ends and beginnings - chapter 39

91 15 187
                                    

Boa leitura!!!!

Bucky

Eu estava aguardando Zuleide para poder conversar quando senti uma dor de cabeça enorme novamente, sempre que sinto isso me recordo de outras coisas, acabei tendo flashes sobre a proposta do Zemo.

—Zemo, eu não quero fazer isso, ela é sua própria filha, o Sam também é, eu não vou aceitar sua proposta.—me recusei, me levantando da cadeira do seu escritório.

—Você irá aceitar por bem ou por mal, não há escolha pra proposta que lhe fiz.

—Sim, há uma escolha e ela é não, já recusei diversas vezes porque não vou trair os meus amigos e sócios, eu não irei brincar com os sentimentos da minha bonequinha. Zikiya e eu podemos não nos dar bem, mas eu jamais vou fazer isso com ela. —declarei, decidido.

Soldado invernal, não me faça dizer as palavras mágicas, porque suas mãos ficaria facilmente sujas, imagina se você machuca a minha filha ou Sam pra me passar informações ,seria tão triste. —ameaçou, me fazendo recuar e se sentar novamente.

—Eu nunca trairia a confiança do Sam e do Steve, eu jamais trairia a Zikiya. E principalmente, jamais machucaria a minha bonequinha. —disse, cabisbaixo.

—Você não, mas nós sabemos que soldado invernal sim. Você não sabe o que eu faria pra colocar o Marshall no devido lugar e mostrar que eu sou o melhor estrategista do mundo. Além de mostrar a esse desgraçado que não se mexe com a minha família.

Acabei olhando para baixo, senti lágrimas em meus olhos, eu estava completamente de mãos atadas, eu prefiro isso a ter que machucar a Zikiya, eu não duvido que o Zemo seja capaz de usar o soldado invernal pra machucar a própria filha.

—Você diz que odeia a minha filha, me cedendo as informações necessárias, esse pesadelo vai durar pouco tempo e você vai se ver livre dela, ao mesmo tempo que Sam e Steve nunca saberiam.

—É valor muito baixo pro que você quer…—falei, refletindo que na verdade apesar de tudo era melhor isso do que machucar o Sam ou a Zikiya.

—45 mil por mês namorando a minha filha e 70 mil por informação cedida.

Pensei por muitos minutos, precisava de uma saída, mas não veio nada na cabeça.

—Feito. —aceitei, em tom triste. —Mas eu não preciso de dinheiro, os sentimentos da Zikiya ou a confiança dos meus amigos não é algo que se compra. —completei, o encarando fixamente.

Eu me lembrei dessas coisas no mesmo dia que acordei, tentei falar pra ela, mas não consegui, eu a machuquei e quebrei sua confiança, isso me deixou muito mal.

Significa que talvez eu tenha me apaixonado por ela de verdade como Zuleide falou, se isso aconteceu por que só me lembro de coisas ruins relacionada a ela? Não faz sentido, me lembrei de todas as coisas das outras pessoas, coisas boas, mas sobre ela só lembro de brigas.

—Demorei muito, meu querido? —Zuleide perguntou, aparecendo no escritório com uma pasta e comendo uma barra de chocolate.

A gravidez lhe fez bem, mesmo no último mês ela não perde a disposição pra nada, o que deixa todos os filhos malucos de preocupação.

—Não, eu estava refletindo algumas coisas. —respondi, suspirando pesadamente.

—Sobre o que especificamente?

—Sobre como Zemo me obrigou a ser um crápula, eu realmente não queria fazer nada daquilo, mas eu não tive escolha. Agora eu estou meio atordoado porque eu sinto que não faço bem a Zikiya e nem ela faz bem pra mim, mas eu preciso explicar as coisas e pedir perdão, ela foi a maior vítima nisso tudo. —murmurei, suspirando pesadamente.

Um Contrato Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora