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Entramos no meu carro, e dirigi o mais rápido possível para o hospital.
Quando chegamos já vejo o Bruno, e o Guilherme na recepção.
Rafael: Cadê ela?
Guilherme: Levaram ela para a examinar.
Rafael: Ah.
Me sentei.
Rafael: E você o que faz aqui?
Bruno: A Lia havia me mandado mensagem, e eu fui para lá, quando cheguei, a Manuela chorava e a Lia estava com uma faca no pescoço dela.
Rafael: O que?
Bruno: Enfim a convenci dela deixar a Manuela sentada por estarmos só nós dois, consegui tomar a faca dela e a polícia chegou.
Rafael: Aquela desgraçada vai apodrecer na cadeia.
Quando a enfermeira chega.
Xxx: Familiares da Manuela Andrade?
Enfim fomos até ela.
Xxx: Rafael?
Rafael: Sou eu.
Xxx: Por favor me acompanhe.
A segui até que ela entrou em um quarto.
A minha menina estava na cama.
Manuela: Amor. - ela sorriu, em meio às lágrimas.
Rafael: Minha vida, como você tá?
Manuela: Muito nervosa.
Rafael: Tanta ficar tranquila, vai dar tudo certo. - beijei a sua mão.
Dra Fernanda: O parto vai ser agora, tá bom?
O parto vai ser cesárea.
Manuela: Fica comigo amor.
Rafael: Não vou sair do seu lado. - ele segurava a minha mão.
[...]
E ali estávamos nós, no centro cirúrgico.
Xxx: O menino. - ouvimos o choro.
Rafael: Nosso menino amor. - ele sorriu.
Manuela: Arthur. - sorri.
Mais uns minutos.
Xxx: A menina.
E logo o chorinho, duas enfermeiras trouxeram eles para nós dois.

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E logo o chorinho, duas enfermeiras trouxeram eles para nós dois.
Manuela: Meus amores. - sorri já emocionada.
[...]
Pediram para eu sair do centro cirúrgico.
Rafael: Deu tudo certo meu amor. - selinho. - Vou esperar vocês lá fora.
Ela sorriu concordando.
Tirei toda a roupa descartável que eu estava vestido, e fui para a sala de espera.
Catarina: E aí?
Rafael: Eles nasceram. - sorri e já comecei a chorar foi impossível segurar essa emoção.
Fabio: O meu deus. - senti eles me abraçarem.
Ficamos mais um pouco ali.
Dra Fernanda: Oi.
Catarina: Doutora, como está a minha filha? Os meus netos?
Dra Fernanda: Eles estão bem. - sorriu. - A mamãe está no quarto descansando, logo que ela acordar os bebês serão levados para o quarto que ela está.
Fabio: A gente não pode ver eles?
Dra Fernanda: Eles ainda estão passando por alguns exames.
Enfim ela saiu.
Bruno: Rafael. - me chamou.
Rafael: Oi.
Bruno: Eu tenho que ir na delegacia, prestar depoimento.
Rafael: Tá já ligou para o advogado?
Bruno: Sim, ele vai me esperar lá.
Rafael: Bruno, eu agradeço mais uma vez.
Obrigado cara. - o abracei.
Ele saiu.

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Rafael: Bruno, eu agradeço mais uma vez.
Obrigado cara. - o abracei.
Ele saiu.
[...]
Entrei no quarto e a Manuela acordava.
— Manuela Narrando
Acordei no quarto do hospital.
Estava meio sonolenta ainda, quando a porta se abriu e o Rafael passou por ela.
Manuela: Amor. - sorri.
Rafael: Como você está minha vida?
Manuela: Muito bem. - sorri. - Estranho não ter a minha barriga aqui.
Rafael: Agora que você acordou, eles logo irão trazer os nossos filhos. - selinho. - Como você está se sentindo?
Manuela: Bem, só um pouco dolorida. - sorri. - E os meus pais?
Rafael: Está todo mundo lá fora, só o Bruno que teve que ir para a delegacia.
Manuela: O Bruno. - sorri.
Rafael: Me conta como aconteceram as coisas?
Manuela: A Rita fez uma salada de frutas para mim, quando terminei eles estavam bem agitados na minha barriga decidi andar um pouco. Quando eu estava descendo as escadas ela já apareceu com a faca.
Rafael: Isso me intriga, como ela conseguiu entrar lá.
Manuela: Ela começou a falar um monte de coisa, enfim o Bruno chegou. Ele a convenceu para ela me deixar sentar ela concordou, ele pegou uma cadeira e sussurrou para eu tentar me acalmar. Enfim eles conversaram, ela queria matar nós três... - senti um aperto. - E tinha passagens compradas para os dois fugirem.
Rafael: Ela foi presa, nada mais vai acontecer com vocês. - selinho.
Batem na porta.

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Rafael: Ela foi presa, nada mais vai acontecer com vocês. - selinho.
Batem na porta.
E duas enfermeiras entram com os meus filhos.
Manuela: O meu deus. - sorri emocionada.
Dra Fernanda: Manuela você não pode se levantar ok?
Manuela: Sim.
Dra Fernanda: Aqui estão os seus filhos. O Arthur com 4,0kg e a pequena Alice com 3,5kg. A enfermeira vai ajudar vocês no que for preciso, ok? Tenho que ir.
Manuela: Obrigada Fer.
[...]
Eu estava com a Alice mamando no meu peito.
E Rafael com o Arthur fazendo ele arrotar antes de deita-lo fazendo tudo como a enfermeira nos orientou.
Logo a porta se abriu, e os meus pais entraram.
Catarina: Que coisa mais linda. - sorriu.
Fabio: O meu deus. - foi até o Rafael que estava com o Arthur.
Catarina: Como você está se sentindo filha?
Manuela: Muito feliz mãe. - sorri. - Ainda não dá para acreditar que essas coisinhas saíram de mim.
Rimos.
Rafael: Olha o tamanho que é... - sorriu admirando o Arthur.
Eles não demoraram muito, e logo entrou Amanda e Eduardo.
Amanda: Ai meu deus, que coisinhas mais lindas.
Sorriu olhando no berço, que estavam lado a lado.
Amanda: Não da para acreditar.
Manuela: O que?
Amanda: Que o Rafael é o pai, olha como eles são lindos.
Rafael: Haha engraçada demais.
Rimos.
Eduardo: O Arthur já já vai estar com a gente pelos eventos.
Manuela: E por que a Alice não?

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