𝘁𝗵𝗲 𝗺𝗶𝘀𝘀 𝘀𝗼𝗺𝗲𝗿𝗵𝗮𝗹𝗱𝗲𝗿 | 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋.

012

Bárbara sentia seu estômago revirando-se à medida que a limusine estava chegando perto de onde seria o evento. Ela tinha chegado em Nova York haviam dois dias e desde que chegou nunca de sentiu tão bem.

Babi passara horas no salão de beleza preparando sua maquiagem e penteado. Seus cabelos estavam presos em um coque trançado e duas mechas pendiam no seu rosto. Ela vestia um vestido na cor azul-marinho que era curto na frente e longo atrás; nos pés ela calçava um salto alto fino e delicado.

Ela olha seu rosto na tela escura de seu celular: seus lábios eram de um vermelho intenso; os olhos sombreados de um tom mais escuro e brilhante. As maçãs do rosto foram passadas blush quase da cor de sua pele.

— Você está linda. — Carolina estava ao seu lado.

— Você também.

Carolina vestia um vestido dourado e calçava saltos da mesma cor do vestido; sua maquiagem era mais singela pois ela nunca gostara de cores muito chamativas. O seu penteado era uma trança que vinha apertada desde a raiz do cabelo — o próprio sinônimo de perfeição, pensou Bárbara.

— Eu vou depois de você. — Disse Carol.

— Claro. Até prefiro ir antes — Babi olha pela janela. — Quanto mais rápido isso acabar, melhor.

A limusine parou de frente ao Metropolitan Museum of Art; o motorista desce e abre a porta para ela. Babi respira fundo e põe um pé para fora e pisa no tapete vermelho. Ela conseguia ouvir o furdunço de fãs do lado de fora e dos paparazzi — dos malditos paparazzi.

Quando saiu para fora completamente, uma onda de flashs de câmeras quase a cegou. Babi conseguia ouvir uma mistura de gritos e perguntas direcionadas para ela. Ela forçou seu melhor sorriso convincente e começou a caminhar pelo longo tapete carmim.

Ela caminhou completamente até entrar dentro do estabelecimento. Ela respondeu algumas perguntas por impulso de alguns repórteres contratados para o evento.

— Srtª. Somerhalder? — Chamou alguém quando ela estava subindo os degraus que davam para um "altar".

— Sim. — Bárbara se vira para um homem curvilíneo e careca que possuía uma câmera em mãos.

— Poderia tirar algumas fotos suas? Por favor? — pediu educadamente.

Bárbara suspirou e sorriu.

— Claro.

— Muito obrigado. — Ele sorriu de volta. O homem posiciona a câmera e flexiona os joelhos um pouco.

Bárbara começou a fazer algumas poses e intercalar entre sorrisos e rosto mais neutro.

— Pronto. Obrigado novamente — disse ele. — Sempre uma honra fotografar pessoas tão belas — disse enquanto assentia e se afastou um pouco.