dawn of truth - chapter 37

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Bucky

Quando acordei vi a irmã de Sam ao meu lado e uma enfermeira ministrando uma medicação em um quarto que não era o meu, mas havia vários equipamentos de hospital, eu não fazia ideia do que elas estavam fazendo ali, senti uma dor de cabeça enorme também.

—Soldadinho…! —a voz estridente da garota fez a minha cabeça doer ainda mais.

A mesma me abraçou apertado e eu logo a afastei, eu não gosto de abraços de pessoas desconhecidas. Aliás, eu não gosto de abraços.

—Quem diabos deixou você entrar aqui? E que porra é essa? Onde eu estou?

Ela pareceu ficar magoada pela minha reação, mas logo se afastou. A mesma olhou para baixo e suspirou pesadamente, ela olhou para enfermeira, que acenou positivamente com a cabeça e saiu.

—Eu entrei aqui porque sou sua noiva. Aliás, sou sua namorada, mas pra evitar que seus pais te levassem pro Zola, dissemos a justiça que você e eu estamos noivos.—respondeu, rapidamente. —Mas se você quiser desmentir isso tudo bem, eu também odeio mentiras, eu só fiz isso pra te proteger.

Isso pra mim parecia tão confuso, eu posso ser teimoso, mas não acho que eu desrespeitaria uma ordem clara do Sam de ficar longe das irmãs dele. Eu não sei como foi que fomos apresentados pessoalmente, eu só a vi em festas, nunca fiz questão de falar com ela.

—Chama o Charles, por favor. —comandou.

A enfermeira assentiu e saiu, minutos depois a mesma voltou ao lado de Charles.

—Bem vindo de volta, cunhado! —Charles felicitou, empolgado. —Sentindo alguma dor?

—Só dor de cabeça, minha cabeça está uma bagunça, as lembranças estão confusas, por isso tá doendo. —respondi, massageando suavemente minhas têmporas.

—Isso é comum em alguns casos, de zero a dez,quanto está doendo?

—Acho que uns 6.

—Irei fazer alguns exames rápidos pra determinar se iremos ao hospital agora ou poderemos esperar até amanhã. —comunicou.

Ele passou fazer uns exames testando meus reflexos e sorriu otimista.

—Podemos ir ao hospital amanhã, por hora descanse. —comandou, guardando seus instrumentos médicos.

—Obrigada, doutor Charles. —Zikiya agradeceu.

—Agora tenho que ir, meu plantão começa em uma hora. —avisou, se levantando da cama. —Qualquer me avisa. —adicionou, indo até a irmã.  —Te amo, fica bem, minha Beezy. —deu um beijo na testa dela e saiu.

Eles tem uma relação de cuidado e proximidade com ela que eu sempre achei esquisito, mas ao mesmo tempo sempre achei lindo, é como se ela não fosse apenas a irmã caçula, é como se Zikiya fosse a filha, todos os irmãos mais velhos, exceto Zuriel, a trata dessa forma.

—Bem, você precisa descansar. —Zikiya murmurou, ajeitando meu travesseiro.

(…)

—Você já levou um soco na cara, Dory? —indagou, soltando o seu pulso.

—Garota, você não sabe com quem está lidando, cuidado com as suas palavras, vadia. — murmurei, colérico.

—Você já levou um soco na cara de uma garota antes, Barnes? —questionou, irritada. —Toque em mim novamente e você irá descobrir, desmemoriado. —ameaçou, com os dentes cerrados e segurando seu maxilar com força.

—A família do amigo do seu irmão sabe bem o que acontece com quem mexe comigo, então é melhor você sair do meu caminho, Zemo.

Segurei seus braços com força, mas ela se soltou e deu um soco no meu queixo, quase caí no chão, ela tem um belo soco, antes me recuperar, ela segurou meus cabelos pela nuca e me fez encarar, seus puxões me fez até soltar um gemido.

Um Contrato Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora