Kim Taehyung tem apenas seis anos quando perde o pai, doze ao ter o coração partido pela primeira vez, quinze quando sofre sua primeira overdose. Precoce, problemático e frequentemente arrogante, ele é o motivo por trás das maiores dores de cabeça d...
VOLTEI! uar finalmente T_T espero que tenha alguém aí ainda Esse é o último capítulo do ATO I de Diamonds e eu nem acredito que cheguei tão longe antes de apagar a fic 😂 Prometo que o restante da fic não vai desapontar vocês e ainda tem muita água pra rolar :) Espero que vocês gostem desse capítulo e me digam o que acham que vai acontecer daqui pra frente! Não esqueça de votar e comentar pra me dar aquela forcinha <3 Boa leitura ❤️ Nos vemos no ATO II!
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Segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Taehyung não estava preparado para ser pego em flagrante daquela maneira. O som da porta se abrindo com tudo e batendo contra a parede faz com que os dois foquem sua atenção na entrada do quarto, completamente atordoados.
Honestamente falando, é difícil estar preparado para lidar com as consequências de seus atos, sendo eles erros ou não. Era exatamente o caso de Taehyung, surpreendido tão repentinamente pela pessoa de quem ele mais escondia coisas.
Yoon Joanne está na porta de seu quarto, com a mão ainda na maçaneta, encarando, com choque indubitável, o momento entre os dois jovens deitados na cama. Eles se sentam, automaticamente recuando em direção à cabeceira, sem saber o que fazer.
Os três se observam atentamente, perplexos, sem conseguir se mover ou decidir o que dizer. Taehyung sabia que deveria ter contado antes, dado seu envolvimento no problema, todavia, não é assim que ele espera que aconteça, sendo impiedosamente descoberto, sem chance alguma para preparar o terreno.
Surpreso, levemente aterrorizado e progressivamente indignado, Taehyung não consegue se sentir culpado por absolutamente nada. Aquele quarto é o único lugar onde ele consegue o mínimo de privacidade necessária para alguém que tem uma intimidade constantemente atrapalhada, e Joanne invadiu sem sua permissão, ignorando a estúpida placa que ele havia pendurado na porta há tantos anos.
Era mais uma forma de desrespeito que ele já estava acostumado, mas que se recusava a aceitar com plenitude. Ele se irrita como de costume, porém não a ponto de ignorar a natural apreensão ao encará-la nos olhos.
A incredulidade estampada na face de Joanne lhe desampara ainda mais. Seu rosto fica instantaneamente pálido, as sobrancelhas se inclinam e a mão ao redor da maçaneta treme, assim como o canto de seus lábios tingidos. Ela quer perguntar o que isso significa, mas ao ver as mãos de Taehyung, tão gentis e carinhosas na pele avantajada e descoberta, ela entende imediatamente. A palidez parece aumentar cada vez mais e ela pisca os olhos azuis freneticamente, sentindo algo crescer no peito, muito similar à sensação de um desmaio.
— Mamã, calma. Não surta... — Taehyung pede, reunindo toda sua coragem para se defender do ataque iminente. — Eu posso explicar. Não é nada do que você está pensando.
— O que tem para explicar? Você acha que eu sou cega, Taehyung? Como você pode explicar isso? — ela berra, transtornada, apontando para as mãos do filho, ainda sobre a pele da garota. Taehyung se afasta imediatamente.
