Zikiya
—Eu preciso voltar para a festa, com licença. —disse, passando por ele e indo até a porta.
—Não até conversarmos. —ele me puxou pelo braço, me fazendo virar, parar e encara-lo.
Eu juro que tento controlar, mas esse seu jeito possessivo, controlador e viril me faz ter vários pensamentos sujos, com desejos que eu prefiro manter ocultos em minha mente.
—Eu não tenho nada pra conversar com você e nem você tem nada pra conversar comigo. —disse, dando de ombros.
Senti arrepios passar por todo meu corpo, principalmente vendo seu olhar possessivo me fitar de cima abaixo.
—Você poderia parar de fazer isso? —questionou, irritadiço.
James me encarava com atenção e eu estava completamente vidrada em seus olhos azuis cheios de fúria.
—Eu não estou fazendo nada. —falei, soltando o meu braço.
Eu fiz uma cara de desdém.
—Não seja cínica! —disse, muito irritado. —Você está usando o principezinho de merda pra me colocar ciúmes. —acusou, se aproximando de mim.
Isso me fez gargalhar.
—Você acha que minha vida gira em torno de você? —questionei, completamente debochada. —Você diz que eu sou tóxica, vive indo por aí com sua namoradinha…
—Norah e eu não estamos namorando…
—E eu não perguntei isso, não muda o fato de você me achar tóxica. —o interrompi.
—E você é tóxica. —revirei os olhos com sua sentença.
—Se eu sou tão tóxica por que você continua vindo atrás de mim quando eu já deixei claro que não quero nada com você? —indaguei, colérica.
—Se você não quisesse nada comigo não teria tido aquela crise ciúmes no domingo, muito menos me levado a loucura no escritório do seu pai. —respondeu, ofegante.
Acabei notando que eu estava tão ofegante quanto ele, eu não havia percebido até esse momento, mas meu coração está acelerado mais do que estava mais cedo. Como isso é possível? Como ele pode me causar essas sensações?
—Pra mim não significou nada, eu queria alguém pra me distrair, naquele momento você servia pra isso, o seu erro é não escutar o seu pai em relação a mim, eu te odeio e não sinto nada por você. —engoli em seco, porque era mentira.
Ele soltou um riso nasal e negou com a cabeça, depois tudo que eu senti foram minhas costas coladas a superfície gélida da porta em contraste com minha pele quente, acabei olhando para o chão.
—Olha nos meus olhos e diz que você não sentiu nada… —ele apoiou as mãos na porta, me fazendo ficar presa entre seus braços. —…Não sentiu vontade de ir contra tudo que você acha que é certo pra provar que eu sou seu e você é minha…—senti sua respiração ofegante contra meu rosto. —…Que não parou de pensar em mim, no meu toque, na vontade absurda que você está de sentir cada centímetro meu dentro de você. —sussurrou no meu ouvido.
—Eu não estou. —falei, ofegante.
—Você mente muito mal, bonequinha. —deixou um beijo no meu pescoço.
Me arrepiei por inteira e até senti minhas pernas ficarem fracas, minha sorte foi o mesmo está me segurando firmemente.
—Melhor você ir embora, eu não quero ser ríspida com você, Barnes. —falei, tentando controlar minha respiração.
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Um Contrato Para Amar
FanfictionBucky e Zikiya se odiaram desde o momento que se conheceram pessoalmente e não conseguiam ficar no mesmo ambiente sem ofender um ao outro, mas por trás das suas ofensas vinham gestos e sentimentos pouco compreendidos por estes. Ocorre que para abafa...