Para muitos, Leylla é a típica garota quieta, ingênua, com poucos amigos e que raramente sai de casa. Para os que pensam assim, realmente não estão errados, mas também não estão completamente certos. Se apaixonar nunca esteve nos planos de Leylla...
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- O que? - grito me levantando - França?
- Eu sei que é repentino, mas como eu disse, não está sendo fácil pagar todas as contas sozinha, meu bem. - gesticula com as mãos se levantando também.
- Não podemos ir pra França, mãe! Eu amo esse lugar.
- Eu sei, filha, eu também amo. Mas não temos outra escolha.
- Não podemos. - sussurro me sentando na cama.
As lágrimas já estavam rolando sem parar. Eu simplesmente não consigo imaginar minha vida fora de Bervely Hills, é impossível. Eu nasci aqui, minha vida toda está aqui, eu não posso simplesmente entrar num avião e me mudar para um lugar que eu nunca pus o pé!
(...)
- Acha que ela vai ser demitida mesmo? - Hillary pergunta olhando minha mãe entrar numa sala junto com uma outra mulher.
- Espero que não.
Minha mãe disse ela tinha ganhado 3 convites. Ou seja, um meu, um dela e outro que eu poderia convidar quem eu quisesse. Provavelmente eu chamaria a Jéssica, até porque ela adora uma festa. Mas depois do que ela fez, é óbvio que eu não vou trocar 1 palavra com ela até ela me pedir desculpas. E eu não iria desperdiçar o convite extra por causa dela, então eu trouxe Hillary, é claro!
- Tô começando a ficar com medo! - observo Jacob se aproximar - Boa noite, meninas. - sorri nos olhando e eu sorrio em resposta.
- Oi! - Hillary responde simples, o olhando.
Se fosse a Jéssica provavelmente já estaria se atirando encima dele, ao contrário de Hillary, que é completamente inocente.
- Posso me sentar com vocês? A não ser que estejam esperando alguém, claro!
- Não, tudo bem, pode se sentar. - respondo, e ele se senta ao lado de Hillary.
(...)
- Não te demitiram, certo? - pergunto assim tranco a porta.
- Filha, chegamos da festa agora, estou cansada. - se apoia no encosto do sofá enquanto tira o salto - Conversamos sobre isso amanhã, tá bom, meu bem? - se vira, indo em direção ao seu quarto.
- Você foi demitida ou não? - pergunto alto, fazendo a mesma se virar e suspirar alto.
- Não.
Solto o ar que eu nem sabia que estava prendendo. Graças a Deus! Eu já estava ficando louca com essa história da França.
- Mas eu me demiti. - suspira triste e eu a olho imediatamente.
- Como? - a olho desacreditada.
Ela se demitiu? Eu não posso estar escutando direito, ela definitivamente não pode ter feito isso!
- Filha, eles reduziram meu salário em 50%! Se eu não estava conseguindo pagar as contas com o meu antigo salário, como eu iria nos sustentar com só metade dele?
- Dávamos um jeito. Eu conseguia um emprego, pedíamos um empréstimo no banco... - começo a andar de um lado pro outro com as mãos na cabeça - Isso não aconteceria se eu trabalhasse, ou se fossemos para uma casa menor, ou se meu pai ainda estivesse aqui...
- Leylla! - grita, me tirando dos meus devaneios e me fazendo olhá-la - Eu não tenho culpa que seu pai se casou com outra mulher, eu não tenho culpa da minha empresa estar falindo, ou dos seus problemas com a Jéssica, da sua desconfiança no Jacob... Eu sinto muito, filha! Mas eu não posso voltar no tempo e mudar nada disso. Não podemos continuar aqui! - lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto - Eu não quero ir embora... Mas essa é a única opção que temos, meu bem. Desculpe. - encolhe os ombros, se sentando no sofá ainda chorando.
Céus! Eu fiz ela se sentir culpada?
- Mãe... - vou até ela e a abraço.
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Desculpem pela demora, amores. Eu não estava (e ainda não estou) me sentindo bem psicologicamente. São problemas pessoais, mas acaba me afetando e eu fico sem criatividade. Desculpem, de novo.