Escolhas

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Manuela: Estou aqui com vocês uai. Não ficaria bem sem estar aqui...
Mesmo com uma dificuldade, ele tentava conversar com a gente.
Mas chegou um momento, ele tinha que descansar, ele foi medicado e logo dormiu.
Manuela: Mamãe, eu e o Gui estávamos conversando sobre vocês.
Catarina: O que?
Manuela: Não podemos deixar vocês sozinhos aqui.
Catarina: E?
Manuela: O que acha da senhora e o papai irem para o Brasil comigo?
Catarina: De jeito nenhum, como vamos abandonar tudo aqui.
Manuela: Mamãe, agora a senhora vai ficar muito sobrecarregada com ele sozinha aqui. Eu não consigo vir para cá, e o Gui também. Ou a senhora, vai para o Brasil comigo, ou para Nova York com o Gui.
Catarina: Piorou.
Manuela: Mãe. E o Rafael, se propôs a ajudar, eu vou me sentir mais tranquila perto de vocês.
Catarina: Filha...
Manuela: O médico nos explicou, o papai vai precisar ser acompanhado por muitos médicos, a senhora não vai conseguir ficar aqui sozinha resolver tudo.
Ela suspirou.
Manuela: E tem o jatinho, sempre que quiserem, e o médico autorizar vocês vem.
Vi seus olhos lacrimejar.
Manuela: Não fica assim. - a abracei. - Tenho certeza que vai ser só por um tempo, vamos seguir o tratamento dele certinho daqui uns dias nem vai mais precisar disso.
Catarina: Eu acredito. - sorriu.
Ficamos mais um pouco ali, e sai do quarto que o papai estava.
Manuela: Gui. - o chamei. - Falei com ela, ela aceitou ir com a gente para o Brasil. - falei olhando para o Rafael.
Rafael: Vou mandar preparar tudo lá para receber eles. - disse pegando o celular.

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Rafael: Vou mandar preparar tudo lá para receber eles. - disse pegando o celular e saiu.
Guilherme: Pelo jeito que ele fala, parece que ele manda e desmanda lá no Brasil. - riu.
Manuela: De certa maneira. - ri. - Ele tem os funcionários dele.
Guilherme: Fico feliz que a mãe concordou. Lá em Nova York não tenho a mínima condição de ficar com eles, meu apartamento é pequeno.
Manuela: Fica tranquilo. - o abracei. - Agora temos que ver com o médico, quando vamos poder ir para lá.
[...]
— No dia seguinte.
Estava com o papai mais um dia.
Estou me sentindo tão cansada, mais preciso me manter forte pela minha mãe.
O meu pai dormia, quando a porta se abriu e o Rafael passou por ela.
Rafael: Hei. - se sentou do meu lado, e me deu um selinho.
Manuela: Oi. - sorri.
Rafael: Você está cansada.
Manuela: Não, eu estou bem.
Rafael: Não vem querer mentir para mim. - ele me olhou.
Suspirei.
Manuela: Você deve estar também né? As nossas férias terminar em um hospital.
Rafael: Eu estou bem.
Manuela: Não vem querer mentir para mim. - rimos.
Encostei a minha cabeça nele.
Rafael: Eu vou ter que voltar para o Brasil. - suspirou. - Eu até tentei falar com o Eduardo, mas sabe que tem coisas que só eu resolvo.
Manuela: Sei. Pode ir, fica tranquilo...
Rafael: Será que vai demorar para vocês irem?
Manuela: Não sei, o médico disse que vai ter uma resposta hoje.
Rafael: Eu vou comprar uma passagem, e deixar o jatinho para vocês irem. - fez carinho nos meus cabelos.
Manuela: Obrigada. Sei que não gosta do comercial...
Rafael: Estamos abrindo uma excessão.
Manuela: Te amo. - sussurro para ele.
Rafael: Também te amo. - selinho. - Muito.

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Manuela: Te amo. - sussurro para ele.
Rafael: Também te amo. - selinho. - Muito.
Ele pegou o celular, e comprou uma passagem para o Brasil.
Rafael: Vamos almoçar? Antes de eu ir?
Manuela: Vamos, ele acabou de dormir e o Gui já está vindo...
Peguei a minha bolsa, fui até o meu pai deixando um beijo em sua testa e sai com o Luan.
Quando sai, já vi o Guilherme.
Manuela: Eu vou almoçar.
Guilherme: Pode ir descansar depois, eu já almocei e vou ficar até a mamãe que vai vir para dormir.
Manuela: Tudo bem.
Me despedi dele também, e enfim saímos.
Rafael: Vamos almoçar em algum restaurante? Respirar fora desse hospital.
Manuela: Vamos.
Saímos caminhando mesmo, até chegar em um restaurante que eu amava.
Logo fizemos os nossos pedidos, e ficamos conversando.
Manuela: Lembra aquela casa, uma casa depois da nossa?
Rafael: Sim, o que tem?
Manuela: Será que ainda estão alugando?
Rafael: Acredito que sim.
Manuela: Vou alugar lá para os meus pais.
Rafael: E lá em casa?
Manuela: Eu conheço a minha mãe, ela não vai ficar confortável lá em casa, já conhece ela. Prefiro deixar ela lá, estando perto.
Rafael: Tudo bem, você que sabe.
Manuela: E você também, querendo ou não você gosta da sua privacidade. - ele concorda.
Terminamos de almoçar, fomos lá na casa dos meus pais pegar as coisas dele, e em seguida para o aeroporto.
Rafael: Te amo, fica bem. - selinho.
Manuela: Te amo. - selinho. - Logo, logo chego lá... - sorri.
Ele me puxou e me beijou, e enfim seu voo foi chamado.