Capítulo 9⚔️

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Layla

Acordei na cama de Dexter, havíamos passado a madrugada toda pesquisando um feitiço para trazer Kanandrê de volta.

Nós achamos um feitiço, mas não sabíamos se daria certo.

Sinto mãos me abraçando por trás. Devagar, me viro na direção do ser que me abraça, então, encaro Dexter, os cabelos platinados bagunçados, seu rosto com uma expressão calma, sua respiração ressonando serena e profunda. O pouco dos raios frios de Sol que atravessando a janela tocam um pouco o seu rosto.

Sorrio de lado, minha mão acariciando suavemente seu cabelo, seu rosto, a visão do paraíso.

Encaro aquele anel de esmeralda e diamantes em meu dedo, noiva, sua noiva.

Meus dedos acariciam sua bochecha suavemente. O mundo parecendo estar em câmera lenta, somente nós dois.

O encaro com ternura, será que eu posso ficar aqui? Pelo resto da minha vida.

Um par de íris esmeralda se abrem, como um gato, Dexter solta um pequeno murmúrio preguiçoso, mas não deixa de me encarar.

— Bom dia. -sussurro.

Ele não responde, apenas me aperta contra si, enterrando seu rosto em meus cabelos, fungando ali, sentindo o meu cheiro.

— Bom dia. -ele sussurra em meu ouvido.

Eu acaricio o seu ombro, então, suas costas.

— Eu já disse que te amo hoje? -ele pergunta.

— Não, ainda não. -murmuro.

— Eu te amo. -afasta o rosto, olhando em meus olhos.

— Eu também te amo. -acaricio o seu rosto.

Então, sorrio de lado.

— Doninha.

— Como? -pisca.

— Seus cabelos me lembram uma doninha branca, um furão. -sorrio de lado.

— Que ótimo jeito de se acordar, com minha noiva me chamando de doninha. -ele brinca.

Minha noiva.

Eu sorri, soltando uma risada baixa.

— Mas as doninhas são fofas e bonitinhas. -tentei defender.

— Está perdoada só por isso. -semicerrou os olhos.

Eu solto uma risada, então, ele me beija, se erguendo comigo em seu colo, os lençóis caindo, revelando nossos corpos nus.

— Temos... Que tentar o feitiço. -falo entre um beijo e outro do serpente.

— Uhum, depois. -murmura, estalando os lábios nos meus.

— Dexter... Depois não. -tentei resistir aos charmes dele.

— Sério? -xingou desapontamento.

— Sério, isso também é sério, temos a oportunidade de trazê-lo de volta e desembaraçar tudo isso. -falo.

— Eu sei, eu sei, vamos tentar o feitiço. -ele disse.

Ele caminha comigo até o banheiro.

— Mas antes, um banho, que pode demorar um pouco, porque nunca conosco é só um banho..

— Canalha. -lhe acerto um tapa no ombro.

Ele sorri felina.

— Você bem que gosta, amor.

Não ousei negar, e nem confirmar, mas ele sabe que é verdade.

E como previsto não fora só um banho.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Onde histórias criam vida. Descubra agora