Este capitulo, contém conteúdo sexual.
Era uma fria manhã de inverno, quando meu celular tocou.
- Bom dia meu amor! - era Will animado do outro lado da linha.
- Bom dia... - respondi rouca - a que devo sua ilustre ligação às seis da manhã?
- Você está convocada para tomar café da manhã comigo hoje.
- Mas hoje eu...
- Quase me esqueci! - interrompeu-me - não posso aceitar um não como resposta.
- Eu tenho o pior namorado do mundo! - ri.
- É. Eu sei. Te pego na sua casa em uma hora. Te amo. - desligou.
Nunca gostei de acordar cedo, principalmente nos meus dias de folga da redação. Levantei, tomei um banho, sequei o cabelo, coloquei um jeans escuro, botas cano curto e um sobretudo preto, coloquei um corretivo para disfarçar as olheiras e desci para a cozinha.
- Bom dia Sophie, caiu da cama? - ironizou minha mãe.
- Bom dia mãe - dei um beijo em seu rosto e sentei-me a mesa - na verdade Will me ligou, quer que eu tome café com ele hoje.
- Alguma razão especial para ele pedir isso? - perguntou animada.
- Mãe, perca as esperanças, Will é muito cauteloso, não vai querer isso agora e já deixou mais do que claro.
- Mas vocês estão juntos a tanto tempo - suspirou.
- Onde está o papai? - tentei desviar o assunto.
- Saiu logo cedo, tinha uns assuntos urgentes da empresa para resolver.
Meu pai era George Traynor, um dos donos de uma empresa publicitária, boa parte dos comerciais da cidade eram feitos pela Traynor Publicidades.
A campainha tocou.
- Will! Entre. - disse animada abrindo a porta.
Will, estava lindo com aqueles cabelos castanhos bagunçados, uma jaqueta preta e uma calça jeans desbotada.
- Bom dia senhora Traynor. Obrigada pelo convite, mas vim apenas buscar Sophia.
Fui em sua direção, ele me deu um beijo rápido e um abraço apertado.
- Você está linda Sophie - seus olhos verdes brilhavam.
- Você também Will. - sorri. - então, vamos?
Ele assentiu com a cabeça.
- Se cuidem - gritou mamãe enquando íamos em direção ao carro de Will.~
Chegamos no House's Café por torno de 7hs e 30min, Will puxou a cadeira para que eu pudesse sentar e então chamou a garçonete e fez o pedido.
- Então Sophie, como está o trabalho na redação?
- Essa semana foi difícil, acredita que querem fazer uma matéria sobre a empresa do meu pai? Eles me tratam diferente por ser filha dele, é complicado as pessoas darem crédito apenas para o meu sobrenome e não meu trabalho. - desabafei.
- Amor - segurou minha mão - eu sei que é difícil pra você, mas a maioria das pessoas gostariam de ter esse tipo de oportunidade, você ganhou esse emprego de bandeja graças a seu pai.
- Você não entende mesmo, eu quero merecer, pelo meu trabalho, não me formei em jornalismo pra nao trabalhar de verdade. - repreendi.
- Tudo bem sua teimosa, vamos falar sobre outra coisa, o real motivo de eu ter te trazido aqui. - deu um meio sorriso.
Por um instante, o meu lado bobo, que toda mulher tem, deu sinal, pensei que ele fosse se ajoelhar na frente de todos e me pedir em casamento, afinal eram cinco anos! Cinco anos, com a mesma pessoa, estava na hora de um passo a mais.
- Então Sophie - hesitou - terei que viajar por seis meses, numa conferência da empresa, você quer ir comigo?
A garçonete trouxe os cafés, interrompendo-nos por breve instante e se retirando discretamente.
- Seis meses Will?! - soltei sua mao - Isso é muito tempo, não posso deixar meu trabalho. Você viaja quando?
- Em uma semana estou indo. Desculpa não ter te contado antes, mas é muito importante pra mim, você sabe que é. Podemos nos ver uma vez por mês ou sempre que der, daremos um jeito. - sorriu esperançoso.
- Eu sei que é importante pra você - hesitei, quase deixando meu lado infantil perguntar se eu não era mais importante. - vamos dar um jeito, com toda a certeza. - dei um sorriso amarelo.
- Sophie, temos que aproveitar o tempo que temos juntos - tomou o ultimo gole de café - estou com saudades de você, vamos para a minha casa? - deu um sorriso cafajeste.
- A ideia é ótima. - sorri tímida.
- Vou pagar só pagar a conta.~
Chegando em sua casa, mal fechou a porta e me beijou ardentemente, puxando meus cabelos e pressionando seu corpo contra o meu, abriu meu sobre tudo e ficou contente ao ver que escondia apenas um sutiã lilás com rendas por baixo.
- Você está tão sexy - sussurrou mordendo minha orelha.
Suspirei profundamente quando mordiscou meu pescoço e então agarrou minhas pernas, as colocando ao redor de seu quadril.
Caminhou até o quarto e me jogou na cama, movendo seu corpo encima do meu, arranquei sua camisa arranhando-lhe de leve as costas, o fazendo soltar um discreto gemido, sua mão percorreu a lateral do meu corpo e então parou entre minhas pernas, massageou-me por um tempo, me fazendo implorar para que tirasse minhas calças. Beijou minha barriga desnuda e desceu até o cós da minha calça, então a tirou, beijando-me de leve por cima da calcinha, me encarando e subindo até minha boca novamente, arranhei a lateral de suas costas e desci minha mão até o cós de suas calças, as tirando devagar.
- Você está querendo que eu meta com força em você, não é sua safada? - mordeu meu lábio.
- Estou querendo que você tire logo essa cueca. - mordisquei sua orelha.
Will sorriu, abrindo meu sutiã, deixando meus seios expostos, os chupando com vontade, depois arrancou minha calcinha e por fim, sua cueca, passou levemente seu pênis na minha vagina e ficou provocando.
- Você está tão molhadinha, quer ele ai dentro?
- Muito. - suspirei.
Ele puxou meus cabelos e então entrou devagar dentro de mim, soltando um gemido.
- Você gosta assim? - meteu com força, me fazendo gemer alto.
Seu peso sobre meu corpo, num movimento ritmado estava me fazendo delirar, nossas respirações cada vez mais ofegantes, deixando claro que um orgasmo estava próximo. Seus movimentos ficaram mais rápidos e então soltamos um gemido conjunto. Depois do orgasmo, deitei em seu peito e ali ficamos por um tempo, até pegarmos no sono.
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Uma razão para viver
Romance"Eu o amava, não só por conhecer meus demônios. O amava pelo simples fato de amar cada parte de mim, mesmo quando eu menos merecia."