☘︎ 𝚂𝚒𝚡𝚝𝚢-𝙵𝚘𝚞𝚛 ☘︎

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S/N POV.

E lá estávamos nós novamente. Parados perto ao portão, olhando para Carl, que segurava uma moto, enquanto o olhava com meus olhos arregalados.

- Eai? Vai subir ou não? - Ele pergunta

- Desde quando você sabe dirigir uma moto? - Eu aponto

- Ahm...Ah uns 2 segundos atrás. - Eu olho confusa - Eu não sei dirigir uma moto

- Então por que raios você pegou uma moto?? Onde você achou isso!?

- Eu achei aqui do lado, perto de uma casa abandonada, e eu peguei a moto por que era mais parecido com um cavalo, e eu queria relembrar dos velhos tempos.

- Até parece que você é um velho - Eu abro o portão - Vem, vamos de carro, é bem mais seguro pelo menos.

- Vão notar que um carro sumiu - Ele larga a moto

- A gente volta antes do sol nasçer. O que acha? - Ele dá de ombros e depois concorda

Nós saimos para o lado de fora, e fechamos o grande portão. Escolhemos o mesmo carro que saimos ontem mais cedo, porem, com mais tralhas do que antes.
Não ligamos muito, apenas pegamos nossas mochilas, armas e munições, e depois demos a partida no carro. Enquanto Carl dirigia, eu checava as nossas bolsas dentro do carro

- O que está fazendo? - Carl pergunta

- Vendo se não tem nenhum rasgo, ou bixo aqui dentro. Por que?

- Eu queria saber pra onde vamos - Eu o olho - Tem alguma ideia?

- Hm...Não. Nenhuma. Tenta dirigir sem rumo, vai que encontramos uma cidade inexplorada - Ele dáa de ombros novamente e concorda

                                  (☯︎)

E depois de no máximo uma hora dentro daquele carro, andando sem rumo algum, conseguimos achar um posto abandonado. Paramos ali mesmo, e quando saimos do carro, já sacamos nossas armas ao ouvir um barulho vindo do mato. Mas não era nada perigoso, a não ser, que um indefeso coelho poderia nos cortar em pedaçinhos.
Mas mesmo assim, não abaixamos nossas armas.

- Eu vou ver se tem um pouco de gasolina por aqui - Carl fala

- Eu vou entrar lá dentro - Aponto para a lojinha - Talvez tenha algo de útil lá. - Ele concorda

Nos afastamos, e fomos cada um até o lugar. Enquanto eu não parava de andar, Carl, que iria ver a gasolina, já estáva mechendo em tudo por ali.

Ao chegar até as portas frágeis de madeira, dou três batidinhas, e depois de alguns segundos, não escuto nada. Repito as três batidas, e novamente, não escuto nada. Com a maior cautela, abro a porta devagar, que solta aqueles rangidos que nem as portas em filme de terror.

Bem, a própia vida já estáva sendo um filme de terror, então, bonecas assassinas, demônios, ou até mesmo anjos perversos não poderiam ser piores do que o que enfrentamos hoje em dia.

Dou uma checada rápida por todos os cantos daquela pequena loja, e por sorte, não encontro absolutamente nada. Mais tranquila, vou até as prateleiras, e começo a olhar as coisas que háviam por lá.
Pacotes de camisinhas, testes de gravidês, algumas latas de comida enlatada vencidas, garrafas vazias jogadas pelo chão, pastas de dente, e ah, é claro que não poderiamos esqueçer de alguns orgãos podres guardados no freezer.

Com certeza, aquele cara que tomava aquele lugar, não batia bem da cabeça.
Sem sorte alguma na procura de alguns enlatados, encarei as camisinhas por um instante na prateleira, e logo peguei, Guardei na mochila, e sai.

Blame it on the apocalypse ~ Carl Grimes ~Onde histórias criam vida. Descubra agora