Capítulo 7⚔️

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Layla

— Os cavaleiros não vão levar como uma afronta? -questiono.

— Não, não é a primeira vez que eu saio no soco com ele mesmo. -Dexter deu de ombros.

— Temos que descobrir quem implantou aquela duplicata minha. —falo— estão querendo me usar de isca, e os cavaleiros morderam em cheio a isca.

— Vamos achar um jeito de descobrir. —disse Dexter — eu pus espiões qualificados para descobrirem sobre o aluno de Kanandrê.

Eu assenti.

— Isso está me dando dor de cabeça, achei que depois que eu virasse cavaleira tudo em minha vida estaria resolvido. -falo.

— Se arrepende? -ele murmura.

Eu o encaro, vendo um pouco de insegurança em seu olhar.

— Não, não de você. —seguro sua mão— posso me arrepender de muitas coisas, Dexter, mas nunca, nunca, está me ouvindo? Nunca me arrependerei de ter escolhido você, de amar você, isso é a coisa mais certa que já fiz em minha vida, talvez a única.

Eu beijo seus lábios com carinho, acariciando os seus cabelos.

— Eu te amo, como amo ver o alvorecer, como amo o crepúsculo. —sussurro— eu te amo como nunca jamais amei alguém em minha vida, e não há limite do que eu possa dar você.

Ele me encara.

— Eu te dou isso. —ponho sua mão em meu peito— te dou o meu coração, ele pertence a você, mesmo que pouco quebrado e rachado, mesmo que não seja bonito, ele pertence a você, somente a você.

Ele me beija com profundidade, soltando um suspiro pesado.

— Não há limite do que eu possa dar, mas minha alma e meu coração escuros te pertencem, pertencem a você, e pode fazer o que quiser com eles, são seus. -ele sussurra.

Eu uno sua testa a minha, olhando em seus olhos.

Eu sorri para ele, os dois dividindo meu fone de ouvido, onde está tocando belas músicas.

— Quando isso acabar, quando isso estiver enfim varrido para o esquecimento, ficarei feliz se ficarmos juntos. -sussurro.

— Ficaremos juntos para sempre, ouviu? —sussurra— nos pertencemos, eu sou seu e você é minha, não há nada que nos tire um do outro.

Ele me beija.

Ele sussurra a letra da música, olhando em meus olhos, e eu sussurro de volta, cantando com ele.

— Coming down.

— One love, two mouths. -sussurro.

— One love, one house. -sussurra.

Eu sorrio.

— And babies running around the house. -cantarola.

— Isso não faz parte da música. -bufo uma risada.

— Da nossa faz, no futuro fará. -ele disse.

— Você pensa nessa possibilidade?

— Seria grato e honrado se algum dia me presenteasse com filhos, seria o homem mais feliz do mundo, e gritaria para os quatro ventos que a mulher que amo está esperando um filho meu. -ele disse.

Minhas bochechas ganharam um tom rosado, ele beija cada uma, então, alisa a ponta de seu nariz no meu.

— Em um futuro talvez próximo, quando a tempestade acabar, e pudermos viver mais juntos, depois disso, nós podemos. -falo.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Onde histórias criam vida. Descubra agora