Capítulo 1

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(Sem revisão!)

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***Agustín***

O hospital estava um tremendo caos, corríamos contra o tempo para levar os pacientes a cidade mais próxima, antes que a tempestade piorasse. Por sorte conseguimos. Os médicos estavam sendo liberados aos poucos, a cidade entrou em alerta para furacão e tudo teve que ser fechado rapidamente.

Quando Carolina me ligou pensei que algo de muito ruim havia acontecido, mas ela apenas estava com medo, meio sem noção ela me ligar pra dizer que está com medo quando estou tentando salvar várias vidas ao mesmo tempo. A energia do hospital foi cortada, e o motivo foi que o galho de árvore acabou por cortar os fios no telhado, água e energia não dá muito certo e sabemos bem disso. Uma hora foi dada, para que todos pegassem seus pertencentes e evacuassem o hospital para não correr nenhum risco a saúde dos médicos.

Do lado de fora o vento estava insuportável, quase não consegui chegar ao carro. Quando me aproximo do mesmo vejo uma voz feminina me chamando...

xXx- Agustín... - me viro e vejo a doutora Eiza vindo até mim com seu jaleco ainda no corpo e praticamente a levando embora por causa do vento forte.

A- sim?

E- o chefe pediu para dizer que estaremos em suspensão até última ordem. - falou com certa dificuldade por causa do vento e da chuva que começava a cair.

A- tudo bem, obrigada por avisar. Tome cuidado no caminho para casa.

E- você também. - ela sorriu e deu meia volta, voltando para o hospital, entrei em meu carro e segui para casa ao encontro de Carolina, que se bem conheço, deve estar apavorada.

O engarrafamento estava grande, já estava a 3hrs na mesma avenida e quase sem andar, por sorte consegui chegar a uma rua com atalho e desenrolei pra chegar até em casa.

Estaciono o carro e vejo que a casa está escura, provavelmente houve um apagão, assim que entro em casa a porta está destrancada e uma corrente de vento muito forte toma meu corpo me impulsionando para trás, por sorte eu me segurei e não caí. Olhei ao redor e vi o caos que a casa estava, cacos de vidro espalhados pelo chão, levantei a visão e vi que no lugar onde ficava a porta de vidro que dava pra o quintal agora estava uma caixa d'água, tampando um pouco do ar que por alí insistia em passar. Olho para o sofá torto no meio da sala e vejo dois pequenos pés brancos por trás do sofá, ando até lá fechando a porta atrás de mim, a visão que atingiu minha mente em seguida não foi das melhores.

Um homem sem camisa, estava sentado no chão encostado na parte de trás do sofá, com a cabeça de Carolina em seu colo, ele chamava por seu nome e ela não atendia, minha testa franziu automaticamente e a única coisa que veio em minha mente foi.

A- que porra é essa?

Larguei minha bolsa no chão e fui até Carolina.

A- o que você fez com ela? - falei puxando Carolina para mim, percebi o homem machucado, mas não me importei.

xXx- não fiz nada com ela. Ela foi atender uma ligação e a caixa d'água trazida pelo forte vento bateu na porta de vidro e arremessou ela longe. Fiz de tudo para ajudá-la.

Por isso ela não me atendeu.

A- Carolina, me responda, Carolina... Abra os olhos. - observei seu rosto pálido com pequenos cortes, seus braços finos estavam ensanguentados e da sua testa um fio grosso de sangue escorria. - vou levá-la para cima, não saia daqui.

xXx- nem se eu quisesse. - falou apontando para sua barriga um um ferro atravessado do lado direito, abaixei a visão e logo vi uma torção em seu tornozelo.

DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO! ( CONTINUAÇÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora