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CHARLI POV:
Sou acordada por Hudson dando beijos no meu pescoço.
── O que acha de sairmos pra tomar café da manhã? - diz ficando por cima de mim.
── Eu quero. - digo ainda de olhos fechados.
── Abra os olhos. - diz me pegando no colo e murmuro ainda meio sonolenta;
── Só mais um pouco... - fico escorada em seu ombro.
── Uma pena então. - diz me colocando na cama novamente. ── Não vai dar mais pra ir no dukin. - me levanto rapidamente.
── Isso é jogo baixo. - faço bico indo até o seu guarda roupa pegando um de seus moletons. ── Posso?
── Não sei porque você ainda pergunta. - ele. ── Daqui a pouco já vamos ver os bebês. - diz se aproximando.
── Calma, ainda estamos no sexto mês. - coloco minha mão sob a sua.
── Rápido demais. - Hudson diz indo até a cama. ── O que fez ontem a tarde?
── A mesma coisa que eu faço nos sábados a tarde. - dou de ombros. ── Já ia me esquecendo de contar que Mads veio ontem aqui quando estava anoitecendo.
── Depois de tudo que ela te fez? - percebo um tom de dúvida em sua voz.
── Mads só veio me pedir desculpa Cole. - digo me trocando no banheiro. ── E veio me pedir ajuda de como eu te falei que estava grávida.
── Descobrimos juntos. - ele ri e fica escorado na porta do banheiro. ── Ela também está grávida.
── Sim, ela estava morrendo de medo de falar para o Christian. - dou de ombros arrumando meu cabelo.
── Já estou imaginando nossos filhos. - me abraça por trás. ── Temos três até agora, só faltam dezessete bebês.
── Nem a pau! - rio alto saindo do banheiro e descendo as escadas.
── Mas só são vinte no total meu amor. - diz andando atrás de mim.
── No máximo cinco. - o encaro.
── Dez. - cruza os braços emburrado.
── Sonhe Cole, sonhe. - rio fazendo carinho no Marley que abanava o rabinho animado em nos ver.
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CHASE H. POV:
1 semana depois...
Faziam apenas um mês que eu tive que deixar Lisa nas mãos da vagabunda da Ylona, mas pareciam anos que eu não a via brincando pela casa, ou dormindo abraçada com Charli quando esqueciam a televisão ligada todo fim de tarde.
George e mais outros de seus amigos descobriram o porque de Ylona ter conseguido a guarda da minha pequena com tanta facilidade.
Eu não pensava que ela poderia ir tão longe para conseguir o que queria, mas depois que eu e Charli soubemos que ela transou com o juiz para ter a guarda da Lisa, eu não duvido de mais nada vindo da Ylona.
Cada vez mais viaturas cercavam sua casa enquanto eu e George tínhamos que ficar com uma certa distância para os policiais fazerem seu trabalho.
Depois de um tempo o juiz que estava no julgamento da guarda de Lisa apareceu com uma arma apontada em sua cabeça e com as mãos para o alto sendo jogado no porta malas de uma das viaturas.
Meu maior medo era Lisa dentro da casa daquela mulher louca.
── Onde a Lisa está? - tento entrar na casa mas um policial me barra.
── Eu nunca vou deixar minha filha com você Hudson! - Ylona ri como uma louca e saí de casa apontando uma arma para Lisa que chorava.
── NÃO SE ATREVA A FAZER ISSO YLONA! - meu coração aperta.
── Papai... - Lisa soluça e estica os braços pra mim.
── Fica calmo Hudson, a polícia vai dar um jeito. - George diz tentando me acalmar.
── Minha filha está com uma arma apontada na cabeça e você quer que eu fique calmo como?! - pergunto passando as mãos pelo meu cabelo.
── Solte a criança. - um policial diz se aproximando aos poucos de Ylona.
── Dê mais um passo e eu acabo com ela. - sorri como uma maluca. ── E você cale a boca. - diz batendo com a arma na cabeça da minha filha.
── PARE DE BATER NELA SUA VAGABUNDA! - grito sentindo as lágrimas tomando conta do meu rosto.
── Quer que sobre pra sua puta e os pirralhos que estão na barriga dela? - diz batendo novamente com a arma na cabeça da pequena.
── Ylona Garcia solte a arma. - policiais a cercavam.
── Dê mais um passo e eu atiro.
Escuto um disparo e a vejo caída no chão.
Tudo na minha frente passava em câmera lenta.
O disparo...
Seu corpo caído no chão...
Corro até Lisa que chorava de medo e a tiro de perto de Ylona que deveria ter morrido com o tiro na cabeça.
── P-papai. - diz me abraçando forte.
── Shhh. - saio de perto de todos, mas antes entrego a chave do meu carro para George levar pra casa, depois de saber o que tinha resolvido.
Só quatro quarteirões andando com a minha bebê no colo.
Não iria conseguir digirir com a minha pequena chorando no banco de trás, não iria me concentrar e isso não daria certo.
── Já estamos chegando... - digo virando a rua com ela em meus braços.
── Eu quero a mamãe. - diz chorosa com a cabeça ainda encostada em meu ombro.
🅝︎🅞︎🅣︎🅐︎🅢︎ 1- 1/2 2- vou postar o outro daqui a pouco 3- desde já peço desculpas pelos erros ortográficos
