Diana estava no seu quarto, andando em círculos enquanto pensava em tudo o que tinha acontecido de manhã. Após contar até trinta, ela respirou fundo e inspirou, se virando e caminhando até sua cama para pegar seu computador.
— Fala gata.
— Mer, está ocupada?- perguntou vendo a ruiva pela câmera do Skype.
— Não, acabei de sair do banho.
— Finalmente sua fedida. O cheiro estava vindo até aqui.- a ruiva lhe mostrou a língua.- Tia Nat está em casa?
— Estou na casa do meu pai.
— Onde ele está?
— Acabou de sair de casa para comprar uns lanches para gente, por quê?- franziu o cenho confusa.
— Precisamos ter uma conversa séria. E ninguém pode ouvir.
— Você está me assustando.- Diana percebeu que a ruiva estava se movimentando para a área externa da casa e colocando os fones de ouvido.- Vai, desembucha.
— Eu conversei com a Katherine.
— A irmã do Dom?
— Essa mesma. Ela conheceu a vovó, e me contou sobre a história da nossa família.- Meredith escutava atentamente.- As mulheres Martin carregam um espírito de um Cão do Inferno.
— Pera, o quê? Cão do Inferno?
— É, Cão do Inferno. Presta atenção! Esse espírito mora no corpo das Martins geração sim e geração não. A vovó era.
— Então mamãe e tia Carol não são?- perguntou tentando raciocinar.
— E isso significa que nós somos.- disse com medo da reação da prima.
— Tem como não ser? Eu não quero ser sobrenatural.
— Eu também não, e o que eu ganhei? Combo de cachorro!
Diana havia contado para Meredith sobre os Lockwood, e Tyler contou para a prima que tinha ativado a maldição.
— E o que esse bicho do inferno faz?
— Deixa o mundo sobrenatural em segredo. É como se fosse uma porta para o mundo dos mortos.
Diana e Meredith ficaram conversando por horas e a ruiva ficou chocada com tudo aquilo. Meredith estava prestes a completar dezoito anos, e depois dessa, ficou mais nervosa ainda. Ela também contou para a prima que é imune ao fogo, e que descobriu isso quando estava cozinhando e que na hora que foi se apoiar na bancada, se apoiou na boca do fogão, que estava aceso. Diana a chamou de burra.
Diana acordou caindo da cama e percebeu que já estava de tarde, e que tinha perdido todas as aulas. Tomando um banho e colocando uma simples roupa de ficar em casa, ela desceu e encontrou sua mãe na cozinha.
— Bom dia.
— Boa tarde, querida.- Diana pegou uma caixa de cereais.- Não vai almoçar?
— Eu não, acabei de acordar.- colocou os cereais em uma tigela.- Mãe...
—Sim?- continuou preenchendo uma papelada.
— Me fala um pouco da vovó?
Carol parou de escrever e levou o olhar para sua filha através dos óculos de leitura.
— Minha mãe?- tirou os óculos e Diana afirmou.- Sua avó foi a melhor pessoa que eu conheci. Uma ótima mãe, amiga, filha e avó. Ela nos amava mais que tudo nesse mundo.- sorriu triste.- E adorava fazer truques com fogo.- riu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Hybrid¹ | The Vampire Diaries ✓
Manusia SerigalaDiana era irmã do tão famoso Tyler Lockwood igual ao moreno, ela havia herdado os genes de lobo. Com a chegada dos irmãos Salvatore a pequena cidade pacata segredos vem a tona, ainda mais quando um certo híbrido original quer transformá-la em uma de...