Vocês sabem o que a palavra "dominante" significa? Significa algo ou alguém que detém o poder, a autoridade, que tem preponderância.
Mas e quando a palavra "submissão" ? É o até ou ação de se submeter a algo ou a alguém; deixar dominar passivamente...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordei em um sobressalto ouvindo estrondo na parte debaixo da casa, o lugar ao meu lado na cama estava vazio e o relógio marcava 3:15 da madrugada. Me levantei ajeitando a blusa do Agus no meu corpo e saí do quarto indo em direção as escadas, quando chego vejo Poliana parada no canto da mesma.
- Poliana... O que houve? Que barulho foi esse?
- E-eu não sei, mas eles estão lá embaixo e parece que coisa boa não está acontecendo.
- Todos eles estão lá ?
- Sim. - desci as escadas em passos leves ouvindo Poliana me chamar, ela logo me seguiu.
Chegamos na porta do escritório e ouvimos uma gritaria, a voz de Agus se sobressaia sobre todas as outras.
- Será que dá pra vocês pararem com essa merda? - tudo ficou em silêncio- O culpado é você, que ideia maluca foi essa de se casar? E a empresa? Como vai ficar ?
- Você tomará conta dela, assumirá meu lugar. - ouvi a voz do seu pai.
- Escute bem, eu NUNCA irei assumir seu lugar, eu sou médico e não vou abandonar minha profissão por um luxo seu. Eu já fiz muito por essa família. - Agus bravejou.
- Você fala como se ter se casado com Carolina tivesse sido a pior coisa do mundo e... - Leon falou e Agustín o cortou
- E foi, por culpa dela que perdi a Tina, eu fiz sacrifícios para estarmos onde estamos hoje e não vou assumir seu lugar pai.
- Não temos outra opção Agustín, o Enzo está ocupado tomando conta das outras empresas só nos resta você. Essa é minha decisão final e nada a mudará. Agora saiam e vão com suas esposas. - a porta foi aberta e todos nos viram.
Enzo foi até Poliana e a abraçou.
- Vamos dormir querida, ande. - lhe deu um beijo e a guiou de volta ao andar de cima.
Eu estava com os braços cruzados abaixo do peito e sentia os olhares queimando sobre mim, até que ouvi uma voz.
- Aah que decepção cunhadinha, achei que iria ter o prazer de sentir seu perfume em minha camisa. - Leon falou se aproximando de mim e sorrindo. Agus falava algo com seu pai.
- Não fale isso, sabe que Agus não gosta.
- Tô pouco me fudendo pra ele, ele não valoriza você, mas eu sim.- sorriu cínico e passou um braço ao redor das minhas costas, tentei me esquivar de seu toque mas foi falho, pois Agustín já estava o puxando contra a parede e dando um soco em seu rosto.
- Não! AGUSTÍN! PARA! - gritei e corri ficando no meio deles, por eu ser pequena não adiantava de nada, ele estava passando por cima de mim. - Já chegaa. - falei.
- Deixa ele Kope, não sei o porquê dele sentir raiva quando estou perto de você, segundo ele, ele nem sente nada por você. - Leon falou se afastando de Agus e limpando a boca de sangue.
