Layla
— Os cavaleiros não vão levar como uma afronta? -questiono.
— Não, não é a primeira vez que eu saio no soco com ele mesmo. -Dexter deu de ombros.
— Temos que descobrir quem implantou aquela duplicata minha. —falo— estão querendo me usar de isca, e os cavaleiros morderam em cheio a isca.
— Vamos achar um jeito de descobrir. —disse Dexter — eu pus espiões qualificados para descobrirem sobre o aluno de Kanandrê.
Eu assenti.
— Isso está me dando dor de cabeça, achei que depois que eu virasse cavaleira tudo em minha vida estaria resolvido. -falo.
— Se arrepende? -ele murmura.
Eu o encaro, vendo um pouco de insegurança em seu olhar.
— Não, não de você. —seguro sua mão— posso me arrepender de muitas coisas, Dexter, mas nunca, nunca, está me ouvindo? Nunca me arrependerei de ter escolhido você, de amar você, isso é a coisa mais certa que já fiz em minha vida, talvez a única.
Eu beijo seus lábios com carinho, acariciando os seus cabelos.
— Eu te amo, como amo ver o alvorecer, como amo o crepúsculo. —sussurro— eu te amo como nunca jamais amei alguém em minha vida, e não há limite do que eu possa dar você.
Ele me encara.
— Eu te dou isso. —ponho sua mão em meu peito— te dou o meu coração, ele pertence a você, mesmo que pouco quebrado e rachado, mesmo que não seja bonito, ele pertence a você, somente a você.
Ele me beija com profundidade, soltando um suspiro pesado.
— Não há limite do que eu possa dar, mas minha alma e meu coração escuros te pertencem, pertencem a você, e pode fazer o que quiser com eles, são seus. -ele sussurra.
Eu uno sua testa a minha, olhando em seus olhos.
Eu sorri para ele, os dois dividindo meu fone de ouvido, onde está tocando belas músicas.
— Quando isso acabar, quando isso estiver enfim varrido para o esquecimento, ficarei feliz se ficarmos juntos. -sussurro.
— Ficaremos juntos para sempre, ouviu? —sussurra— nos pertencemos, eu sou seu e você é minha, não há nada que nos tire um do outro.
Ele me beija.
Ele sussurra a letra da música, olhando em meus olhos, e eu sussurro de volta, cantando com ele.
— Coming down.
— One love, two mouths. -sussurro.
— One love, one house. -sussurra.
Eu sorrio.
— And babies running around the house. -cantarola.
— Isso não faz parte da música. -bufo uma risada.
— Da nossa faz, no futuro fará. -ele disse.
— Você pensa nessa possibilidade?
— Seria grato e honrado se algum dia me presenteasse com filhos, seria o homem mais feliz do mundo, e gritaria para os quatro ventos que a mulher que amo está esperando um filho meu. -ele disse.
Minhas bochechas ganharam um tom rosado, ele beija cada uma, então, alisa a ponta de seu nariz no meu.
— Em um futuro talvez próximo, quando a tempestade acabar, e pudermos viver mais juntos, depois disso, nós podemos. -falo.
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A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada
FantasíaLayla Agreste, uma jovem leitora e garçonete durante o dia, e uma stripper em uma boate durante a noite, ela vive sua vida pacata e cheia de dores, sempre seguindo em frente, mas isso muda em uma noite, quase sendo vítima de estupro ela pensa que su...