Alerta de gatilho→ estupro.
~~~Dexter
Acordo com o som ensurdecedor do alarme, abro os olhos de imediato, minhas mãos buscando Layla na cama.
Não está, seu lado está vazio.
Eu me ergo de imediato, apenas com a calça do pijama eu pego a camisa no escuro e disparo para fora, vestindo ela no caminho, vendo os serpentes alvoroçados para lá e para cá.
— Layla??? -chamo ela através do uivo do alarme.
Eu corro para onde o enxame de serpentes estavam, percebo, a cozinha, Nuka afasta todos, os mandando para a sala de comando e assim eles vão se dissipando.
Adentro a cozinha, vendo ali a zona, como se uma batalha tivesse acontecido lá dentro, e de fato, deve ter ocorrido.
— Onde está Layla? —rujo— ONDE ESTÁ A MINHA ESPOSA??
— Calma. -Nuka me segura.
Encaro no chão a fita de seda azul de seu hobby, em meio aos estilhaços de vidro e água espalhada no chão.
Panelas para todo o lado.
— Onde ela está?? -meu coração troveja, uma dor aguda em meu peito, desespero me tomando.
— Tem que ter calma, e ser forte. -falo Nuka.
Não.
— A levaram. -ele disse.
Eu desabo, os olhos arregalados e o rosto pálido, a respiração descompensada.
— Não. -ofego.
— Ela conseguiu se soltar e acionar o alarme, vi pelas câmeras, ela derrubou tudo o que podia para que víssemos que houve uma luta aqui, ela achava que não tinha câmeras na cozinha para comprovar, ela foi esperta. -ele disse.
— ELA É ESPERTA! não fale como se ela tivesse morrido! -disparo.
— Desculpe, não tive a intenção, irmão. -ele disse.
Eu bagunço os meus cabelos, ódio e ira tomando conta de mim.
— Onde está Kanandrê? -rosno.
— Acho que ainda dormindo. -ele fala.
— DORMINDO?? -rugi.
Nuka estremeceu, meu poder retumbou, escuridão e ciciar esmeralda chiando como uma cobra, sacudindo o mundo.
— Traga ele aqui antes que eu vá lá e o mate! Porra! -grunhi.
Ele sumiu e eu acertei um soco forte na mesa, vendo ela rachar ao meio.
Isso não pode estar acontecendo, não pode. Não pode.
Ele em segundos surgiu, com Kanandrê desorientado.
— O que aconteceu? -ele boceja.
— Levaram Layla, era para ser você e levaram a minha esposa! -exclamo.
— Sua esposa. -ele murmura.
Eu o agarro pela gola da camisa.
— Patrão, o que vai fazer? -questiona Nuka.
— Uma loucura. -grunhi.
Eu atravessei, surgindo diante daquele loft enfeitiçado, meu poder como uma agulha poderosa atravessou as portas de vidro, as quebrando, quebrando sem esforço aquela magia de ilusão e os escudos de defesa.
Eu adentrei aquele instituto com a fúria de um deus, ouvindo o som de um alarme que com um faiscar parou de soar.
Os cavaleiros, todos eles surgiram em suas armaduras.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada
FantasiaLayla Agreste, uma jovem leitora e garçonete durante o dia, e uma stripper em uma boate durante a noite, ela vive sua vida pacata e cheia de dores, sempre seguindo em frente, mas isso muda em uma noite, quase sendo vítima de estupro ela pensa que su...