𝑭𝒖𝒈𝒊𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔 - 𝑺𝒉𝒊𝒈𝒂𝑫𝒂𝒃𝒊🥢 [Hiatus Indefinido]

𝑻𝒉𝒊𝒓𝒕𝒆𝒆𝒏🏮

Com um grande suspiro o albino anda de um lado para o outro, com seu celular “descartável” na orelha, ninguém o atendia, o que estava acontecendo?!
O albino suspira frustrado, logo vestindo seu trage habitual, quando normalmente iria se rebelar, matar, trair ou apenas ir atrás dos heróis; para sua infelicidade não tinha nada envolvido com os heróis, havia um infiltrado, talvez por dinheiro ou vingança, quem sabe?
Terminando de colocar seu casaco o albino fecha o zíper do mesmo, logo esfregando as finas e geladas mãos, finalmente estava chegando á algum lugar, fazia no total atual: uma semana que estava procurando o salafrário.
Fácil demais...

Franzindo o cenho Shigaraki se agacha, ficando atrás de uma pequena moita, ouvia vozes e passos, estava tentando indentificar quantas eram, talvez duas... Três? Não sabia ao certo, mas estavam se aproximando, embora não visse os donos dessas vozes, duas lhe pareciam meramente familiares;
Com uma respiração em falsa o mesmo sabia que seria pego ou ao menos lutaria, então com calma e cuidado o de fios claros se aproxima, logo vendo os pés das pessoas. Eram duas, então o seu “ceifador” não era apenas um e sim “ceifadores”, seus dedos tremiam, o frio da madrugada ia se alastrando cada vez mais, ao ponto da carne por baixo das unhas começar a doer.
O que deixava tudo ainda mais estranho eram as vozes, uma parecia ser a de um dos heróis, se lembrava bem daquele rosto, brigara com Dabi por conta dele.

Após alguns minutos Tomura se cansa, quase adormecendo, nenhum assunto importante ou evidências foram citadas, apenas uma pequena discussão, o que chamara sua atenção conhecia muito bem a segunda voz... Sem acreditar com seus dedos trêmulos ─ não mais por conta do frio e sim do nervosismo, ─ o albino envia mensagens, logo após decide ligar para o celular de Touya que por sinal, não o atendera quando havia precisado há minutos atrás;

Segurando o celular fortemente o suficiente para os nós de seus dedos ficarem brancos, o mesmo escuta o som do toque de celular de seu “amado”, logo o ouvindo atentamente.

─ Ah, é Tomura, vou atendê-lo, mas de acordo com o plano nada de o atacar, entendeu? Deixe-o fora disso! Prometo que irei embora com ele, apenas o deixe!

Mordendo a língua violentamente o albino sente o gosto de sangue nos lábios, uma forte vontade de chorar parada em sua garganta, sentia-se traído, magoado, largado... Esperava aquilo de qualquer um, menos de Dabi, que jurara em protegê-lo e ajudá-lo;
Aquilo era ajudá-lo? Onde estava escrito que o ajudar era ser cúmplice do assassino de sua liga e trair seu suposto tão amado “albino”?!

...