I wanted to look polite.

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Amei bastante vcs interagindo no primeiro cap, ent postei esse bem rápidinho (mesmo q a maioria era dizendo q iam me matar 😭)

E como a Autora ama muito meus leitores, deixei uma surpresinha no final 😼

Boa leitura Cornos!!!

Millie Point Of View 

Quando eu terminei de conversar com Mary, eu pensei em ir embora, mas a vontade avassaladora de ver como estava o nosso quarto, me comoveu. Eu precisava ver como estava o quartinho onde aconteceram tantas coisas, e era impossível de uma mulher curiosa igual a mim, não ir atrás de algo que foi sempre o meu ponto fraco. 

Respirei fundo e entrei pela porta de madeira, vendo a cama limpa com os lençóis brancos, a mesinha de cabeceira, o baú de roupas enorme, o lustre, a sacada... O céus, como é possível ver isso sem lembrar dos seus beijos, do seu braço frio que me confortava mais que qualquer um. Sempre foi ele, ele que me tirou da escuridão e conseguiu me deixar forte para superar os meus traumas. Agora... Nem sei o que eu sou. 

— Olá? — uma voz masculina apareceu atrás de mim, e eu me afasto por puro trauma mesmo.  

— Oi — sorrio de leve para o senhor de terno e cabelos loiros, barrigudinho, e uma cara amigável. 

Mary me contava as notícias por cartas, e eu soube que Robert avia ido embora faz alguns anos, logo após o amigo de infância dela apareceu. Pelo que entendi, eles já foram meio que amantes na época do casamento, porém ele foi embora quando Mary disse estar com a consciência pesada. 

— Eu me chamo Vincent — estendeu a mão animado, e eu apertei — Me desculpe intrometer, mas soube que você se separou do homem que ama. 

— Sim... — assenti desconfiada, e o homem suspira derrotado. 

— Me desculpe, eu sou muito melhor conversando com crianças, fui palhaço de um circo a 39 anos... — diz e eu fico parada enquanto ele explicava — Me desculpe de novo, eu s-só odeio ver pessoas tristes. Sou vampiro e sinto as emoções das pessoas... 

— Olha, eu preciso ir — digo me afastando, e novamente o tal Vincent me chama. 

— Não, por favor. Deixe-me tentar dizer uma só coisa — chama a minha atenção novamente, e eu paro de andar — Eu sei como se sente, já passei por isso também, fiquei anos sem encontrar a mulher que amo desde meus dezoito anos…

— Isso é diferente, nunca vamos poder ficar mais juntos — digo e ameaço sair do quarto, porém ele segura no meus braço devagar. 

— Eu também achei isso, eu também acreditei em nunca vê-la. Mas... aqui estou, se tivesse vindo antes, eu não a deixaria sofrer nas mãos do Robert — diz, e realmente. 

— Obrigada, mas eu preciso mesmo ir — digo, e eu ouço o relógio da meio-dia tocar — Merda! 

Saio do castelo as pressas, passando por milhares corredores até conseguir sair daquele labirinto, entrando em meu carro rapidamente. Coloquei o meu pé no acelerador com força, fazendo o automóvel acelerar pela estrada. Passei pela vila até conseguir sair do inferno, chegando no inferno pior que todos.

Respirei fundo ao ver os carros na frente de casa, fazendo com que eu estacionasse na garagem e entrasse igual a um foguete. Entrei direto na cozinha, vendo as primas fofoqueiras de Hunter, a família dele é tão insuportável, é um pior que outro. 

— Oi, Millie — a loiro de cabelos ondulados sorriu, e eu suspiro já imaginando o odio que vou passar — Eu espero que não se importe, minhas filhas pegaram as suas maquiagens para brincar. 

 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐄 𝟐 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora