BRUNO POV:
Era a minha última noite em Minas antes da minha partida para a Suíça. Eu jantava ao lado da Ana e da sua família, rindo das histórias que ouvia sobre a minha namorada.
- A Ana pode te levar amanhã cedo no aeroporto! - meu sogro comentou, recolhendo os pratos assim que todos já tinham acabado de comer. Resolvi zoar com a cara da minha namorada.
- Mas você me garante que ela não vai bater o carro? - eu e o pai dela rimos enquanto ela negava com a cabeça, sorrindo.
- Pra sua informação, passei de primeira na prova de direção!
- Mas não deve pegar num volante deve ter uns mil anos! - Afonso comentou, nos fazendo rir mais ainda.
- Cala a boca e vem secar esses pratos! - Ana disse e o irmão suspirou derrotado, se levantando.
- Mas se tiver com medo, eu levo você! - Alexandre sussurrou pra mim e eu ri.
- Pai! - Ana chamou a atenção dele, provavelmente tivesse escutado a zoação dele.
- Pode deixar! Vou dar um voto de confiança nela! - ele concordou, ainda rindo.
Ficamos batendo papo até que meus sogros resolveram ir se deitar e Afonso me chamou para mais uma partida de videogame, ficando só nós três então na sala. Ana apenas observava seu irmão e eu jogarmos.
- Vou deitar! - minha namorada comentou depois de um bom tempo, se levantando do sofá. Me deu um beijo e depositou um outro no topo da cabeça do irmão - Não vão demorar pra dormir, principalmente o senhor que precisa sair cedo amanhã!
- Sim, senhora! - eu disse e ela riu, antes de ir em direção ao seu quarto - Vamos só terminar essa fase!
- Tá! - Afonso comentou, concentrado na tv. Ficamos quase uma hora ali até finalmente conseguimos avançar de fase. O mais novo bocejou ao meu lado e eu ri.
- Vamos deitar agora, cunhado! - ele concordou e se levantou, indo deslizar o aparelho.
- Boa noite, Bruno!
- Boa noite, Afonso! - eu disse baixo, no corredor e me dirigi ao quarto da Ana. Abri a porta devagar, achando que ela já tivesse dormindo e até me assustei ao ouvir a sua voz:
- Já tava quase indo lá ver o que vocês estavam arrumando! - fechei a porta e tirei a minha camisa, indo me deitar aí seu lado.
- Foi mal! Esse jogo que seu irmão ganhou é viciante! - ela riu e envolveu seus braços sobre mim e eu fiz o mesmo.
- Para, Bruno! - ela riu, enquanto eu mordiscava a sua orelha.
- Tô sem sono! Não podemos nem passar o tempo?
- Não! - beijei seu pescoço e senti a sua pele arrepiar - É sério, se fizermos algo vamos acabar acordando a casa!
- É só a gente ser cuidadoso!
- É uma oferta tentadora, mas não! - ri.
- Poxa, amor! - beijei novamente seu ponto fraco - Não temos nada a perder! - sussurrei. A beijei nos lábios, sentindo que ela já se entregava.
A puxei para se sentar no meu colo, tirei sua blusa e sorri ao perceber que ela não vestia nada por baixo. Minhas mãos subiam até seus seios e eu só conseguia pensar no quanto era prazeroso ter as minhas palmas da mãos em contato com a pele quente e macia dela.
Suas mãos pressionavam ainda mais as minhas sob os seus seios e eu já sentia meu membro crescer por debaixo dela. Deitei ela com cuidado novamente ao meu lado e me apoiei sob meus cotovelos. Beijei seus lábios, e distribui mordidas ali antes de direcionar a minha atenção para os seus seios novamente, só que agora minha boca é que tocava a sua pele.
Desci meus beijos e tirei seu short e sua calcinha, as jogando longe. Puxei suas coxas para mais próximo do meu rosto, me deixando no meio de suas pernas, lambendo e mordendo a sua vagina. Ouvi ela arfar e um leve gemido sair de sua boca.
- Não faça barulho, se não vamos ter problemas, meu amor! - sussurrei entre risos e ela segurou meus cabelos, guiando minha cabeça em sua direção.
- Então não brinca comigo, Bruno! - ela respondeu no mesmo tom e riu.
- Só tô me divertindo!
- Então acho que eu também mereço um pouco de diversão! - não entendi bem o que ela queria dizer com isso, mas meu coração de repente começou a bater mais depressa quando Ana me fez levantar e a vi se ajoelhar na minha frente.
- Não acho que seja uma boa ideia! - disse, não sabendo se eu conseguiria me controlar.
- Por quê? Vai amarelar, capita? - engoli seco quando senti a minha bermuda e a minha cueca sendo tiradas, liberando meu membro já bem ereto.
Quando seu olhar se encontrou com o meu e sua língua deslizou pelo meu membro foi como se o tempo parasse. Minha cabeça se inclinou para trás e um gemido ficou entalado na garganta.
De pouco em pouco, ela colocava meu membro em sua boca. Sua mão deslizava por ali também quando ela me abocanhou por inteiro, fazendo movimentos de vai e vem. Aquela sensação era mil vezes melhor das vezes que eu já tinha imaginado.
- Porra, sua boca é maravilhosa! - digo entre gemidos e ela para e me olha.
- Silêncio, meu bem! - diz e volta ao que estava fazendo, aumentando a velocidade.
- Caralho, eu acho que vou gozar! - Ana então tirou sua boca novamente e me estimulava apenas com as mãos, até que meu gozo jorrou e ela lambeu tudo. A puxei pelos cabelos, a ajudando a ficar de pé e a beijei - Preciso de você!
A deitei com cuidado na cama e ainda nos olhando, peguei um preservativo na minha mochila. Ana se sentou e me ajudou a colocar a camisinha em meu membro.
- Também preciso de você! - ela sussurrou e me beijou novamente, de forma delicada. Ela se deitou e eu fiquei por cima dela, introduzindo meu membro com cuidado para dentro. Minhas estocadas ficavam cada vez mais rápidas e profundas e para evitar de nossos gemidos ecoarem pela casa, juntamos nossos lábios em vários beijos até que, trocando olhares profundos eu sentia nós dois chegarmos ao ápice juntos, quase em perfeita sincronia.
Dei o último beijo nela antes de me deitar aí seu lado, ofegante e desejando que não tivéssemos dado nenhuma brecha para que alguém tivesse ouvido o que nós dois acabamos de fazer.
- Bruno? - Ana me chamou, sussurrando ao meu lado e me abraçando pelo abdômen. A olhei sorrindo, como um incentivo para que ela continuasse - Seria loucura se eu falasse que acho que te amo?
- Não, porque eu penso nisso todo dia!
- Ótimo, então eu acho que te amo! - sorri.
- E eu na verdade te amo!
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Meu Tudo - B. Rezende
FanfictionTalvez naquela noite eles tivessem encontrado tudo que sempre procuraram a vida inteira.