Layla
Eu observei os homens que fizeram um círculo ao nosso redor, nos cercando, eu contei seis.
— Estamos de saída, Dexter. —disse Darlion— não queremos confusão.
Eu encarei o líder do grupo, o qual Darlion parecia se controlar para não cortar-lhe a garganta.
Cabelos platinados, pele pálida com olheiras um pouco acinzentadas, ele é alto, esguio mas é forte, seus olhos são verde musgo.
Ele abriu um sorriso serpentino.
— Se não queria confusão, não deveria ter atravessado o território. -ele disse.
— Não há lei que proíba os cavaleiros de transitar pelos territórios, nem de vocês e dos outros transitarem pelo o nosso, desde que mantenham a paz. -disse Darlion.
— Sabe que não há paz. -disse Dexter.
— Porque vocês querem. -Darlion quase rosnou.
— Há penalidades para os cavaleiros, caso eles ultrapassem o nosso território antes dos jogos. —disse o líder serpente— e você acabou de atravessar.
O círculo começou lentamente a se fechar.
— Darlion.. -murmurei.
— Se fizer isso seu time pode perder pontos. -disse Darlion.
— Dez pontos a menos não farão diferença. -ele sorriu.
Eu lentamente me pus em posição de combate.
— Vejo que tem alguém com você. -ele cantarolou lentamente.
Seus olhos verdes pararam em mim, e cintilaram como os de uma serpente.
— Quem é a bela garota?
— Isso não é da sua conta. -Darlion disparou.
Dexter rolou os ombros, as mãos se enfiando nos bolsos da jaqueta.
— Garotinha. —ronronou Dexter em minha direção— receba as boas vindas da casa serpente.
Ele lançou um olhar, e os homens avançaram.
Eu me preparei, desviando de um e lhe acertando um soco no rosto, o som oco de seu osso estalando reverbando no vento, ele foi de encontro a neve e eu me preparei para outro.
Encare como um teste, encare como um teste, isso é um treinamento, é como Asmodeus diz "lute ou morra".
Eu girei nos calcanhares, investindo contra o segundo que avançou contra mim, eu encarei Darlion acertar um soco em outro que escorregou até o outro lado da rua.
São muitos só para nós dois.
— Darlion. -chamei.
Eu dei um pulo, meu pé esquerdo se apoiando na neve quando ergui minha perna direita, a dobrando e então, acertando um forte chute no abdômen de um serpente, ele foi ao chão, puxando o ar com dificuldade.
— Darlion! -gritei.
Ele me encarou, então, encarei aquele anel em seu dedo indicador da mão direita, o qual uma pedra cinzenta está cravada, a pedra cintilou em um pequeno raio, nuvens e névoa começando a rodopiar dentro dela.
Eu arregalei os olhos quando Darlion fechou as mãos em punhos, magia irradiou do anel, subindo pelo o corpo do rapaz que foi coberto por ela, uma armadura prateada surgindo em seu corpo como uma segunda pele, um elmo surgindo em sua cabeça, mas não cobria o seu rosto, dando visão para ele, mas está firmemente colocado ali.
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A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada
FantasyLayla Agreste, uma jovem leitora e garçonete durante o dia, e uma stripper em uma boate durante a noite, ela vive sua vida pacata e cheia de dores, sempre seguindo em frente, mas isso muda em uma noite, quase sendo vítima de estupro ela pensa que su...