A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada

Capítulo 16⚔️

Layla

— Pensei que ele estivesse morto. -disse o diretor.

— Ele quem? -perguntei.

— Minha jovem, você se encontrou com o cavaleiro escuro. -ele disse.

— Não sei como está viva. -Petros me encarou como se eu fosse uma miragem.

— O cavaleiro sombrio, era um ex aluno de Kanandrê. —disse o diretor— que sentia inveja de tudo o que ele tinha, e a inveja corrompeu a sua pedra de armadura, fazendo assim sua armadura ser corrompida pelas trevas e se tornar uma armadura sombria, ele foi o motivo da guerra de milênios atrás entre os humanos e os cavaleiros.

Eu engoli em seco.

— Ele foi quem revelou o segredo. —disse o diretor— ele o mostrou ao mundo humano e uma guerra se formou, com ele a comandando, ele queria nos destruir e governar os dois mundos com suas trevas.

— E ele está vivo. —disse Evalon— ele está de volta.

— Com o mesmo propósito, ele jurou voltar por vingança no passado, agora que sabemos que ele está aqui, temos que impedí-lo. -Attorn disparou.

O diretor ergueu a mão.

— Não devemos atacar logo de cara, Attorn, essa aparição dele agora, foi um aviso, ele só não matou Layla porque sabia que ela iria trazer a notícia para nós. —ele disse— ele queria a assustar e a usar de mensageira.

— Ele teria conseguido me matar? Eu duvido muito. -estufei o peito.

— Repito, seja lá o que te protege, garota, agradeça por isso. -disse Asmodeus.

— Temos que ficar em alerta máximo. —disse Morfeu— os jogos começarão amanhã, ele sabe disso, será uma oportunidade para ataque no mundo humano.

— Deixaremos cavaleiros aqui no instituto para monitorar o mundo humano pelas telas. —Darlion disse— nada passa por eles.

O diretor o encara.

— Faça isso. —disse ele— certifique-se de que todas as telas estejam ligadas e em alerta.

Darlion assentiu, saindo da sala.

— Eu posso ajudar em alguma coisa? -perguntei.

Todos me encaram.

— Você pode se concentrar em seu treinamento. —ele disse— deixe que nós cavaleiros cuidamos disso.

Eu abri a boca, mas decidi morder a língua.

— Fiquem atentos a qualquer coisa. -disse Morfeu.

Os professores assentiram, então, se dissiparam.

Eu me ergui da cadeira, fitando o diretor.

— Tem certeza que não posso ajudar em algo?

— Tenho, fique tranquila, resolveremos isso de uma vez por todas. -ele disse.

Eu mordi a bochecha, meus olhos param em um belo cinto, repousado dentro de um pequeno armário de exibição.

— Não deveria estar em um guarda roupa? -questionei.

Ele piscou, então, segue o meu olhar, soltando uma risada em seguida.

— Não é um cinto comum. -ele disse.

Um rubi brilha no meio dele.

— E o que é? -perguntei curiosa.

— A espada do diretor. —ele disse— é passado de diretor para diretor, como uma troca de bastão.