06

269 6 0
                                    

— 13
Bloqueei a tela, deixei o celular na cabeceira e sai do quarto.
Na cozinha peguei um copo de água, e fui para a sala.
Me sentei no tapete no chão.
E veio a vontade de chorar, eu estava ali sozinha então não segurei.
Por que eu sou assim?
Eu sou tão feia? Eu me visto mal? Por que ele me trata assim?
Quando no susto, vejo ele ali parado.
Manuela: Que susto. - suspirei, limpando as minhas lágrimas.
Rafael: Por que está chorando?
Manuela: Acha que não tenho motivos?
Ele se aproxima, se sentou do meu lado e me puxou me abraçando.
Rafael: Você não sabe o quanto a minha consciência está pesando depois de tudo que me falou. Eu não sabia que te fazia tanto mal, eu fazia sem perceber. Me desculpa... - sussurrou.
Manuela: Você está bêbado, é melhor...
Rafael: Não estou, sai com o Eduardo para conversar e não bebemos. Eu só te peço desculpas por te fazer mal, eu... eu te amo. - ele disse isso, olhando nos meus olhos. - Me deixa tentar mudar esse me comportamento idiota.
Não me segurei, e o beijei.
Que saudade do seu beijo.
Manuela: Por favor, não me faz me arrepender por isso.
Rafael: Não vou. - ele sorriu, e me beijou de novo.
[...]
— No dia seguinte.
Acabei me entregando para ele.
Acordei, com ele fazendo carinho nos meus cabelos.
Manuela: O que foi?
Rafael: Bom dia.
Manuela: Bom dia. - bocejei.
[...]
Enfim tomamos café, e fomos trabalhar.
Quando chegamos, ele pegou na minha mão e entramos de mãos dadas.

— 14
Enfim tomamos café, e fomos trabalhar.
Quando chegamos, ele pegou na minha mão e entramos de mãos dadas.
Claro depois de um tempo chegando cada um em um horário, ou até mesmo só um vindo, agora chegar juntos e de mãos dadas né.
Rafael: Bom trabalho. - selinho.
Entrei na minha sala, e comecei meu trabalho.
Quando a porta se abre, e a Amanda passa por ela.
Amanda: Tá, me conta o que está acontecendo.
Manuela: Ontem a noite conversamos. Ele disse que conversou com o Eduardo, e viu o que errou. - suspirei. - Disse que vai mudar isso, e que me ama.
Me levantei da cadeira.
Manuela: O que me diz? Fui idiota, por acreditar?
Amanda: Não amiga, eu realmente espero que ele mude. - sorriu. - Depois vou conversar com o Du, ver o que ele me conta. - riu.
Manuela: Você não tinha um trabalho hoje?
Amanda: Pois é, foi adiado.
Amanda trabalha aqui no escritório também, mas faz alguns trabalhos como modelo também.
Enfim ela saiu da minha sala, e continuei trabalhando.
[...]
Surgiu um problema, e a minha cabeça estava a mil tentando resolver quando a Lia, a secretária do Rafael aparece.
Manuela: O que está fazendo aqui?
Lia: Coitada, tá achando que conseguiu segurar o macho. - riu. - Querida entenda, ele não gosta dessa magreza sua, você é muito sem sal. Ele só está brincando com você, e você caiu mais uma vez.
Eu não me aguentei, e dei um tapa na cara dela.
Manuela: Eu quero mais é que você se exploda, bem longe de mim. Ah, e amanhã nem precisa vir, você está demitida.
Lia: A coitada, você não é minha chefe. - saiu.

— 15
Lia: A coitada, você não é minha chefe. - saiu.
Eu me sentei, na minha cadeira de novo.
— Rafael Narrando
Eu acordei e disposto, a mudar pela Manuela.
Ela foi, e é o meu primeiro amor e não vou perdê-la.
Esses dias foram estressantes no trabalho, muitas coisas mudando e eu e o Eduardo tendo que dar conta de tudo. Acabei descontando tudo na Manu, sem perceber.
Chegou a hora do almoço, e eu fui chamá-la para irmos comer.
Quando do de cara com a Lia, saindo da sala dela.
Fiquei sem entender, e entrei.
Ela estava sentada na sua cadeira, e de cabeça baixa.
Ela estava chorando?
— Manuela Narrando
Ela saiu da minha sala, e eu sempre fui muito frágil nessas situações não sei de onde tirei forças para acertar um tapa nela.
Me sentei na minha cadeira, e desabei no choro.
Quando a porta abriu, olhei e era o Rafael.
Rafael: O que aconteceu? Acabei de ver a Lia saindo daqui.
Manuela: Para você ver, que eu não minto. Essa mulher só sabe encher a minha cabeça, eu não aguento mais.
Ela se aproximou e me abraçou.
Rafael: O que ela fez?
Contei tudo.
Manuela: Já sei, não vai acreditar em mim né?
Rafael: Não, que isso. Eu acredito!
Ele passou o dedo no meu rosto, secando as minhas lágrimas.
Ele pegou o telefone, e pediu para a Lia vir até a minha sala.
Rafael: Peça um almoço para mim, e para minha esposa. O que vai querer amor?
Manuela: Pode ser, o mesmo que o seu.
Ele pediu, e ela saiu com um sorrisinho no rosto.
Manuela: Não acredito, que ainda não vai demiti-lá.
Rafael: Calma.

EscolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora