just like him - chapter 9

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Zikiya

Quando eu estava saindo da empresa, Bucky veio atrás de mim e segurou o meu braço, pude sentir até minhas pernas bambeando mais uma vez, ele faz o mínimo e eu já me sinto molhada e pronta pra dar pra ele.

—Eu juro que eu não quis te ofender, eu estou tão ansioso pra ficar com você que eu não pensei na possibilidade daquele lugar te machucar, boneca. —falou, se justificando.

Algo que eu notei no Bucky, é que mesmo que ele saiba que está errado, mas o mesmo jamais irá pedir desculpas ou perdão por algo e isso me irrita, porque mostra que falta nele o exercício da humildade.

—Eu vou para minha casa. —soltei meu braço bruscamente.

Eu preciso de você. —insistiu. —Eu quero você. —segurou no meu rosto.

Acabei fechando meus olhos, senti sua respiração densa se misturar a minha, sentia minha pele ansiar por mais de seu toque e meu corpo inteiro queimar de desejo, quando senti seus lábios se encaixando perfeitamente nos meus, o puxei para mais perto, não queria que nenhum centímetro sobrasse entre nós.

Eu necessitava mais do que aquilo, eu estou queimando por este homem, ansiando por tê-lo dentro de mim, sinto minha pele totalmente arrepiada, minha respiração densa e ofegante, meu coração palpitando freneticamente.

Senti puxões mais intensos em meu ventre, minhas mãos começaram a suar e os meus mamilos ficaram rígidos, apesar de nós estarmos vestidos agora, ele pôde sentir através da blusa e sorrir durante o beijo.

Eu queria entender o motivo de eu entregar tão facilmente a ele?

Suas mãos pressionavam meu rosto com certa força, como se eu fosse fugir de seus braços mais uma vez, mas eu não iria, nem pretendia, eu apenas queria sentir seu corpo junto ao meu, seu toque, mas ao mesmo tempo, eu não quero fazer sexo com ele, eu sinto que se eu dormir com Bucky Barnes, eu irei fazer sexo com ele e eu irei perder toda minha dignidade.

—Que porra está acontecendo aqui? —escutei a voz do Sam.

Bucky e eu nos afastamos, completamente ofegantes, olhamos em direção a voz do meu irmão e vimos que Steve estava ao seu lado. Abaixei minha cabeça envergonhada, não por Steve, mas por Sam, meu irmão deve sentir muita vergonha de mim agora.

—E não me venham com a história de que você está tentando fazer ciúmes em alguém. —adicionou, irritado.

O Sam estava se controlando pra não bater no Bucky, a sorte do moreno é que meu irmão é muito pacífico e odeia ter que partir pra violência com coisas que podem ser resolvidas em um diálogo.

—Sam, não é nada disso que você está pensando...

—E é o que, Bucky? Porque o que eu estou vendo exatamente o que estou pensando. —disse, com os dentes cerrados.

Steve o segurou para ter certeza que não teria que tirar meu irmão enfurecido da garganta de James Barnes, podia notar a decepção em seu rosto.

—Sam, take easy...—Steve murmurou.

—Pegar leve? —indagou, irritadiço. —Esse...—vi ele se segurando pra falar palavrão. —Bucky fala as piores coisas da minha irmã há um mês, e não só pra nós, mas eu tenho que pegar leve? —olhei para Bucky que desviou o olhar.

—É melhor essa conversa continuar amanhã. —Steve aconselhou.

—Ele insinuou ao doutor Queen que você é uma garota...acho que você me entendeu. —senti uma vontade imensa de chorar, eu era muito tola de querer ficar com um homem que me trata dessa forma. —Ele só está brincando com seus sentimentos e eu não vou permitir que você trate a minha irmã como lixo, Bucky.

Um Contrato Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora