the first deal - chapter 4

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Bucky

Eu sempre tive a vida bem regrada em relação ao meu trabalho, mas trabalhar protegendo Zikiya Zemo vem me fazendo perder o sono de todos os jeitos possíveis, a garota é simplesmente imprevisível, ela sai quando dá na telha, voltou para a própria casav(isso está me obrigando a ir atrás dela sempre), foi para o jogo dos Warriors, depois para o jogo dos Rangers, inventou de fazer compras e ir a feira geek no Brooklyn, eu estou quase perdendo a cabeça.

—Terra para Bucky. —Steve murmurou, chamando minha atenção.

—Desculpa, eu estava longe.

—Percebemos. —Sam falou. —Brigou com a Ziki de novo? —ele sabia que eu tinha brigado com ela de novo.

—O que você acha? —Steve soltou um riso nasal negando com a cabeça. —Sua irmã é a pior pessoa do mundo pra se proteger, é um horror, ela nunca me escuta. —eu parecia uma criança reclamando.

—Comigo ela sempre escuta. —Steve deu de ombros.

Lógico, vocês trepam sempre que podem, claro que ela iria fazer algo pra te agradar. Pensei e senti incômodo ao cogitar isso. Será que se ele tivesse a protegendo eles estariam juntos novamente?

—Mas comigo não é assim, ela sempre dar um jeito de me irritar. —revirei os olhos.

—Você também não dar espaço pra ela poder se sentir confortável com você, a Zikiya tem dificuldade de confiar e se relacionar com as pessoas, por que você acha que ela literalmente só tem 4 amigas? —Sam falou, em tom óbvio.

—E o que isso tem a ver? —questionei, confuso. —Eu estou sendo pago pra prestar um serviço, não pra ser o amiguinho dela. —retruquei.

—Então ótimo, presta o serviço ao invés de agir como se fosse o pai dela, dê espaço a ela. —Sam replicou, irritadiço.

—Esse é o problema, eu não consigo dar espaço pra ela. —suspirei profundamente.

—Então não reclame da forma como ela está agindo com você. —Sam murmurou, ríspido.

—Você está bravo comigo sendo que sua irmã que está fazendo nossa convivência um inferno?  —indaguei.

—Você não é um santo, Bucky. —Steve falou.

—E eu não esqueci o fato de você ter beijado a minha irmã, isso sem contar que você quer controlá-la como um fantoche sem perguntar como ela se sente sobre determinada coisa, agora entendo o motivo dela querer…—ele parou de falar e só suspirou profundamente. —Só faz o seu trabalho até eu voltar e para de flertar com minha irmã. —completou, me fazendo olhá-lo desconfiado.

—Podemos voltar ao tópico central? —concordamos.

Depois da reunião com Steve e Sam, fui para uma outra reunião com Zuleide para decidir sobre a compra de uma empresa jamaicana de segurança, infelizmente a venda foi fracionada e nosso principal concorrente no mercado também comprou.

Além disso, eu estava vendo os últimos detalhes da compra de uma empresa que havia criado uma linha de pulseiras inteligentes que agregaria muito no ramo em que a minha companhia está, que é segurança, monitoramento de risco e estratégia.

Embora minhas responsabilidades fossem outras, minha cabeça só pensava na Zikiya e nos lábios dela, eu estava viciado, mas resolvi focar, essa garota não merece um pingo de respeito.

Alguém bateu na porta do escritório e em segundos a secretária de Zuleide entrou, os homens da sala olharam fixamente para a figura, desaprovando tal ato.

—Desculpe interromper, senhora Zemo. —desculpou-se.

A secretária caminhou até Zuleide e sussurrou algo em seu ouvido, ela murmurou algo quase inaudível e a senhora assentiu, saindo. Olhei para o relógio em meu pulso e notei que já passara das 2:00 P.M.

Um Contrato Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora