Agustín
Acordei no meio da noite ouvindo sussurros ao meu lado, ainda no escuro abri os olhos e vi Carolina se remexendo ao meu lado. Me sentei na cama e liguei o abajur, Carolina se remexia pra lá e pra cá e o suor escorria por seu corpo.
- Carolina, acorda!! - Toquei em seu sua perna mas nada dela acordar - acorda Carolina, está tendo um pesadelo. - Continuei a tocando até que ela deu um pulo na cama e se sentou me olhando assustada e com lágrimas nos olhos. Sua boca está a entre aberta tentando puxar o ar que obviamente lhe faltava. - O que houve?? - perguntei me esticando para toca-lá mas ela recuou.
- Não toca em mim. - gritou forte e recuei me assustando um pouco pelo seu tom, ela se levantou e saiu do quarto correndo.
Fui atrás dela e a vi entrando no banheiro do corredor e trancando a porta, Ruggero havia saído do quarto e estava na porta com a expressão confusa.
- O que houve?? - Ruggero perguntou vendo toda a situação.
- Eu não sei, ela teve um pesadelo e saiu do quarto dizendo para eu não toca-lá.
- O que você fez com ela?
- Eu não fiz nada com ela Ruggero, já expliquei o que aconteceu. - Revirei os olhos- CAROLINA! ABRE A PORTA AGORA! - apenas ouvimos um fungado do outro lado da porta e nada mais.
- O que será que deu nela?
- Não tenho ideia, você tem outra chave reserva?
- Tenho, só tenho que procurar.
- Então ande logo, o que tá esperando?
- Ignorante. - ele saiu e foi a procura da chave enquanto eu continuava insistindo para que ela abrisse a porta.
Depois de uns 15 minutos de espera Ruggero ainda não havia achado a porra da chave, eu já estava sentado encostado na porta do banheiro pensando se tinha feito algo com ela. A porta do banheiro se abriu e eu quase caí para trás se não tivesse me amparado com os cotovelos, Carolina passou por mim indo em direção ao quarto.
- Que porra deu em você? - Falei me levantando e a seguindo. Ela nada respondeu, apenas foi em direção a mala, tirou de lá um casaco o vestindo e fechou sua mala. - ME RESPONDE cARALHO - gritei e ela parou onde estava de costas para mim.
- Esteve com ela? - me perguntou com a voz chorosa.
- Do que está falando Carolina?
- ESTEVE COM A TINA AGUSTÍN? - ela gritou se virando. Minha garganta se fechou ao ver seus olhos vermelhos lacrimejando.
- E-eu...
- Apenas... me responda... - suspirou me encarando
- Não, eu não estive com ela. - e como em um estalo minha mente e meu coração me condenou.
- Eu não acredito em você. - falou e passou por mim arrastando sua mala.
- Onde você pensa que vai? - corri atrás dela e a puxei pelo braço quando ela já estava na sala, ruggero que estava sentado no sofá se levantou e nos olhou.
- Para casa da Karol, não quero mais ficar ao seu lado.
- Não, você não vai. - Eu disse a puxando contra mim ainda apertando seu braço.
- Você não vai me impedir. - ela disse - está me machucando Agustín, me largue.
- EU JÁ DISSE QUE VOCÊ NÃO VAI PORRA. VOCÊ É MINHA.
- Sim, eu sou sua, mas você não tem controle sobre mim.
- Mas é claro que tenho, tudo que é meu eu tenho controle.
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DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO! ( CONTINUAÇÃO)
RomanceVocês sabem o que a palavra "dominante" significa? Significa algo ou alguém que detém o poder, a autoridade, que tem preponderância. Mas e quando a palavra "submissão" ? É o até ou ação de se submeter a algo ou a alguém; deixar dominar passivamente...