She's a Poison - chapter 2

357 37 41
                                    

Peter

Falar que MJ não era minha namorada, a machucou muito porque eu apresentei  esta pra minha família, sempre apareci em público com ela ao meu lado, até a acompanhei em desfiles, eu gosto de sua companhia, da forma como ela me faz sorrir, do seu jeito carinhoso e tímido, mas também da sua personalidade forte.

Meu pai veio para Boston só pra conhecê-la pessoalmente, como ela estuda na universidade de Massachusetts, foi bem mais fácil ser um encontro aqui, o local acabou sendo propositalmente escolhido, pois descobri com Zur que iriam comemorar o aniversário de Zikiya aqui.

Como ainda estamos de férias —mesmo que no final dela.— todos estávamos com tempo, estava tudo perfeito em relação a MJ e eu ainda poderia conversar com a Ziki, fazer as pazes, eu sinto falta daquela sentada gostosa no meu pau que só ela tem.

Tudo em relação a MJ estaria verdadeiramente perfeito, mas o meu principal problema é que eu sou completamente louco por Zikiya, o corpo, a adrenalina, as sujeiras que sussurramos durante o sexo, a luxúria que essa mulher me traz me deixa insano, não consigo me desvencilhar de meu contato com ela, gosto das nossas conversas pós sexo, da forma como minhas blusas vestem perfeitamente seu corpo, da forma como me sinto a vontade com ela, mas não sei se quero a responsabilidade que virá se eu assumir que tenho algo com ela, fora que MJ é muito mais aceitável por todos.

Eu fico louco quando vejo qualquer outro homem a tocando, perdi a cabeça e disse coisas horríveis a ela por pura raiva de ver Bucky tocando o que era meu. Era...?

—Garoto, eu estou falando com você! —Sam exclamou, me trazendo para realidade.

O homem segurava na gola da minha camisa, parecia querer me matar.

—Desculpa, o que você disse? —perguntei, meio desnorteado.

—Quando o Zuriel teve essa ideia sexista de controlar de maneira possessiva a ZZ? —Eu ainda estava olhando para a entrada do estabelecimento segurando a correntinha e o celular em minhas mãos.

—Sam, pega leve. —Steve entrou no meio e fez o amigo me soltar.

—E o mais importante, por que diabos você está se metendo em assuntos da família Zemo, Pirralho? —meu pai cruzou os braços e me olhou sério.

—Te fizemos uma pergunta, garoto. —os encarei, meio amedrontado. —Agora é o momento que você responde. —engoli em seco, o que eu deveria responder? Eu trepo com a sua irmã escondido e morri de ciúmes hoje? Definitivamente não.

—Quando a Zikiya tinha 14 anos e veio morar definitivamente no país, um garoto a chamou pra sair, Zur, Brett, Jamal e eu tínhamos 16 e éramos jogadores do time de futebol assim como o garoto, nós não nos importamos com isso, Zur principalmente, foi o nosso erro. —dei um suspiro amargo ao lembrar da história. —O babaca quando estava levando ela pra casa tentou beijá-la força dentro do carro, ela conseguiu fugir, mas eu me lembro como ela chegou em casa, aquilo deixou o Zuriel furioso.

—Isso explica aquela vez que sua mãe ligou da escola e disse que o Zur tinha mandado um garoto pro hospital cheio de fraturas depois de uma briga. —Romanoff ligou o que eu contei a um outro fato.

—Mas não explica o motivo dele ter tomado as dores do amigo. —Meu pai ainda queria explicações. —Não me diz que você está apaixonado por essa garota, porque se você tiver...

—Eu não estou! Ela é só a irmã caçula do meu melhor amigo. —neguei prontamente. —Os garotos e eu passamos a bater em qualquer babaca que se aproxima dela pra evitar que esse tipo de coisa aconteça, você me ensinou a respeitar e defender as mulheres. —isso foi uma boa argumentação.

Um Contrato Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora