Cap. 2

23K 1.9K 405
                                        

– Olha, não quero te incomodar, –  falou calmamente assim que se sentou ao meu lado – mas ficar resfriada está nos seus planos?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

– Olha, não quero te incomodar, –  falou calmamente assim que se sentou ao meu lado – mas ficar resfriada está nos seus planos?

– O quê?

– Tá chovendo.

Olhei em volta e realmente estava chovendo, e bastante por sinal. Não tinha mais ninguém na praia além de nós, e "nós" estávamos encharcados.

– Ah... Você também vai acabar ficando resfriado. – me levantei.

– Eu não ligo.

– Então porque disse isso pra mim?

– Eu não me importo de ficar resfriado. – deu ênfase no "eu" – Já você, parecia nem ter notado que está chovendo.

– Realmente.

– Então eu imagino que queira sair logo daqui, não?

– E você vai ficar?

– Desculpa aí, princesinha. Eu só te avisei sobre a chuva, não te chamei pra um encontro.

– Pode acreditar, – falei um pouco grossa – eu sei.

Tratei de sair de lá o mais rápido possível, o que não foi difícil já que eu não tinha nada pra pegar.

Ok, eu sei que fui um pouco iludida, mas não precisava isso. Não podia responder com um simples: "não"?

Caminhei de volta pra casa devagar. A chuva já tinha passado e eu precisava estar mais seca antes de entrar no prédio pra não acabar molhando.

– Eu não quis magoar, princesinha. – se pronunciou logo após diminuir a velocidade do carro.

– E eu não quero suas desculpas, badboy.

Escutei uma risada baixa vindo dele, mas o ignorei e entrei em meu prédio.

Logo após subir as muitas escadas e finalmente parar em frente ao apartamento onde – apenas – eu e minha mãe moramos, escutei algumas risadas femininas vindo de dentro.
Abri a porta e ví minha mãe sentada no sofá juntamente com uma outra mulher, que até então estava de costas.

– Boa noite. – anunciei calma, fazendo com que as duas me olhassem.

– Boa noite, princesa. – respondeu a mulher.

Eu estava bem. Nenhum sinal de surpresa no meu rosto.
Porém quando a "mulher" se virou, notei não ser qualquer mulher. Mas sim, a mãe do meu vizinho gato à quem costumo vigiar todos dias.

O Badboy da JanelaOnde histórias criam vida. Descubra agora