Voltei!!!!
Boa leitura, amores. ❤️
Feliz natal atrasado e um próspero ano novo. —Fran❤️Zikiya
Meu coração batia ritmo frenético enquanto eu caminhava em direção ao jardim, eu precisava sair do mesmo ambiente que aquele nojento, as lágrimas molhavam meu rosto e minha mente não conseguia parar de pensar no que Zemo e James fizeram.
Era difícil até ter uma reação plausível pra isso, tantas coisas faziam sentido naquele momento, eu sempre fui uma conta pra ele, nunca foi sobre nossos sentimentos, nunca foi sobre nós, sempre foi pelo dinheiro.
Minha mente estava realmente girando, minha visão estava até um pouco turva por conta de minhas lágrimas, eu não conseguia parar de chorar, era um aperto e angústia que faziam meu estômago embrulhar, eu estava com muito nojo do Zemo, do James e de mim por ter me entregado a esse crápula que um dia já chamei de namorado.
Não aguentei, senti uma dor imensa no abdômen e segundos depois acabei vomitando, senti alguém segurando meus cabelos, era uma mão masculina. Logo quando meu estômago deu uma trégua, minhas pernas falharam, mas eu fui segurada.
—Eu estou aqui. —era o Tata, ele me abraçou apertando e afagou meus cabelos. —Vai passar…—sua voz tranquila fez a dor insuportável em meu peito amenizar.
—Eu quero ir pra casa, papai. Me tira daqui, por favor. —pedi, me virando pra abraça-lo.
—Está bem, minha borboleta, eu levo você pra casa. —disse, com tom de voz suave.
Ele me afastou de seu abraço, segurou em meu rosto e analisou bem minha feição, segundos depois Marc Spector estava limpando as lágrimas que insistiam em cair com o seu polegar e com um sorriso terno pra mim. Acho impressionante que meu pai é quieto e sério o tempo inteiro, ele só observa, mas quando se trata dos filhos, dos netos e da minha mãe, ele é a pessoa mais doce do mundo, sempre tendo um sorriso genuíno e abraço pra consolar.
—Filha, tudo passa, você vai vim mais forte dessa, eu sei que é complicado pensar isso, mas não é o fim do mundo, você é muito mais do que os dois que te machucaram. —murmurou, me fazendo sorrir. —Avisa pra sua mãe que nós estamos indo pra casa do seu irmão pra ela não ficar preocupada.—assenti.
Eu sempre vou adorar o fato do meu pai entender que quando eu digo casa, eu só me refiro a dois lugares no planeta, a casa dos meus avós no Brasil e a casa do meu irmão, ele sempre respeita isso.
Entramos de novo na mansão e eu nem notei minha dificuldade pra caminhar, minhas pernas ainda estavam fracas, parecia que tinha perdido a força. Assim que chegamos na sala, minha mãe estava com uma bandeja onde havia um bule com água quente, sachê de chá e James estava ao lado dela com lágrimas no rosto, só de ver sua face senti meu estômago embrulhar novamente.
James se aproximou de mim, parecia extremamente arrependido, mas pra mim já era tarde, eu o odiava daquele dia em diante, nunca mais dependeria dele pra nada, eu nunca vou ama-lo novamente.
—Zi, eu não deveria ter contado daquela forma tão seca, eu posso explicar tudo, tem muito mais coisas…
Antes dele continuar falando acabei vomitando novamente, só que dessa vez em cima do mesmo.
—Meu anjinho…—minha mãe murmurou, vindo até mim, extremamente preocupada. —Marc, ajuda o James voltar pro quarto e se limpar, eu fico com a nossa filha.
—Não, eu preciso conversar com a Zikiya, preciso explicar tudo. —James negou, me segurando.
Senti meu estômago embrulhar novamente, só um milagre me faria ao menos parar de sentir ódio por ele.
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Um Contrato Para Amar
FanfictionBucky e Zikiya se odiaram desde o momento que se conheceram pessoalmente e não conseguiam ficar no mesmo ambiente sem ofender um ao outro, mas por trás das suas ofensas vinham gestos e sentimentos pouco compreendidos por estes. Ocorre que para abafa...