QUE MERDA KISAKI, VOCÊ TÁ FICANDO MALUCO!?!? --  S/N parecia mais que furioso, confuso tiro meu olhar da bela vista que se entendia a minha frente e observo o maior pelo reflexo do vidro.

-- Do que está falando exatamente?

Isso era incomum, S/N seguia minhas ordens cegamente, ele fazia tudo o que eu pedia sem questionar, e se parecesse hesitante bastava que eu pedisse do jeito certo, ele possuía fortes sentimentos por mim, percebi isso quando mesmo em um lugar claro suas pupilas dilataram ao olhar para mim, um claro sinal de que seu corpo queria captar mais detalhes de mim, guardar minha imagem em sua memória, ele me amava, e eu percebia todos os sinais, até os mais sutis.

-- Você tentou matar a Hinata!! -- ele parecia muito furioso, um desconforto curioso se instalou em meu peito, mas maior que isso era minha confusão, ele gostava dela? Isso era a única maneira que encontrei para entender aquela reação, mas ele nem conhecia a garota direito? E todos os sinais que ele mostrava por mim?

-- E? Não vai me dizer que gosta dela? -- falo com deboche, em segundos ele havia atravessado a sala e estava muito perto de mim, a ponto de me deixar desconfortável, mas esse desconforto era diferente dos com outras pessoas...

-- Pelo amor de Deus, Kisaki! -- ele desvia o olhar para a cidade brilhando atrás de mim, ele suspira passando a mão no rosto, tentando permanecer calmo -- me peça para matar um criminoso, eu vou, alguém que não tem ninguém, certo, mas você mandou matar uma inocente! E pior que isso, só por uma obsessão idiota de infância! Você não sabe levar um fora!?!

Alguma coisa me incomodou na fala dele, mas o que era? Talvez fosse ele ter descoberto o motivo disso? Ou ele ter mencionado o motivo? Eu tive a sensação que meus sentimentos pela Tachibana já haviam diminuído muito. É então que a realização me atinge como um caminhão, forte e rápido, sem tempo para frear. Eu estava gostando dele também? Um homem?

-- Kisaki? -- ele me chama, o olhar preocupado, entendi instantaneamente que havia ficado muito tempo em silêncio.

-- sai daqui -- ordeno, mas ele não se move.

-- Ela tem alguém que ama ela! Você não pode simplesmente mata-la, eu não sei o que aconteceria comigo se....-- ele desviou o olhar, triste e melancólico -- merda....eu odeio ter te conhecido -- ele resmunga se sentando no sofá e bebendo o copo de Shochu que eu havia deixado ali antes de ir observar a cidade.

Aquela afirmação doeu, e não foi pouco, S/N nunca bebeu antes, mesmo que em nossa adolescência ele já fosse um gângster e ainda por cima um dos poderosos, ele nunca havia feito coisas como beber, fumar ou coisas do tipo, então o ver chateado e esvaziando o copo num gole só e sem esboçar reação, é...aquilo foi horrível, como eu queria que ele apenas saísse dali, eu não queria fraquejar, mas parece que admitir a mim mesmo que gostava dele estava fazendo várias ideias surgirem na minha mente.

-- você gosta de mim -- não foi uma pergunta, e sim uma afirmação, percebendo que eu não possuía dúvidas ele ergue seu olhar surpreso -- te darei essa noite pra fazer o que quiser comigo.

Eu me sentia um idiota, principalmente quando ele não hesitou em me puxar pela cintura e me colocar sentado de costas para ele no colo dele.

-- Não vai adiantar se arrepender depois -- ele morde meu ombro e começa a nos despir, eu sentia ele tocar minha entrada, parecia ser grosso, eu esperava que ele me preparasse ou algo assim, mas fui dolorosamente surpreendido por uma estocada que colocou ele inteiro dentro.

-- AAHHH Poha! -- meu corpo se contorcia involuntariamente, eu sabia que parte dele queria ser carinhoso, mas a outra parte queria fazer eu pagar por ter tentado matar a Tachibana -- i-isso dói.

-- não mais do que ser esmagada por um carro, ou ser esfaqueado, ou levar um tiro...-- ele jogava os meus crimes e quase crimes na minha cara, cada ação sendo acompanhada por uma estocada bruta, ele parecia me rasgar por dentro mas ao mesmo tempo....por que aquilo era tão gostoso? Ele nem tinha acertado a minha próstata ainda, e gemidos de prazer já me escapavam enquanto ele era bruto de uma maneira muito deliciosa.

-- S-S/N...Ah-hHA...i-sso a-ai -- solto quando ele acerta o ponto que parecia soltar descargas por meu corpo inteiro, suas mãos se agarram com mais força a minha cintura e peito, e as estocadas ficam mais certeiras, entrando e saindo com força, me levando a um estado que nunca pensei que estaria.

Palavras desconexas deixavam meus lábios, minhas mãos buscavam apoio nas pernas dele, mas seus movimentos me deixavam uma bagunça completa, a força com que seu membro castigava meu interior...eu iria querer repetir aquilo, minhas pernas pareciam perder a força, e eu já sentia o prazer se acumulando em meu abdômen.

-- S-S/N....quase...e-eu tô...q-quase...-- ele agarra meu membro com certa força e pressiona o dedão na glande, impedindo a passagem de sêmen  -- S-S/N....n-não! Me deixa ....g-gozar --  suplico, um choramingo deixa minha garganta, eu sentia que o sêmen já tinha preenchido o caminho, e se forçava para fora, mas com S/N impedindo aquilo se tornava até doloroso, ele segura minha cintura ainda mais forte com a mão livre e me puxa com tudo para baixo, ele solta o meu membro, um grito de prazer e surpresa ecoa quando meus jatos quentes são finalmente libertos, a sensação do esperma dele me enxendo por dentro era muito satisfatória  -- S/N.... -- minha cabeça cai para trás, se apoiando no ombro dele, S/N me abraçou por trás, o que só fez seu membro afundar ainda mais dentro de mim -- ah-A!

-- abandone esse império obscuro que você criou e seja meu, você não vai se arrepender.

-- e-eu sei...