Era meio dia, e Diana tinha acabado de acordar. As dores tinham diminuído e ela se sentou no sofá, fazendo a manta que lhe cobria cair e colocando uma mão nas costas e a outra no joelho.
As imagens do homem, depois do Finn, os vampiros e a casa pegando fogo vieram na sua mente, fazendo sua cabeça pesar. Diana é tirada de seus pensamentos — e agradece por isso — quando escuta um latido... Latido?
Ela olha para baixo e vê um cachorro a encarando com um sorriso, língua para fora e o rabinho balançando freneticamente.
Sua pelagem tinha três cores, sendo elas marrom, branco, cinza e preto. Seu olho esquerdo era azul e o direito preto. As orelhinhas eram pretas com manchinhas brancas e cinzas. Suas quatro patinhas eram brancas e tinha uma manchinha em formato de coração na cor preta, sendo o contraste da pelagem branca com cinza. Ele era um Pastor Australiano e aparentava ter seis meses.
— Hey.— esticou a mão e ele rapidamente se levantou, indo até ela e recebendo carinho na orelha.— De onde você veio?
Ele latiu como se respondesse a pergunta dela a fazendo sorrir.
— Você é fofinho ou fofinha?
Diana ia fazê-lo deitar, mas ele foi mais rápido e se deitou de barriga para cima.
— Temos um fofinho por aqui.— ele sobe no sofá e começa a lamber seu rosto.— Como você entrou aqui, carinha?
O cachorro latiu e pulou para o chão, indo até a porta e a arranhando.
— Inteligente, mas acho que está na hora de você ir para sua casa.
Ele caminhou até ela e se sentou na sua frente, virando a cabecinha para o lado e a olhando com um olhar pidão.
— Não me olhe assim.—fez carinho em sua cabeça e percebe que ele não tinha coleira.— Vai me dizer que você não tem dono?— ele latiu e ela balança a cabeça em negação.— Que pena.
Ele choramingou e colocou a pata na mão de Diana, a fazendo encarar seus olhos penetrantes de heterocromia.
— Eu vou tomar banho e quando voltar quero você fora, ok?— ele latiu e se deitou, colocando uma pata no focinho.
Diana vai para o banheiro de seu quarto e toma um banho frio, esfregando seu corpo até a pele ficar vermelha, tentando tirar impurezas dele. Ela coloca uma roupa confortável e desce as escadas, procurando pelo cachorro pela sala e vendo que ele não estava mais lá. Diana suspira aliviada e começa a caminhar em direção a casa da Maia.
Quando estava caminhando pela floresta, ela escuta um barulho e rapidamente se vira para trás, vendo um arbusto se mover e um rabo branco com manchas cinzas e pretas se mover freneticamente.
— Sai daí, eu já te vi.
O cachorrinho pula por cima do arbusto e para em sua frente em posição de brincadeira, abrindo um sorriso após latir.
— Vai para casa, cachorro.— ele late e começa a rodar no mesmo lugar, animado.— Anda!
Diana olha para frente vendo a casa amarela e olha para seus pés onde o cachorro havia acabado de colocar um pedaço de madeira. Ele olha para a madeira e late, fazendo Diana arquear uma sobrancelha.
— Você quer que eu jogue para você?— ele coloca a língua para fora e começa a rodar em círculos.— Que maluquice.
Ela se abaixa e pega a madeira, se levantando e mirando o lado oposto.
— Garoto, vai pegar!— jogou com toda sua força e ele correu animado.
Ela começa a correr em direção a casa de Maia e a encontra sentada na varanda chorando, com Mimi deitada em seu colo. Diana a olha com pesar e se senta ao seu lado.
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Hybrid¹ | The Vampire Diaries ✓
WerewolfDiana era irmã do tão famoso Tyler Lockwood igual ao moreno, ela havia herdado os genes de lobo. Com a chegada dos irmãos Salvatore a pequena cidade pacata segredos vem a tona, ainda mais quando um certo híbrido original quer transformá-la em uma de...