Casual - chapter 8

320 25 134
                                    

Gente, acabei postando uma versão errado do capítulo. Mil perdões, aqui vai a versão correta, tenham uma boa leitura. E desculpa a demora e o erro. —Fran💕💕💕💕


Zikiya

Ferir o ego de Bucky significa esperar o pior dele, isso já foi motivo pra que ele me odeie e me insulte o tempo inteiro, por essas e outras que eu não consigo confiar nele, minha avó me fez voltar para a casa dos meus pais, não tem sido tão ruim porque todos os meus irmãos e sobrinhos estão aqui, só o Sam que ainda não voltou, o que me faz ter a certeza que o serviço de inteligência do exército o colocou no serviço de resgaste aéreo novamente, mas ele não quer me contar pra não gerar minhas crises de Pânico.

Eu odeio esse trabalho dele, o Sam é o melhor com essas asas robóticas, mas eu não consigo me sentir bem sabendo que meu irmão pode cair ou ser explodido no ar usando aquelas coisas, lembro até hoje da morte do Riley, o mesmo era parceiro de vôo do meu irmão.

Eu nem acredito que eu estou fazendo uma reunião na sala do Sam e com o Bucky do lado, mas esse cliente quis falar urgentemente e já me ligou,nem pude recusar.

Embora meus olhos estivessem nos papéis que eu estava lendo, eu sentia seus olhos queimando a minha pele, isso era um tanto perturbador, pois isso me recordava um pouco as coisas sujas que minha mente projetou quando eu estava na casa dele, mas esse não era o foco.

—Eu perdi 14 milhões de dólares graças ao seu trabalho porco, eu não te pago pra ser uma incompetente e me fazer perder dinheiro.

Eu estava acostumada a ser xingada, mas eu simplesmente odeio quando clientes como Froy Evans me responsabiliza por coisas que não fiz, mesmo que eu não esteja em posição de poder, eu farei questão de mostrar que a culpa não é minha, principalmente porque a esposa dele —a verdadeira dona de tudo —assiste a todas as reuniões gravadas.

—O senhor já falou o que pensa, mas agora eu vou situa-lo da realidade de suas próprias escolhas. —iniciei, séria. —Eu estou há seis meses, a cada reunião enfatizando não só que o investimento do senhor nessa empresa sueca não é confiável e lhe traria prejuízos, mas também, que tal decisão colocaria a confiança de sua esposa na sua administração em cheque, mas o senhor insistiu.—completei.

—Eu te pago pra esse tipo de merda ser evitada.

—Não, o senhor me paga pra que eu possa aconselha-lo da melhor forma, a decisão final é sempre do senhor,não minha. —retruquei, deixando claro o verdadeiro culpado.

—E a senhorita foi o dinheiro mais mal investido que eu já tive, um profissional de verdade jamais me deixaria perder tanto dinheiro assim por nada, o meu erro foi confiar que uma macaca tivesse cérebro pra me ajudar nisso, tinha que ser preta fazendo serviço porco e preguiçoso, a sua sorte é ser bonitinha, pelo menos pra puta deve servir.

Suas palavras me pegou bem desprevenida, infelizmente eu sou bem acostumada com insultos machistas e racistas no ambiente de trabalho, mas ainda me sinto mal escutando e como não ficaria? É como adagas sendo enfiadas na sua alma, essa foi  a primeira vez que eu me senti abalada durante a conversa.

Eu não consegui nem responder nada, minha primeira reação foi sentir minhas mãos tremer e os olhos arderem, eu senti o choro vindo com tudo, mas segurei, eu não iria deixar esse desgraçado vencer, eu sou mais que isso, o meu avô criou uma princesa e uma guerreira, não vai ser esse merdinha que vai conseguir me ver fraca, porém ainda doía e o pior, doía bem mais escutar meu subconsciente afirmar aquilo.

—Chega! —Bucky falou, antes de fechar o notebook. —Você não é obrigada a escutar esse tipo de gente falando merda de você. —ergui o meu olhar o encarando.

Um Contrato Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora