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Bulma vai até a polícia relembrando a conversa que teve com Chichi.

- Como assim eu não posso ir até eles? – Bulma indignava.

- Primeiro, o que você vai fazer lá? Eles estão enrolando o Majin faz horas, graças a Kami ele gosta de doce e os dois estão dando comida doces para ele, segundo, você lá iria dar trabalho, o que você precisa fazer é ir até a polícia, inventar qualquer desculpa e falar que precisa entregar para as autoridades da narcóticos, já que é drogas eles devem resolver. – A última parte, ela jogou no ar.

- Talvez, mas o que devo dizer? Como eu posso ter uma desculpa para isso? – Ela aponta para o pendrive na mesa.

- Fala que você estava em uma balada, foi no banheiro e achou, ou sei lá. – Gohan começa a chorar escandalosamente. – Eu vou ver o Gohan e você vai até a delegacia. – Ela sai do cômodo e pega Gohan. – Anda mulher, vai.

- Tá bom.

Estacionou e olhou para a entrada da delegacia, estava um pouco parada, alguns policiais estavam de guarda na entrada, homens de grande porte, por um segundo sentiu um desejo sexual mas logo foi apagado pela lembrança do sexo feito com Vegeta, seu corpo se aqueceu rapidamente, principalmente na região da barriga.

- O que eu tô fazendo? Ela encosta a cabeça no volante. Coragem Bulma.

Saiu do carro, ajeitou o vestido de alcinhas e com zíper no meio do vestido, como era de couro e curto, realçava suas curvas, usava um salto agulha em forma de gladiadora tendo seu cano indo até o joelho, de longe parecia que era complicado de se fechar mas possuía um zíper atrás que facilitava todo o trabalho. Estava do jeito que havia planejado, sedutora, ousada e claramente chamativa, não podia deixar ser reconhecida, pegou um spray com tinta de cabelo cinza e pintou seu cabelo um azul céu para um cinza ônix, passou uma maquiagem muito pesada e lentes de contato com as cores da heterocromia, se olhou no espelho e por um segundo não se reconheceu.

- Bom, disfarce ok. Brincos com pendrive, ok. Coragem? Faltando. 

Bulma sai do carro e caminha elegantemente até a delegacia, sobe as escadas sabendo claramente que um passo em falso as pessoas iriam ver sua roupa íntima. Foi parada na porta por um segurança que a avaliou meticulosamente, de baixo para cima e seu olhar pousou em seus seios apertados pelo vestido de couro.

- Gostou de algo aí meu amor? – Ela pergunta ironicamente.

- O que uma prostituta faz aqui? – Ele questiona ironicamente.

- Eu não passaria por aqui sem que fosse preciso, então me dê licença que eu vou resolver ao pessoal com seu chefe.

- Ora ora ora, até parece que nosso chefe Tarble tem algo a tratar com uma vadia como você.

Ela passa por ele e entra na delegacia, todos a olharam como se a tivesse esperando, os olhares predatórios a fizeram sentir como um peixe fora da água, juntou o máximo de sua dignidade e procurou pela sala do chefe, achou e viu um homem que aparentava ser um garoto, estava andando de um lado para o outro aparentemente preocupado, falando no telefone. Caminhou elegantemente até lá, abriu a porta sem pedir licença e fechou a porta.

- Quem é você, não pode entrar aqui assim e pelo amor de Kami, se cubra garota, eu sou casado! - Ele ficou vermelho e jogou um casaco grosso para ela e ficou desconfiado quando a garota começou a trancar as janelas. - Amor, me desculpe conversamos mais tarde, parece que tenho um imprevisto no trabalho. – Ele desliga o telefone e coloca dentro do bolso. – Vou repetir, quem é você?

O garoto com o cenho franzido a lembrou vagamente de alguém, ela só não sabia quem.

- Tenho informações sobre Majin Boo, não sei em quem você confia e em quem posso confiar e meu pescoço está por aqui de ser decapitado, vamos ter uma conversa franca e privada.

Isso não é uma boa ideiaOnde histórias criam vida. Descubra agora