Muitas pessoas vivem presas a relações afetivas doentias das quais não podem ou não querem escapar. O medo de perder a fonte de segurança e/ou de bem-estar as mantém atadas a uma forma de tortura pseudo-amorosa de conseqüências fatais para a saúde mental e física.
Com o tempo, estar mal vira um costume. É como se todo o sistema psicológico adormecesse e começasse a trabalhar a serviço do vício, fortalecendo-o e evitando enfrentá-lo de todos os meios possíveis. Lenta e silenciosamente, o amor passa a ser uma utopia quotidiana, um anseio inalcançável. E, apesar da letargia afetiva, dos maus-tratos e da humilhação constante de ter que pedir carinho, a pessoa dependente de uma relação disfuncional se nega a possibilidade de viver um amor livre e saudável; estanca, paralisa-se e entrega-se à sua má sorte.
Não importa que tipo de vínculo você tenha: se realmente quer se libertar dessa relação que não o deixa feliz, você pode fazê-lo. Não é impossível. A casuística psicológica está cheia de indivíduos que conseguiram pular para o outro lado e fugir. É preciso começar a mudar os velhos costumes viciados e limpar a maneira de processar a informação. Se você aprende a ser realista no amor, se respeita e desenvolve autocontrole, terá começado a gestação da própria revolução afetiva.
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Amar ou depender?
Ficțiune științifico-fantastică"Amar ou depender?" é um guia para os primeiros passos em direção a uma vida amorosa saudável, plena e feliz. Neste livro, o psicólogo Walter Riso identifica quando uma relação torna-se doentia, conceituando a dependência afetiva e expondo o limite...