Layla
— Você veio. -sussurrei.
— Você está tremendo. -ele me disse.
— Eu não saio daqui sem a Safira. -murmurei.
— Primeior vamos sair dessa sela. -ele disse.
Ele nos atravessou, surgindo nos corredores.
— É por ali. -murmurei.
Ele correu, comigo em seu colo, sua capa negra voando conforme ele avança.
Nós paramos diante das portas, eu digitei a senha.
— Bem vinda, Layla Agreste.
Senhor Edmundo ainda não trocou a senha, isso é bom.
Dexter olhou em volta, adentrando a sala habitat.
— Por ali. -estou tremendo.
Ele seguiu pela trilha da savana, o som dos grilos e sapos nós perseguindo, chegamos ao habitat montanhoso, Dexter subiu comigo, chegando a cela.
Eu puxei a pequena chave, descendo do colo dele, cambaleante.
— Calma. -me segurou.
Minha mão errou o buraco da fechadura três vezes, de tanto que minhas mãos tremem, então, acerta, abrindo a cela.
— Safira? -chamo, trêmula.
Ouço um baixo grunhido na cela.
— Safira, precisamos sair daqui, agora. -murmurei.
Eu cambaleei para dentro, Dexter me seguindo, um par de olhos safiras se abrem na escuridão, ao ver Dexter ela rosna.
— Ele me ajudou. -falei.
Ela me encara.
— Temos que sair, eles vão me mandar para a capital, eu serei morta por algo que não fiz. -falei.
Ela se ergueu de seu ninho, caminhando até mim.
Eu puxei a sela dela com esforço, a jogando em suas costas, eu tremia tanto, que quem afivelou a mesma a ela foi o serpente.
— Pode carregar dois? -sussurrei.
Ela me encara, então, assente.
Dexter me ergueu, me pondo em cima de Safira, então, sobe em seguida.
Ela caminha para fora.
— A porta reconheceu que ela entrou, mas como ela saiu da cela? -e a voz de Darlion.
— Não a machuque! Darlion. -choramingou Ellei.
— Não irei, mas ela tem que assumir o que fez.
— Ela não fez nada, ela não faria algo assim. -ela disse.
— Ela deve estar com o dragão. -ouvi ele deduzir.
Nós encaramos eles surgirem.
— Layla! -Ellei suspirou.
— Desça, Layla, você está detida em nome da justiça dos cavaleiros. -disse Darlion.
— Vou provar que eu não fiz isso.
Darlion mirou a esfera de rede elétrica, mas então, Ellei o empurra, o fazendo ir ao chão.
— Fuja! -ela sibilou, fingindo um desmaio.
— Obrigada. -sussurrei.
Safira rugiu, abrindo suas asas, eu puxei aquela pequena granada que restou em meu bolso, arrancando seu pino com os dentes, eu o lancei no teto, o mesmo grudado.
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A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada
FantasyLayla Agreste, uma jovem leitora e garçonete durante o dia, e uma stripper em uma boate durante a noite, ela vive sua vida pacata e cheia de dores, sempre seguindo em frente, mas isso muda em uma noite, quase sendo vítima de estupro ela pensa que su...