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Ele me puxou e me beijou, e enfim seu voo foi chamado.
[...]
Cheguei ao hospital novamente.
Guilherme: Ele já foi?
Manuela: Sim, volto do aeroporto.
Guilherme: Entendi. O médico nos chamou para conversar, eu disse que iria te esperar chegar.
Manuela: Ah, vamos lá.
Fomos até a sala do doutor.
Dr: Entrem, fiquem a vontade.
Enfim entramos, e nos sentamos de frente para ele.
Dr: Vocês haviam comentado sobre viajarem com o paciente para o Brasil.
Manuela: Sim.
Dr: Depois desses dias de avaliação, ele pode sim viajar. Mais uma equipe médica irá acompanhá-los...
Manuela: Que bom. Agradeço muito...
Dr: Irei indica-los a um dos melhores especialistas no Brasil.
Conversamos mais, ele ainda explicou algumas coisas que serão necessárias.
[...]
Deu horário de visitas, eu e o Gui fomos para o quarto conversar com o papai sobre ir para o Brasil.
Manuela: Pai. - sorri, indo para o seu lado.
Guilherme: Como o senhor está se sentindo?
Ele fez o sinal de jóia com a mão.
Manuela: Pai, como conversamos o senhor vai ter que fazer tratamento com fonoaudiólogo, fisioterapia... enfim.
Ele concordou com a cabeça.
Manuela: Achamos melhor, o senhor ir comigo para o Brasil. Tá bom? Eu e o Gui não vamos poder ficar aqui por muito tempo por conta do trabalho, aí conversei com a mamãe também e ela concordou tá?
Fabio: Ta bom. - ele ainda falou com um pouco de dificuldade.
Guilherme: Conversamos agora com o médico, e ele autorizou o senhor viajar.
Manuela: Uma equipe médica vai com a gente, para o senhor ir bem tá? - ele sorriu. - Vai dar tudo certo, a gente vem passear aqui, e quando o senhor estiver bem de novo pode voltar a morar aqui.
Ele sorriu.
Manuela: Te amo. - o abracei.

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Manuela: Vai dar tudo certo, a gente vem passear aqui, e quando o senhor estiver bem de novo pode voltar a morar aqui.
Ele sorriu.
Manuela: Te amo. - o abracei.
Ficamos conversando com ele mais um pouco.
Fabio: E o... Ra... fael?
Manuela: Ele teve que voltar para o Brasil hoje, por conta do trabalho. - segurei a sua mão.
[...]
— Três dias depois.
Enfim hoje vamos voar para o Brasil.
Ontem o Guilherme passou o dia com o papai, e eu ajudando a mamãe em questão da casa, das coisas deles arrumamos tudo.
E aqui estamos embarcando no jatinho do Rafael.
Catarina: Que Deus nos proteja. - fizemos o sinal da cruz.
Manuela: Amém.
Ainda mandei uma mensagem ao meu marido, o avisando que iríamos voar.
[...]
19h00.
Enfim pousamos no Brasil.
Uma equipe médica do doutor que foi indicado pelo médico que atendeu o papai na Espanha.
Xxx: Prazer sou o doutor Otávio. - nos cumprimentou.
Catarina: Mais ele não teve alta?
Dr. Otávio: Sim, iremos apenas o examinar antes de ir para casa. Coisa rápida...
Concordamos.
Manuela: Vou indo na frente vendo as coisas lá na casa, e depois vou no hospital.
Guilherme: Fica tranquila, vou com eles depois vamos para lá.
Me despedi deles, estava saindo do aeroporto quando vejo o meu marido.
Não pensei duas vezes, e corri em sua direção.
Manuela: Que saudade. - pulei em seu colo. - Amor da minha vida.
Rafael: Amor. - me beijou. - E os seus pais?
Manuela: O médico vai levar meu pai para ser examinado no hospital, e depois ele vai ser levado para casa. Ai estava indo embora, para ver como está as coisas para recebê-los.
Rafael: Ah então vamos.

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Manuela: Ai estava indo embora, para ver como está as coisas para recebê-los.
Rafael: Ah então vamos.
Ele pegou as minhas malas, e fomos para o carro.
Logo chegamos no nosso condomínio, e ele parou em frente a casa que eu estava alugando para os meus pais.
Rafael: Eles foram rápidos, mobiliaram tudo ontem.
Manuela: Que bom, ainda achei que chegaríamos e não estaria pronto.
Rafael: Ficou tudo pronto, fica tranquila. - me abraçou.
Suspirei.
Rafael: Como você está? A verdade...
Manuela: Me sentindo cansada.
Ele me abraçou.
Logo o meu celular tocou era o Guilherme dizendo que estava tudo bem, e que uma ambulância iria trazer o papai.
Manuela: O Guilherme disse que eles estão vindo.
Mandei a localização para eles.
[...]
Um tempo depois logo eles chegaram.
Trouxeram ele na cadeira de rodas, já que ele está com dificuldade para andar.
Manuela: Aqui a casa toda de vocês. - sorri.
Catarina: Grande assim?
Manuela: Eu queria perto de mim, então.
Mostrei toda a casa para eles, e logo fomos para a mesa para jantar.
Manuela: Mãe, essa é a Maria, e essa é a Felipa elas vão ajudar a senhora aqui em relação as tarefas de casa.
Catarina: Não precisa de tudo isso minha filha, gastando muito dinheiro.
Manuela: Fica tranquila.

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