Hybrid¹ | The Vampire Diaries ✓

04x06- Aramaico

— Você tem que se alimentar, Di.

   Meredith pede pela quinta vez em vinte minutos. Diana estava trancada no quarto de sua mãe com as janelas e cortinas fechadas.

   Meredith suspirou, deixando a bandeja da janta na porta do quarto e pegando a bandeja do almoço.

— Eu sei que está de luto. Todos nós estamos. Mas você tem que se alimentar. Tia Carol não iria gostar disso.

   Ela fica em silêncio na espera de respostas mas novamente, não obteve nenhuma.

— Se precisar de mim, estarei com o Tyler.— a ruiva diz fazendo carinho em Trampolim antes de sair.

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   Natasha vai até o quarto de sua falecida irmã e bate na porta.

— Amor, vamos passear na cidade, refrescar a cabeça.— ela diz ainda na porta.— Quer ir com a gente? Vamos comer sorvete no café da manhã.

   O silêncio continua.

— Tudo bem.

   Natasha suspira e pega a bandeja do jantar no chão.

— Vou trazer sorvete de flocos para você.— diz antes de sair.

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   Horas depois, foi a vez de Steve. O homem se sentou no chão e ficou encarando a porta.

— Trouxe biscoitos direto da Fazendinha Feliz da Maia para você.

   Silêncio.

— Diana, você não come faz uma semana e bebe água a cada dois dias. Não deixa ninguém entrar no quarto. As meninas vieram te ver todos os dias e você não fala com ninguém. Seus amigos vampiros também. A Maia veio até a cidade para ver como você estava. Você não fala com ninguém a dias. Nem com sua própria família.

   Ela não responde e ele respira fundo antes de continuar.

— O Trampolim está triste. Ele não brinca mais com o Liam e só fica deitado na porta do quarto.

   Silêncio.

— Estamos aqui para você e seu irmão. Sempre que precisar.— pegou o pote do sorvete derretido e sai.

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   Diana estava deitada agarrada ao travesseiro da mãe quando vê Kol Mikaelson.

— Está aqui faz quantos dias?— perguntou de cenho franzido.— Porque eu fiquei um tempinho na cidade e não te vi. Nesse período seus amigos Gilberts me apunhalaram.

   Ela não respondeu e ele continuou.

— Meus pêsames pela sua mãe.

   Diana apenas fecha os olhos e os abre quando estende a mão para o Original.

— Bem, seja forte. Vocês, na verdade. E não libertem o Silas.

   Ele diz e toca em sua mão. Diana não gritou, não chorou, e não se moveu quando os vampiros da linhagem de Kol apareceram a passaram por ela. Ela sentiu a dor, mas não era algo que a incomodavam mais. A única coisa que ela escutava eram os gritos de Meredith que ecoavam por toda a casa.

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   Mais dias se passaram e Diana enfim se levanta da cama. Ela escuta a porta sendo arranhada e a abre, fazendo Trampolim correr até ela e a lamber.