entre a razão

capítulo 31

oi amores, tia Bella voltou.

Votem e comentem.

······ceci······

Estou sentada no restaurante a cinco minutos, com suco na minha frente e vendo se Nicolas me mandou alguma mensagem. Hoje é sexta e eu e Eliza marcamos de sair, apenas nós duas.

— Olá querida, desculpe o meu atraso. – Eliza toca meu ombro e eu me levanto para cumprimenta-la.

— Tudo bem, cheguei a pouco tempo. – me sento novamente e Elisa faz o mesmo.

— Estou feliz que possamos sair, e mais feliz ainda por você e Nicolas terem se resolvido. Não sabe o quanto gosto de como vocês ficam juntos.

— Estou feliz em ver você, e em ter me resolvido com o Nick. – eu devo estar mais vermelha que um morango. — Mas acho que juntos não é a palavra certa.

— Quem quer enganar, querida? Vocês se conhecem a pouco tempo, e mesmo assim é notável a paixão e admiração entre vocês. Nicolas está mais feliz, de dez palavras que ele fala comigo, uma é o seu nome e as outras nove são elogios a você. – acho que estou sorrindo igual o coringa.

— É complicado, ambos passamos por muita coisa, acho que devemos ir devagar.

— Claro, estarei pronta para lhe chamar de nora quando estiver pronta. – ela sorri e da duas batidinhas na minha mão. — Agora vamos beber.

Eliza atrai a atenção do garçom que pergunta o que queremos e ela rapidamente pede um vinho já que concordamos que vamos esperar mais um pouco para comer. Estamos em um restaurante bem moderno, no centro de NY, com uma iluminação neon e decoração despojada.

— Como está na faculdade? Nicolas me falou que também faz engenharia civil, sempre gostou da engenharia?  – ela pergunta enquanto o garçom nos serve o vinho.

— Está tudo indo bem. Cresci tendo muito contato por causa dos meus pais, aprendi a amar a profissão desde criança. E é uma maneira de me manter mais perto deles.

Eliza sorri e segura minha mão, acariciando a mesma.

— É lindo a forma como você fala deles. Com orgulho. Eu sempre fiz tudo que podia para Nicolas e Jolie terem uma família normal, queria que eles tivessem orgulho. Mas não dependia só da minha parte. - vejo uma lágrima escorrer pelo seu rosto e me levanto dando a volta na mesa e me sentando na cadeira ao seu lado.

— Eliza, eu sinto muito por tudo que passou. Mas Nicolas tem muito orgulho da mãe que tem, e sei que Jolie também teria. – a abraço e enxugo seu rosto.

— Nicolas contou para você? Sobre Jolie?

— Ele me contou, eu não queria me intrometer.

— Querida, eu já considero você da família. Eu fico feliz que o Nicolas esteja conseguindo falar o que o machuca. Ele não é de falar sobre o que passamos, e eu sei que ele sente falta da irmã. Ele passou por muita coisa, e se fechou por muito tempo. Eu realmente espero que vocês sejam felizes, porque eu sei o quanto você faz bem para ele. – ela acaricia o meu rosto e me dá um sorriso reconfortante. — Mas não viemos aqui para falar sobre aquele garoto marrento.

Dou uma gargalhada e me levanto, voltando para o outro lado da mesa.

Nós conversamos, bebemos, comemos e demos boas gargalhadas. Eliza é uma ótima companhia, ela me lembra a minha mãe. E pensar que ela já passou por tanta coisa ruim, e não deixou isso a afetar.  Acho que estou um pouco alterada.

— Eu chamei os meninos, nós bebemos e você está de carro. Nicolas vai vim com o Rob e levar você.

— Tudo bem. – Eliza pede a conta e faz questão de pagar, ficamos sentadas conversando e esperando os dois seres humanos.

Eliza sorri para alguém atrás de mim, e pelo brilho em seus olhos nem preciso me virar para saber quem é.

— Embebedando a Cecilia, mãe? - vejo ela revirar os olhos e se levantar apoiando sua mão no braço de Rob.

— Não estamos bêbadas, apenas temos responsabilidades para não dirigir. - Nicolas solta uma risadinha e coloca suas mãos em meus ombros. Sinto uma onde de eletricidade passar pelo meu corpo e apoio meu rosto em sua mão.

— Está levando minha mãe para o mal caminho? - ele sussurra no meu ouvido depois de se curvar um pouco.

— Não fizemos nada de errado. – me levanto e me viro para ele, que está sorrindo. Me aproximo e deixo um selinho demorado em seus lábios.

— Cecilia, nós já vamos. Eu amei passar esse tempo com você, e me distrair dos preparativos do casamento. Que aliás você vai. – ela se aproxima e me abraça. — Eu nunca vou substituir sua mãe, mas saiba que você sempre terá um colo e uma pessoa para onde ir. Mesmo que vocês dois briguem, você também é da família. – ela sussurra  e passa sua mão em meu rosto. Essas palavras me trazem um conforto que a muito tempo não sentia.

Caminhamos para fora do restaurante e nos despedimos, vejo ela e Rob irem para o carro e sinto Nicolas apoiar seu queixo na minha cabeça, enquanto me abraça por trás.

— Não deveria me trocar pela minha mãe.

— Ela é uma boa companhia, e não me irrita como você.

— Você me ofende as vezes.

Ele me vira e segura minhas mãos.

— Quero levar você a um lugar.

— Agora? - pergunto com certa curiosidade.

— Sim, agora. - ele solta uma mão e a estende para que eu coloque a chave do meu carro.

Começamos a andar na direção do meu carro enquanto eu conto um pouco do jantar para ele. Enquanto eu ando, posso ver ele sorrindo e olhando para mim algumas vezes.

  Chegamos no meu carro e ele abre a porta do passageiro para que eu entre. Rouba um beijo e da a volta no carro.

— Vai me contar para onde vamos? – pergunto quando ele entra no carro.

— Não seria tão legal quanto deixar você curiosa.

····························································

Tava com saudade de postar.

O próximo capítulo >>>>>>>

Beijos tia Bella.